Nuno Espírito Santo

riskolas

Bancada lateral
16 Maio 2012
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É-me muito difícil ser racional nesta escolha.

Aquando do voo para Munster, dias antes de ganharmos a orelhuda em Gelsenkirchen, o Nuno foi um anormal comigo e desde então que não gosto nada dele. Por isso, esta escolha para treinador mexe muito negativamente comigo.
Por outro lado, estou a marimbar-me para as relações pessoais que tenho ou não com elementos do clube. Só quero é ganhar! E prefiro ganhar com o Nuno do que perder com Mourinho ou Pep!

Dito isto, ó anormal perdoo-te se o FC Porto for campeão! :)
 

lpmacedo

Tribuna Presidencial
15 Julho 2013
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miguel disse:
NES -> Os já chamados «três c’s»: compromisso, cooperação e comunicação.
Quero que esses 3 Cs sejam sinónimo de Campeão,  Campeão,  Campeão.  Mas para começar não está mau.
 

Chiperfield

Arquibancada
5 Abril 2012
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Lisboa
Tirando AVB e possivelmente JJ, eu preferia o Leonardo Jardim, mas a escolha de NES não me choca, ainda por cima é um homem da casa.
 

KomodoDragonFCP

Tribuna
3 Agosto 2013
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ElGoldur disse:
(Vou utilizar o "Tu" em vez do "Voce" e espero que isto nao seja um "problema")

Imagino que tenhas citado o meu comentário por ser um dos comentários mais recentes. Eu, em momento algum , emiti a opinião que preferiria o MS ao NES.
Não personalizes, citei o teu comentário mas sei que não referiste o Marco Silva.
Mas todos sabemos que o Marco Silva é o menino bonito dos treinadores em Portugal inclusive no universo portista, mas se formos analíticos o suficiente chegamos á conclusão que não é assim um treinador com provas dadas por ali além ou que se destinga tanto dos demais, entre os quais Nuno Espírito Santo.
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
Boa sorte e terás o meu apoio enquanto o mereceres.. espero que seja durante 2 anos..
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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“O FC PORTO É A MINHA SINA”

Em 2008, Nuno Espírito Santo já se assumia como uma referência do balneário e dizia que os jogadores sabiam ouvi-lo

Por Alberto Barbosa

Na entrevista à edição de setembro de 2008 da revista “Dragões”, que Jorge Nuno Pinto da Costa lembrou para introduzir e fundamentar em parte a contratação do novo treinador, Nuno Espírito Santo já assumia uma “paixão enorme pelo clube” e se revia na “filosofia ambiciosa” do FC Porto.

No trabalho publicado há pouco menos de oito anos nas páginas da revista oficial do FC Porto, o qual agora recuperamos, o então guarda-redes reconhecia ser uma referência no balneário, alguém que os jogadores apreciavam e sabiam ouvir, e entendia que ser campeão no Dragão, mais do que uma obrigação, “é uma competência” reconhecida ao clube. E, então como agora, falava de pilares, feitos de pessoas e não de cimento.

A entrevista, ou parte dela, realizada já com a época do tetracampeonato em curso, aqui fica:

É uma espécie de sina, um destino traçado a que não pretende fugir. Por duas vezes saiu e por outras tantas voltou. Agora, só se imagina a deixar o Dragão em final de carreira, dominado pela mesma felicidade que confessou na manhã do segundo regresso.

Amadurecido pela experiência, Nuno assume-se como uma referência de balneário, alguém que os outros apreciam, sabem ouvir e para quem correm na celebração de um golo. Diz-se, por isso, um jogador especial, invulgar como o relacionamento que mantém com os concorrentes de posição, ligados por uma amizade inabalável até diante das escolhas do treinador.

(…)
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
4
No primeiro dia de trabalho da época passada, que assinalou o seu segundo regresso ao FC Porto, assumiu-se como o jogador mais feliz do plantel. Um ano depois, o sentimento é o mesmo?
A felicidade que me dominou na altura é a mesma que sinto hoje. Sem a pretensão de fazer futurologia, arrisco que o sentimento será o mesmo no dia em que tiver de deixar o FC Porto. A minha satisfação por estar aqui é imensa e creio que se nota a cada treino, a cada dia de trabalho.

A que fica a dever-se esse estado de espírito?
Tenho uma paixão enorme pelo clube e reconheço-me na sua filosofia ambiciosa. O FC Porto está sempre pronto para ganhar mais qualquer coisa e, como é fácil de perceber, foi com agrado que recebi a notícia de que o clube pretendia renovar o contrato comigo.

A renovação, aos 34 anos [hoje tem 42 anos], significa que terminará a carreira no FC Porto?
Quase de certeza. Dificilmente sairei do FC Porto, que é uma espécie de destino traçado na minha vida. Fui júnior do FC Porto, saí, regressei na época de 2002/03, voltei a sair e regressei no ano passado [2007/08]. Desta vez, só saio para terminar a carreira [o que aconteceu no final da época de 2009/10].

Apesar da sua utilização intermitente, será sempre associado à vitória na Taça Intercontinental. Foi esse o momento mais alto que viveu enquanto jogador?
A minha carreira tem sido recheada de momentos muito interessantes. Já conquistei muitos títulos, como a Taça UEFA, a UEFA Champions League, a Taça Intercontinental, campeonatos nacionais, a Taça de Portugal, Supertaças, e todos eles me deram imenso prazer. A Liga da época passada [2007/08], por exemplo, deu-nos um gozo imenso, porque fomos manifestamente superiores. Não consigo, no entanto, demarcar um momento dos restantes. Não é fácil.

Mas o de Yokohama foi especialmente intenso…
É verdade. Fomos tão superiores ao Once Caldas que já ninguém esperava aquele desenlace. Tivemos bolas na trave, golos quase feitos, outros mal anulados… Foi um domínio esmagador. Até o contratempo do Vítor Baía foi totalmente inesperado. Entrei já com o prolongamento a decorrer, quase sem tempo para me preparar e, logo a seguir, vieram os penalties. A intensidade foi tremenda. Era um título que estava em disputa, a segunda Taça Intercontinental do FC Porto.

O Nuno é um jogador especial num balneário especial?
Creio que sim. A experiência e a idade permitem-me aproximar dessa condição, fazem de mim um jogador maduro. Mas, como é óbvio, não fui sempre assim. Tento ser um bom companheiro e amigo, disponível para ajudar. É fundamental que haja referências num balneário, onde têm de haver pilares, suportes e até alguns abrigos psicológicos.
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
4
É frequente vê-lo intervir desde o banco, incentivando e aconselhando, ou até assistir à correria do autor de um golo na sua direcção, para o abraçar. Essa é também uma competência das referências de balneário?
Dentro de alguns limites, como é óbvio, porque o papel inatacável do treinador [à altura, Jesualdo Ferreira] tem uma preponderância muito maior. Dentro ou fora do campo, tenho sempre a preocupação de procurar transmitir aquilo que, no momento, sinto que é mais importante para a equipa e para o jogador. O objectivo, obviamente, é vencer.

Disse, recentemente, que os guarda-redes do FC Porto formam uma pequena família dentro da família que é a equipa, mas a verdade é que o Helton não tem muito por hábito partilhar a baliza consigo…
Tenho uma relação verdadeiramente espetacular com o Helton ao ponto de lhe perdoar esse egoísmo. A empatia que temos com o Ventura é igualmente fantástica. Damo-nos os três muito bem e não é pelo facto de o Helton ser titular que eu alguma vez serei antipático ou deixarei de ser solidário com ele. As questões profissionais e pessoais não colidem. Gosto muito do Helton, gosto muito do Ventura. Com o Will [Coort], formamos uma família dentro do grupo. Quem nos acompanha no dia-a-dia sabe que é verdade. Chegámos à conclusão, os quatro, que devemos ser solidários e não podemos isolar-nos. Por isso, trabalhamos com alegria, revelando a cada instante a nossa força interior.

(…)

Ser campeão no FC Porto é uma obrigação?
Obrigação não é o termo. Ser campeão no FC Porto é dar continuidade lógica a todo o trabalho estrutural do clube. E a estrutura são pessoas, não são pilares de cimento. Ser campeão aqui é uma competência que nos é reconhecida e, como tal, frequentemente exigida, porque aqui nada nos falta, temos de estar sempre a roçar o máximo das nossas capacidades.

Atingir a fase a eliminar da UEFA Champions League passou a ser um objectivo curto?
É uma competição muito difícil. Na época passada tivemos um momento de infortúnio, porque tínhamos condições para irmos um pouco mais além. Passar a fase de grupos é algo que já conseguimos com frequência, mas temos que ser capazes de dar mais um passo, de irmos mais além. Por outro lado, também temos a consciência de que é uma prova de grande exigência. Nesta competição participam apenas os melhores e nela paga-se caro o mais pequeno erro. Pode ser que este ano voltemos a mostrar à Europa que podemos fazer mais alguma coisa, mas isso vai depender muito dos pontos que conseguirmos somar fora de casa, porque no Dragão continuamos muito fortes.

(…)

Entrevista publicada na edição de setembro de 2008 da “Dragões”, a revista oficial do FC Porto
 

Nirvanes

Tribuna Presidencial
23 Julho 2015
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Dexter90 disse:
não é portista esse. É do Barreirense aka Benfica
KomodoDragonFCP disse:
O portismo avermelhado á Pacheco Pereira não conta.
Ele sempre se disse Portista que eu tenha visto, não precisava de o ter feito se não era.

Lá porque não gostam de alguém não quer dizer que não possa ser do mesmo clube que vocês são.

Também se diz que o NES não era portista por isso.
 

costa1980

Superior
11 Abril 2016
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Boa Sorte Nuno!
Devolve-nos a mística e as vitórias.
E principalmente que tenham receio de nós.
Amedrontados pela nossa força, garra e empenho em campo!
 

killermartins

Tribuna Presidencial
23 Abril 2012
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Disse que me iria pronúnciar quando fosse oficial e quando houvesse ideias do plantel.

Mantenho o que disse, mas uma breve análise ao NES, ao contrário de muita gente, eu vejo algum potencial e ideias no seu jogo, sim é verde, mas se não estou em erro, tirou o curso no UK e terá tido algo aproximado aos ensinamentos do AVB, não são comparáveis, um via futebol sentado e o outro viveu dentro dele.. Em termos tácticos espero um 4-3-3 com domínio do jogo, ou seja, posse e aproveitamento da troca curta de passes e progressão, gosto meu.. Sempre com um sistema alternativo de carne no assador com 2 pontas..

Depois, ele trabalhou com o Jesualdo, foi treinado por bons treinadores, exemplos não lhe faltam, basta saber se sabe selecionar o bom do mau que vivenciou..

Mas o principal para mim será o papel do JM, eu quero o Óliver e com esta dupla, não me digam que não o convencem, ele esteve num campeonato onde pode pescar muito talento e está ladeado do agente do Mundo, resta saber o que isso dará..
 

Philipp

Tribuna Presidencial
25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
Onde tirou o curso não é o mais importante. Nos cursos de treinadores geralmente os piores são aqueles que tiram as melhores notas.

O que interessa é a filosofia e as ideias que um treinador tem do que deve ser o futebol. A partir dessas ideias pode evoluir, desenvolver e aprimorar mas geralmente se as ideias não forem boas não existe nada a fazer.

O exemplo do SC é paradigmático. Alguém duvida que ele está ciente do que está a fazer? Claro que não. Ele acredita mesmo naquilo que faz e como acredita naquilo acha-se um treinador de qualidade e nunca sairá daquilo.
 

Dexter90

Tribuna
2 Abril 2015
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Lisboa