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NUNO: CUMPRIMOS COM A NOSSA OBRIGAÇÃO
Treinador sublinhou a justiça da vitória sobre o Gafanha e felicitou a equipa pela seriedade com que encarou o jogo
No final do jogo em que o FC Porto bateu o Gafanha (3-0), no Municipal de Aveiro, e que lhe permitiu apurar-se para a próxima eliminatória da Taça de Portugal, Nuno Espírito Santo era um treinador satisfeito com o resultado, que considerou justo mas escasso, com a exibição e com a seriedade, o profissionalismo e o empenho que os jogadores colocaram em campo. O técnico portista deu ainda os parabéns ao adversário pela forma como se apresentou e lutou por cada bola neste encontro.
Um jogo armadilha
Cumprimos com a nossa obrigação e o nosso objetivo, e fizemo-lo de uma forma contundente. Foi importante a seriedade e o profissionalismo com que os jogadores encararam o desafio. Desde o primeiro momento que os eles sabiam que este era um jogo armadilha, em que havia pouco a ganhar e muito a perder; não quiseram correr esse risco e cumpriram o seu dever. Sabíamos que era importante jogar de uma forma intensa, equilibrada e no meio-campo defensivo do adversário. Os golos foram aparecendo naturalmente e diria que tivemos oportunidades excelentes para fazermos mais.
Vitória justa e contundente
Creio que a vitória é totalmente justa e contundente, dentro do que procurámos. Parabéns ao Gafanha, porque foi uma equipa que enquanto pôde, complicou e tem muito mérito na forma como joga e luta a cada momento.
Oportunidades de crescimento
Todos os jogos são importantes, são oportunidades de crescimento, tal como os treinos o são. São dois jogos sem sofrer golos, o equilíbrio defensivo é importante, assim como marcar sete golos é importante. Tudo é mais fácil quando as ideias que pretendemos são postas em prática de forma eficaz.
Mudanças no onze
Considerámos as várias opções que tínhamos e entendemos que esta era a melhor atendendo a vários fatores. Um deles tem a ver com o facto de termos jogado pela última vez no dia 1 de outubro, frente ao Nacional, pelo que era importante os jogadores jogarem juntos e consolidar o crescimento que queremos para a equipa objetivo também foi conseguido. Devo dizer que não há um onze base, há uma equipa que joga e representa o FC Porto. Sou um treinador feliz, porque todos os jogadores estão disponíveis e são opção, trabalham de forma muito empenhada no seu dia-a-dia e considerámos que era a melhor equipa a apresentar.
As soluções do plantel
Temos excelentes opções. Os 26 jogadores que temos são todos importantes e a intensidade e a competitividade que têm internamente é fundamental não só para o crescimento da equipa como individual. O Depoitre marcou e é importante, porque é um jogador que nos pode dar muitas coisas. O André Silva também já marcou, tal como o Jota; todos têm sido importantes, mas ainda falta muito caminho para percorrer para atingirmos o nível que pretendemos.
A Champions
Agora é o momento de pensar no Club Brugge. Sabemos da importância do jogo e voltaremos a apresentar a equipa que considerarmos melhor e com todas as opções possíveis. Queremos continuar o nosso crescimento e estamos preparados para encarar o jogo.