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Ca'pu** de estouro do Carlos Tê n'O JOGO....
Não só faz letras, fantásticas, para músicas como escreve sem nenhum pudor sobre o que quer falar!
"Opinião: A perplexidade de não ter sido um grunho do norte a lançar a primeira tocha" - Carlos Tê
"Estava escrito nos editorais que aos broncos nortenhos estava destinada a autoria do primeiro acto trágico do futebol português.
Os ingleses chamam-lhe "bias". Significa influenciar o modo de contar uma história, distorcê-la para favorecer um ponto de vista ou reforçar um preconceito. "Bias" é parente do viés português, que quer dizer esguelha, soslaio, enviesar, mas o verbo manipular é o que mais se aproxima do tal "bias", embora sem a mesma leveza. Vem isto a propósito da morte do adepto do Sporting nas imediações do Estádio da Luz. Durante anos, desde que há Imprensa livre e sobretudo desde que há televisão privada, a opinião pública foi sendo preparada para a eventualidade de a primeira morte entre adeptos acontecer às mãos dum adepto do Porto. Cada escaramuça, cada distúrbio numa estação de serviço da A1 continha em si o eco premonitório da tragédia, ao passo que os mesmos factos a sul eram objecto de tratamento menos histérico. Nos anos noventa havia quem jurasse em Lisboa que Pinto da Costa se movimentava escoltado por capangas de Kalashnikov, e que a polícia fechava os olhos por medo. A ideia duma violência cega, exclusiva do Porto, enquanto a de outros se situava no limite do desmando tolerável, encontrou terreno fértil e ascendeu ao tabuleiro do mito urbano. Como se trezentos quilómetros bastassem para criar o abominável grunho do norte e o inócuo grunho do sul, mais concretamente da Segunda Circular. Ou como se o grunho do futebol não fosse uma categoria sociológica universal, de Buenos Aires a Moscovo, mas uma bizarria indígena que medra a norte do sistema Montejunto-Estrela, como um cardo bravio. Estava escrito nos editorais que aos broncos nortenhos estava destinada a autoria do primeiro acto trágico do futebol português. Mas, por ironia macabra, ele aconteceu numa final de Taça entre Benfica e Sporting. Lisboa indignou-se, desdobrou-se em condenações e votos de pedagogia, mas, lá no fundo, essa Lisboa remoeu a perplexidade de não ter sido um grunho do norte a lançar a primeira tocha. Recentemente, quando um árbitro foi agredido sem dó num jogo do Canelas, a cena passou em "loop" na televisão até à náusea - por certo com fins profiláticos. Ou talvez não se tratasse de profilaxia, nem de defesa da arbitragem, nem de responsabilização dos clubes, mas de cupidez noticiosa pela ligação do agressor a uma claque do Porto. Agora, perante a morte deste adepto, o país jornalístico, ciente do peso da sua clientela maioritária, exibe uma espécie de embaraço etnocêntrico e remete-se a uma contenção responsável. Estivesse um grunho do Porto sob suspeita num caso semelhante e quase aposto que circulariam já imagens provenientes de misteriosas fugas na investigação policial. Lembrei-me daquela senhora de Oeiras num qualquer telejornal, quando os jovens finalistas causaram estragos em Torremolinos. Dizia ela, com a distinção de que só as damas da Linha são capazes, que tinha falado com o filho ao telefone, tendo ele garantido que tudo aquilo era obra dum pequeno grupo do norte. E por causa desses pecadores pagavam os justos do sul. Ah, o norte, esse grosseirão sem emenda."
Não só faz letras, fantásticas, para músicas como escreve sem nenhum pudor sobre o que quer falar!
"Opinião: A perplexidade de não ter sido um grunho do norte a lançar a primeira tocha" - Carlos Tê
"Estava escrito nos editorais que aos broncos nortenhos estava destinada a autoria do primeiro acto trágico do futebol português.
Os ingleses chamam-lhe "bias". Significa influenciar o modo de contar uma história, distorcê-la para favorecer um ponto de vista ou reforçar um preconceito. "Bias" é parente do viés português, que quer dizer esguelha, soslaio, enviesar, mas o verbo manipular é o que mais se aproxima do tal "bias", embora sem a mesma leveza. Vem isto a propósito da morte do adepto do Sporting nas imediações do Estádio da Luz. Durante anos, desde que há Imprensa livre e sobretudo desde que há televisão privada, a opinião pública foi sendo preparada para a eventualidade de a primeira morte entre adeptos acontecer às mãos dum adepto do Porto. Cada escaramuça, cada distúrbio numa estação de serviço da A1 continha em si o eco premonitório da tragédia, ao passo que os mesmos factos a sul eram objecto de tratamento menos histérico. Nos anos noventa havia quem jurasse em Lisboa que Pinto da Costa se movimentava escoltado por capangas de Kalashnikov, e que a polícia fechava os olhos por medo. A ideia duma violência cega, exclusiva do Porto, enquanto a de outros se situava no limite do desmando tolerável, encontrou terreno fértil e ascendeu ao tabuleiro do mito urbano. Como se trezentos quilómetros bastassem para criar o abominável grunho do norte e o inócuo grunho do sul, mais concretamente da Segunda Circular. Ou como se o grunho do futebol não fosse uma categoria sociológica universal, de Buenos Aires a Moscovo, mas uma bizarria indígena que medra a norte do sistema Montejunto-Estrela, como um cardo bravio. Estava escrito nos editorais que aos broncos nortenhos estava destinada a autoria do primeiro acto trágico do futebol português. Mas, por ironia macabra, ele aconteceu numa final de Taça entre Benfica e Sporting. Lisboa indignou-se, desdobrou-se em condenações e votos de pedagogia, mas, lá no fundo, essa Lisboa remoeu a perplexidade de não ter sido um grunho do norte a lançar a primeira tocha. Recentemente, quando um árbitro foi agredido sem dó num jogo do Canelas, a cena passou em "loop" na televisão até à náusea - por certo com fins profiláticos. Ou talvez não se tratasse de profilaxia, nem de defesa da arbitragem, nem de responsabilização dos clubes, mas de cupidez noticiosa pela ligação do agressor a uma claque do Porto. Agora, perante a morte deste adepto, o país jornalístico, ciente do peso da sua clientela maioritária, exibe uma espécie de embaraço etnocêntrico e remete-se a uma contenção responsável. Estivesse um grunho do Porto sob suspeita num caso semelhante e quase aposto que circulariam já imagens provenientes de misteriosas fugas na investigação policial. Lembrei-me daquela senhora de Oeiras num qualquer telejornal, quando os jovens finalistas causaram estragos em Torremolinos. Dizia ela, com a distinção de que só as damas da Linha são capazes, que tinha falado com o filho ao telefone, tendo ele garantido que tudo aquilo era obra dum pequeno grupo do norte. E por causa desses pecadores pagavam os justos do sul. Ah, o norte, esse grosseirão sem emenda."
Espero que o Bernardino nao se esqueça de dar um recado ao luis aguiar. Não é que aquele fp no comentário ao jogo do porto só consegue ver o pênalti ( suposto )do maxi e não consegue ver a mão do jogador do chaves e o empurrão ao Octávio e diz que a expulsao era mais que justa e nao estava a ver porque é que os homens do porto protestavam.
O boi devia estar com pressa para ir para o marquês.
Ainda insinuou que o chaves fez um frete, aliás foi uma opinião generalizada na cambada dos painelereiros , deve ter vindo na cartilha.
No pênalti a favor do estoril e fora de jogo nadinha. No livre que da o 2 golo nadinha.
O boi devia estar com pressa para ir para o marquês.
Ainda insinuou que o chaves fez um frete, aliás foi uma opinião generalizada na cambada dos painelereiros , deve ter vindo na cartilha.
No pênalti a favor do estoril e fora de jogo nadinha. No livre que da o 2 golo nadinha.
o domingos amaral a dizer que as contas do benfica sao limpinhas limpinhas.gargalhada
E pronto lá vem a claque...
MrKovac disse:
das melhores coisas que já li.FCPorto1989 disse:
Eu fico feliz por, mesmo fora do mundo musical, o Carlos Tê me deixar com um "sorrisozinho" e com um orgulho GIGANTESCO por dizer que sou orgulhosamente TRIPEIRO!
á anos que os nnb cantam a morte no jamor e agora é que descubriram a polvora?Portoallez2 disse:
olha o domingos amaral a estalar o verniz.parece uma diva....e a manipular toda a conversa.
Devem ser limpinhas, limpinhas...como a lavagem de guito que passou pelo BES....Martinovic disse:
O Domingos Amaral é um gajo inteligente... ele tem o dom da palavra e sabe argumentar para o lado que lhe interessa...Martinovic disse:
e conseguiu apalhaçar tanto que o programa acabou com todos a falar ao mesmo tempo exatamente quando estava a ficar interessante.PortoMDL disse:
o sporting ja entregou as imagens do tunel ao CA.
mais um caso pro lixo,descupem...arquivo.
Carlos Tê, é um poeta que escreve com os punhos, atenção que ele também é um critico do Direção, não é um yes man.
É um texto para todos partilharem no facebook e arredores.
É um texto para todos partilharem no facebook e arredores.
O Precário Guerra acaba de dizer que o Fontelas Gomes vai para o Comité de Arbitragem da UEFA.
O Polvo a estender os seus tentáculos para a UEFA.
O Polvo a estender os seus tentáculos para a UEFA.
Será uma conquista da ida do Gomes para lá.WarriorFCP disse:
E nós, calados, até à cidade do futebol fomos tomar café com eles.
pensei o mesmo mas nao acredito que face a um dortmund,monaco ou até um totenham os arbitros os consigam ajudar.WarriorFCP disse:
E mantém-se por cá (como líder da arbitragem)?
Quem diria que um portista como o f.gomes iria trair o seu clube desta forma, aliás, como é possível que ele se tenha tornada num dos principais aliados do lfv? Por muito que detestasse PdC, como é que um portista pode prejudicar o seu clube desta forma??
Quem diria que um portista como o f.gomes iria trair o seu clube desta forma, aliás, como é possível que ele se tenha tornada num dos principais aliados do lfv? Por muito que detestasse PdC, como é que um portista pode prejudicar o seu clube desta forma??
Como é que este gajo consegue dizer estas coisas sem se rir?
O objectivo destas coisas não é propriamente esperar esses benefícios.Martinovic disse:
É premiar quem trabalha para o cartel, promover, ontem estavas na esquina e hoje estás na mansão.
Demonstração de poder.
leiros,antonio marçal e veiga trigo?lol ainda existem?junto com o rola,o pratas e o antonio costa.que mundo de arbitros
Melhor parte das diarreias mentais de hoje, e o andre ventura dizer que e gravissimo o cantico do xistra, que o homicidio de 1996 e o do italiano nem deve ser comparado pois sao situaçoes "mais leves"