Pentacampeões – 1999 - Ano D’ouro

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14 Julho 2009
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Ermesinde
> Hangyodon Comentou:

> tenho aqui ao lado os suplementos do Público e d\'A Bola acerca da conquista do penta :D

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tenho suplento a cores do jornal ojogo com toda a cronologia do penta, 47 ou 48 paginas salvo erro :D melhor artigo que ja vi do ojogo.

vai valer uma fortuna para o ano, quando o penta tiver na moda lol
 
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hast

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O que escreveu o jornal «OJOGO»


Jornal «OJOGO» - Edição Porto – Segunda-Feira, 31 de Maio de 1999

Capa: 200 Mil aplaudiram o Penta - GRATIDÃO

EDITORIAL – Rogério Gomes

PINTO DA COSTA/PEDROTO/FERNANDO SANTOS

É Azul a cor que vai marcar a passagem do milénio em Portugal, em termos desportivos. Ontem (30/05/99), no seu estádio, e no centro da cidade, centenas de milhar de adeptos festejaram a alegria da merecida conquista do Pentacampeonato nacional de futebol e ainda dos títulos nacionais de Andebol, de Hóquei em Patins, de Basquetebol e de Natação, numa época ímpar na centenária história do FC Porto.
A última época futebolística do século XX culmina uma avassaladora cavalgada pelo domínio do futebol português, que, como é frequentemente ressaltado, está indelevelmente ligado à figura de Pinto da Costa, que justifica muito bem o carinhoso e reconhecido epíteto de “Penta da Costa” que os Portistas não se cansam de repetir nos últimos dias.
E, como este lembra amiúde, teve início na dupla que já na segunda metade dos anos 70 tomou conta do Departamento de Futebol do clube: Pinto da Costa/José Maria Pedroto. Foram eles, chefe do departamento de futebol e treinador principal, que romperam com a tacanhez e a desorganização que durante décadas impediram o FC Porto de combater eficazmente o “sistema” de então e de se afirmar duradouramente no futebol português. Desde aí, a conquista de títulos e troféus veio em crescendo e a conquista do título de Campeão da Europeu (1987) e o actual Penta são apenas o ponto alto de uma história de sucessos que passaram sempre pela direcção de Pinto da Costa.
Não admira, pois, que o presidente do FC Porto tenha evocado o nome de Pedroto no jantar oficial de comemoração do Penta, na sexta-feira passada (28/05/99). O que pode surpreender muitos é que ao seu nome tenha associado o de Fernando Santos, de uma maneira que fez lembrar o completar de um ciclo. Parece, até, que Pinto da Costa reencontrou no actual técnico do FC Porto algumas das características que podem reeditar uma dupla de ferro” à frente do futebol profissional do clube – mais do que em outros que passaram pelo clube e que também contribuíram para esta hora de glória, como Ivic, Artur Jorge, Carlos Alberto Silva, Robson e António Oliveira.
Aliás, só podem ir neste sentido as declarações mútuas de confiança e de amizade e o facto de ambos terem declarado estarem juntos até ao fim do actual mandato do presidente do clube Azul e Branco.
E, assim sendo, poderá também estar encontrada a fonte da energia necessária para os renovados desafios que se põem ao clube. Se é óbvio que a Europa é um campo de batalha a priveligiar na próxima temporada (1999/200), pode tornar-se mais complicada a motivação de atletas, das forças internas do clube e dos próprios adeptos para a luta por mais um título consecutivo, quando todos têm a consciência de que está alcançado um feito que muito dificilmente será repetível por muitos e muitos anos.
Para encontrar um motivo realmente galvanizador, o relembrar de Pedroto e de todo o imaginário colectivo que está associado à sua memória e a sua transferência para a nova dupla Pinto da Costa/Fernando Santos pode bem ser o grande trunfo que, mesmo de uma maneira não totalmente consciente, está em marcha no FC Porto

*****

ATÉ JÁ – Carlos Machado

FC Porto 2
Estrela 0
Árbitro: Emanuel Câmara, AF Funchal – Árbitros assistentes: Celso Pereira e João Gomes
Estádio das Antas, no Porto – Relvado: Muito Bom – Tempo: Pouco nublado – Espectadores: 48.000

FC Porto
Vítor Baía (Costinha, 83’); Nelson (CA 64’), Aloísio (J.M. Pinto 45’), Jorge Costa, Esquerdinha; Peixe, Capucho (CA 68’), Rui Barros (Carlos Manuel 57’); Zahovic, Drulovic e Jardel (CA 31’)
Supl. não utilizados: Chainho e Quinzinho

Estrela da Amadora
Hilário; José Carlos, Jorge Andrade Rebelo, Raul Oliveira; Kenedy (CA 37’), Sérgio Marquês (Miguel 67’); Pedro Simões, Stênio (Júlio 81’) e Capitão (Fonseca 75’)

Golos: 1-0, por Drulovic aos 38’ e 2-0, por Jardel aos 66’

Estatísticas do jogo
Remates: FC Porto 9 (4 para fora, 3 na direcção do guarda-redes e dois para golo - Estrela 16 (9 para fora, 2 interceptados, 4 na direcção do guarda-redes e 1 ao poste)
Posse de bola: FC Porto 26 minutos - Estrela 23 minutos
Ataques: FC Porto 34 – Estrela 34
Cantos: FC Porto 8 – Estrela 4
Cruzamentos: FC Porto 20 – Estrela 13
Foras de jogo: FC Porto 14 – Estrela 3
Tempo útil de jogo 49 minutos – Tempo total de jogo 96 minutos

Em dia de festa, tudo correu conforme o esperado para os Portistas. Afinal eram eles os donos do arraial. Com o Penta assegurado desde a semana passada, os adeptos do Azul e Branco queriam fechar a época com uma vitória, se possível com pelo menos um golo d Jardel e ver Carlos Manuel e Costinha engrossarem a lista dos campeões. Apesar da boa réplica do Estrela da Amadora, que nunca se rendeu nem prestou vassalagem, tudo aconteceu conforme o desejado: a vitória não teve discussão, Jardel apontou o segundo e é rei do remate certeiro na Europa, Carlos Manuel jogou a segunda parte quase toda e Costinha dividiu com Vítor Baía a maior ovação da tarde.
No dia da consagração, Fernando Santos apresentou a sua melhor equipa, com Nelson no lugar do lesionado Secretário. Curiosamente, o lateral-direito foi o único Portista que não pintou o cabelo, o que fez dele notado, pois de outra forma…
Apesar do ar sério emprestado à partida – e as marcações individuais movidas pelo Estrela da Amadora muito para isso contribuíram -, o jogo estava talhado para ser de festa, como a plateia (48.234 espectadores) o exigia. Os golos demoraram a aparecer e, antes de se concentrarem na baliza de Hilário, os Portistas tiveram de se desconcentrar da equipa de arbitragem, que assinalava foras-de-jogo a torto e a direito.
Bem organizado, o Estrela da Amadora defendeu com bastante acerto – excepção feita para os últimos minutos – e até merecia ter saído das Antas com um golito, pois Lázaro e Pedro Simões estiveram à beira de marcar. Vítor Baía gorou os intentos do primeiro e a barra os do segundo.
Drulovic inaugura
O primeiro tento dos tetra campeões surgiu aos 38’ e pertenceu a Drulovic, que recebeu um passe de Jardel, ladeou Hilário e marcou de pé… direito. Um golo há muito procurado. Pela equipa, neste jogo, e pelo jugoslavo, há muito mais tempo.
A segunda parte teve como novidade as substituições. Enquanto Jorge Jesus foi refrescando a equipa para manter a capacidade de luta da sua equipa, Fernando Santos distribuiu prémios de consolação. João Manuel Pinto entrou ao intervalo para o lugar de Aloísio, pouco depois Carlos Manuel – esteve a milímetros de marcar um golo – rendeu Rui Barros e a dez minutos do fim Costinha foi ocupar o lugar de Vítor Baía, que mais tarde revelaria uma invulgar capacidade para conduzir o carro-maca.
Apesar da troca de campo e de fiscal-de-linha, Capucho continuou com dificuldades para ver os companheiros dar seguimento ao seu futebol de arte. Tantas vezes as bandeirolas foram levantadas que Capucho, ocasionalmente no lado esquerdo, recebeu o passe de Zahovic e caminhou com a bola, só o oferecendo a Jardel quando já não havia hipóteses de ver a jogada abortar por interferência de terceiros.
Com um resultado tranquilo, os Portistas deixaram-se ficar à espera do final do encontro e o Estrela carregou um pouco no acelerador, acercou-se algumas vezes com perigo da área Portista, mas seriam os campeões a desperdiçar, nos minutos finais, três ocasiões flagrantes.
Tudo lógico
O FC Porto venceu o jogo com a mesma lógica com que somou mais um título à série. Foi mais forte, jogou melhor – ainda que só a espaços, tal como no campeonato – e marcou os golos de que necessitava. Tudo simples, fácil e justo. O Estrela da Amadora bateu-se bem, como a generalidade das equipas do campeonato, mas ficou-se por aí.
A diferença entre Portistas e a concorrência ficou expressa na tabela classificativa, que só reflecte os resultados do que se passou nos relvados. O jogo de ontem de diferente só teve a festa, a casa cheia, a emoção anunciada e não conquistada a golos. De resto foi um jogo paradigmático, que espelhou o campeonato Azul e Branco. Ficou também a promessa da continuidade, um até já, porque Agosto está aí não tarda nada.
Árbitros
Música de Câmara
Emanuel Câmara chefiou um trio de “pára-quedistas” que caíram na festa do Penta. Os fiscais mostraram não conhecer muito a regra do fora-de-jogo e o próprio árbitro – pode alegar em sua defesa ter sido perturbado pelos acompanhantes – apitou muitas vezes ao contrário. Ficou por marcar um penalti contra o Estrela. Por mão de José Carlos (34’), mas nada estragava a festa.
 
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hast

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Os presidentes até ao Penta

1893 - António Nicolau de Almeida funda o clube a 28 de Setembro de 1893
1907/11 - José Monteiro da Costa
1911/12 - Guilherme Pacheco
1912/13 - Joaquim Pereira da Silva
1914/16 - António Borges de Avelar
1916 - António Martins Ribeiro
1917/20 - Henrique Mesquita
1920/22 - António Cardoso Pinto de Faria
1922/23 - Eurico de Brites
1923/26 - Domingos Soares
1926/27 - Afonso Freire Themudo
1927/28 - Sebastião Ferreira Mendes
1928/29 - Urgel Horta
1929/30 - Augusto Fernandes Sequeira
1930/31 - Eduardo Dumont Villares
1931/32 - António Figueiredo e Mello
1932/34 - Sebastião Ferreira Mendes
1934/36 - Eduardo Dumont Villares
1936/38 - Carlos da Costa Júnior
1938/40 - Ângelo César
1940/41 - Augusto Pires de Lima
1941/43 - José Carvalho Barcelos
1943/48 - Cesário Bonito
1948/49 - Júlio Ribeiro de Campos
1949/ - Miguel Pereira
1950/ - Júlio Ribeiro de Campos
1950/53 - Urgel Horta
1954/ - José Moreira de Sousa
1955/57 - Cesário Bonito
1957/59 - Paulo Pombo de Carvalho
1959/61 - Luís Ferreira Alves
1961/65 - José Nascimento Cordeiro
1965/67 - Cesário Bonito
1967/72 - Afonso Pinto de Magalhães
1972/82 - Américo de Sá
1982/ ? - Jorge Nuno Pinto da Costa

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DEZASSETE ANOS DEPOIS

Passaram dezassete anos desde que Pinto da Costa, que já passara por diversas secções do clube, foi eleito pela primeira vez presidente do FC Porto, num trajecto em que foi sempre acompanhado por Reinaldo Teles. Dezassete anos são uma vida como presidente e, se nem todos foram anos felizes, formam no conjunto um invulgar percurso de triunfos. Em 1982, a crise financeira que o clube atravessava era tal que a disputa eleitoral anunciada – Pinto da Costa contra o antigo presidente Afonso Pinto de Magalhães – nem, chegou a acontecer, porque o antigo banqueiro desistiu. Mas, passados dois anos, em 1984, o FC Porto atingia a sua primeira final europeia, em Basileia, perdendo para a Juventus de Turim por 2-1. Pedroto era o treinador, mas foi António Morais quem foi para o banco, porque a doença já afectava o famoso homem do boné.
Nesses dois primeiros anos, o FC Porto não conquistou qualquer título, mas fez o”Bi” em 1985 e 1986, e em 1987 conseguiu o seu maior feito de sempre: a vitória em Viena, na final da Taça dos Campeões Europeus, frente ao Bayern de Munique, por 2-1, com golos de Madjer (o célebre “calcanhar de Deus” e Juary. Artur Jorge foi o treinador nesses três anos e sucedeu-lhe Ivic, que conduziu o clube à conquista da Supertaça europeia (duas vitórias por 1-0 sobre o Ajax, com golos de Rui Barros, em Amesterdão, e Sousa, nas Antas). E à Taça Intercontinental (2-1 ao Peñarol, golos de Madjer e Gomes), num jogo em Tóquio, sob neve intensa. O FC Porto tornava-se o primeiro clube europeu a ganhar no mesmo ano os três maiores troféus – A Taça dos Campeões Europeus, a Supertaça Europeia e a Taça Intercontinental. Nessa época de ouro ganhou ainda o campeonato (com 15 pontos de avanço sobre o Benfica, 2º classificado, 18 sobre o Belenenses, 3º e 19 sobre o Sporting, 4º) e a Taça de Portugal. Depois, houve ainda momentos menos bons. Em 1988/89, o técnico Quinito saiu em Novembro, regressando a dupla Artur Jorge/Octávio, que ganharia o campeonato seguinte. Ivic também regressou, mas saiu a meio, dando lugar a Bobby Robson, que iniciou a série do “Penta”.
Depois das grandes vitórias internacionais, não faltou quem defendesse que Pinto da Costa se devia afastar e dedicar-se a outros objectivos – ocupando lugares nos organismos internacionais do futebol, que nunca o seduziram, ou cargos políticos, com quem tem “flirtado” algumas vezes. Afinal, continua no seu posto e até dobrou as presidências, tornando-se também presidente da administração da SAD, ele que sempre dissera que nunca seria presidente remunerado. Mas os novos tempos e desafios levaram a melhor.

A QUESTÃO NÃO ERA A PONTE

O que é que mudou no FC Porto para se transformar num clube vencedor?
Jorge Vieira, o chefe do departamento de futebol do clube entre 1972 e 1974, antecessor de Pinto da Costa no cargo, acha que este ciclo de vitórias fica a dever-se sobretudo ao processo organizativo efectuado nas Antas a partir da década de 70. Uma década que ficou marcada pelo início de várias convulsões nos rivais de Lisboa. O ponto de viragem, no entender do antigo braço direito de Américo de Sá, aconteceu precisamente no ano de 1974, quando foi contratado o peruano Teófilo Cubillas. “Não posso concordar quando dizem que FC Porto, mal passava a ponte da Arrábida, já estava a perder. É claro que não era assim. O Sporting ganhou porque durante anos teve os “cinco violinos”, e depois ganhou o Benfica, que era a base da selecção que esteve para ser campeã do Mundo em Inglaterra. Agora ganha o FC Porto porque tem os melhores jogadores e mais organização”, diz Jorge Vieira, que recorda o esforço necessário para garantir a vinda de Cubillas. O peruano veio ganhar 125 contos por mês, obrigando a uma revisão salarial no plantel: Pavão passou dos 25 para 50 contos, enquanto Oliveira via os seus rendimentos subirem para 25 contos por mês. Foi uma transferência histórica, pelos 5600 contos pagos pelo passe, conseguidos graças à contribuição de sócios e à emissão de réplicas de cheques. “A vontade de valorizar a equipa era tanta que o primeiro a comprar um cheque de dois contos foi o Pavão”, conta Jorge Vieira.
Mas valeu a pena. O FC Porto registou um aumento significativo do número de sócios, obrigando os responsáveis a impedir mais inscrições, por falta de lugares nas Antas. E se os títulos continuaram longe, “Cubillas marcou o início de um processo de investimento e organização”, diz Vieira, acrescentando que o outro passo importante foi a subida de Pinto da Costa à presidência e a compra aos rivais de jogadores como Inácio, Eurico e Futre. “Ele conseguiu reforçar a estabilidade directiva e melhorar a organização. Ao mesmo tempo, os principais adversários começaram a entrar em crises sucessivas, com presidentes a entrar e a sair, e isso deixou marcas”, conclui o ex-dirigente, para quem Pinto da Costa transformou o FC Porto num clube que dá promoção aos seus jogadores. “No meu tempo, era ao contrário: pelo mesmo dinheiro preferiam sempre o Benfica ou o Sporting…”.

«PÚBLICO» Edição Especial PENTACAMPEÕES - 30 de Maio de 1999)
 

Dragão do Algarve

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30 Maio 2017
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  • André Villas-Boas
  • Ricardo Quaresma
  • Falcao
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Campeões na Luz, Pentacampeões em Alvalade... Só mesmo o nosso Mágico Porto!

Só mais uma coisa, todo o Mundo tenta, mas só o Porto é PENTA <3
 

The_Boss

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11 Junho 2017
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Este ano, não poderia ser melhor homenagem aos nossos penta campeoes :) Que bela homenagem que os nossos guardioes do Penta fizeram aos nossos Penta Campeoes
 

Dragon

Tribuna Presidencial
15 Junho 2015
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  • Jorge Costa
Fantastica equipa, só é pena termos o Peixe a meter nojo nessa foto.
 

ryback

Tribuna Presidencial
27 Fevereiro 2008
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a reportagem de ontem deve servir para muito adepto reflectir sobre o que era o porto e sobre o que é o porto

no dia que este porto voltar a ter um capitao que jogue com meia chuteira e um dedo partido
no dia que o capitao do porto for jogar basebol com a taça de portugal
no dia que o porto for vencer a alvalade para fazer a festa do titulo em pleno estadio de alvalade
no dia que o porto voltar a ter monstros sagrados no balneario com a mistica de joao pinto , jorge costa ou paulinho

e podia estar aqui a escrever mais 50 linhas mas vejam antes a reportagem .....

no dia que o porto voltar a ter tudo aquilo que citei acima vamos voltar a ganhar existam padres , padrecos , sacristias ou o que quer que seja.

o nosso actual capitao que vai sair a custo zero  tinha que nascer mais 100 vezes para chegar sequer aos calcanhares das glorias de outrora .....