Política Nacional

Ruben1893

Neste clube,é impossível pensar que não é possível
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  • Reinaldo Teles
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Ó Costa, é 1 e meia da manhã e a sirene dos bombeiros em ermesinde parece uma discoteca

É por isto que vais perder as eleições pá
 

MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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  • Hulk
  • Alfredo Quintana
A política é ilusionismo.

A maioria das pessoas não têm poder nenhum, é pobre, e nunca chegará a lado nenhum.

Mas a maioria das pessoas opta por ou votar por convicção ou por votar contra alguma coisa.

Há quem vote contra o governo atual, há quem vote contra a direita, há quem vote contra a esquerda que criou a crise. E depois há quem vote porque é do PSD ou do PS ou do CDU desde pequenino.

A grande verdade é que no parlamento as dinâmicas são sempre as mesmas… os partidos votam em bloco e vão aparecendo agora uns paraquedistas com monotemas sobre os animais, ou sobre o racismo… ou sobre os ciganos, ou sobre os tachos…

Acima de tudo, cada vez mais, falta qualidade, excelência e ética no parlamento.
Vivemos tempos onde em Portugal apenas se safam os demagogos.. Qualquer pessoa que venha com um projeto político minimamente pensado é absolutamente destruído pelos interesses instalados.
E como dizia alguém " “The secret of the demagogue is to make himself as stupid as his audience so that they believe they are as clever as he.” "
E o que se passa em Portugal é isto mesmo. Temos uma base política que tem como estratégia estupidificar um povo que de facto, e tendo em conta este bipartidarismo que nos desgraça desde o início, é uma estratégia que tem tido os seus efeitos pois de facto tempos um povo que é completamente ignorante em termos políticos e que cada vez está mais desligado dos comandos do seu próprio destino...
A frase sublinhada tem sido sempre repetida em Portugal já desde os tempos do Eça. E continua atual como se vê..
 
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Villas

Tribuna Presidencial
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Vivemos tempos onde em Portugal apenas se safam os demagogos.. Qualquer pessoa que venha com um projeto político minimamente pensado é absolutamente destruído pelos interesses instalados.
E como dizia alguém " “The secret of the demagogue is to make himself as stupid as his audience so that they believe they are as clever as he.” "
E o que se passa em Portugal é isto mesmo. Temos uma base política que tem como estratégia estupidificar um povo que de facto, e tendo em conta este bipartidarismo que nos desgraça desde o início, é uma estratégia que tem tido os seus efeitos pois de facto tempos um povo que é completamente ignorante em termos políticos e que cada vez está mais desligado dos comandos do seu próprio destino...
A frase sublinhada tem sido sempre repetida em Portugal já desde os tempos do Eça. E continua atual como se vê..
Concordando, acrescentaria que: e é assim, porque não há outra solução na realidade física e animal em que vivemos.

Essa é a conclusão dorida que se chega (não a do Ventura).

Eu acho que é por isso que tudo se está a tornar digital…
 
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wolfheart

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30 Novembro 2015
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Bragança

E é isto. Quando o interesse partidário se sobrepõe ao Nacional se necessário. A ela não lhe interessa que o país hipoteticamente necessite um governo de direita... Por ela governarão sempre os mesmos, nem que se chegue á miséria e fome.
 
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7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana

E é isto. Quando o interesse partidário se sobrepõe ao Nacional se necessário. A ela não lhe interessa que o país hipoteticamente necessite um governo de direita... Por ela governarão sempre os mesmos, nem que se chegue á miséria e fome.
O interesse nacional passa por um governo de direita? Iria a líder do Bloco de Esquerda torcer por um governo de direita... não é esse o seu papel.
 
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  • Alfredo Quintana
Eu disse hipoteticamente. Pode ou não passar.
Diria que a direita passa pelo governo se tiver votos suficientes para tal (ou isso + um qualquer entendimento com outros partidos). Mas compete à direita persuadir os eleitores, não é tarefa que recaia sobre a líder do BE. Então se não viabiliza um governo do PS ia agora viabilizar um de outras forças... no máximo, o PS permite a governação do PSD. Mais do que isso... muito complicado.
 
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wolfheart

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Diria que a direita passa pelo governo se tiver votos suficientes para tal (ou isso + um qualquer entendimento com outros partidos). Mas compete à direita persuadir os eleitores, não é tarefa que recaia sobre a líder do BE. Então se não viabiliza um governo do PS ia agora viabilizar um de outras forças... no máximo, o PS permite a governação do PSD. Mais do que isso... muito complicado.
Eu tomo como exemplo o Rui Rio...há quem goste dele ou não. Há quem diga que não fez oposição. Quem o conhece diz que ele pôs muitas vezes o interesse nacional á crítica fácil ao governo de Costa. E houve muita coisa onde ele podia ter feito escabeche e não o fez...nem nas cabritices, nem em outras tantas.
Entendes o conceito de interesse nacional á frente de interesses partidários ? Normalmente na esquerda não se vê muito...foi tão fácil criticar todas as medidas, reformas do Passos Coelho ...quando até tinham sido eles nos governos de Sócrates a levarem-nos aquele ponto.
 

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Eu tomo como exemplo o Rui Rio...há quem goste dele ou não. Há quem diga que não fez oposição. Quem o conhece diz que ele pôs muitas vezes o interesse nacional á crítica fácil ao governo de Costa. E houve muita coisa onde ele podia ter feito escabeche e não o fez...nem nas cabritices, nem em outras tantas.
Entendes o conceito de interesse nacional á frente de interesses partidários ? Normalmente na esquerda não se vê muito...foi tão fácil criticar todas as medidas, reformas do Passos Coelho ...quando até tinham sido eles nos governos de Sócrates a levarem-nos aquele ponto.
Diz-se muita coisa sobre Rio. Pacheco Pereira diz que de facto é um patriota, por exemplo; e José Eduardo Martins afirma que tentou agora um golpe à Lukashenko com a rábula das quotas dos militantes, dando continuidade à defesa dos seus interesses pessoais em detrimento de uma atitude favorável ao confronto interno, mais alinhada com o interesse nacional... O interesse nacional é um conceito ambíguo. Pessoalmente creio que Rio deveria ter feito melhor oposição, mas coisas consistentes, com maior alcance do que uma agenda de casos. Mas também será difícil passar uma mensagem quando o próprio contribuiu para menorizar o escrutínio da assembleia sobre a acção governativa. Por outro lado... nada se sabe de Paulo Rangel. Escreve bem e nota-se que é uma pessoa com alguma cultura, já são motivos suficientes para lhe ter um certo apreço. Terá de dizer qualquer coisa sobre o país. Talvez até ande a dizer coisas, não faço ideia.

... cada partido julgará que as suas próprias ideias serão as que lhe melhor garantem o tal interesse nacional. É normal. E os restantes dirão que o caminho para defender o interesse nacional é outro. Poder-se-ia dizer que o PSD encontraria no interesse nacional uma razão para se abster na votação deste último orçamento... ninguém dirá isso, nem verdadeiramente se espera tal coisa. É a política.
 
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Diz-se muita coisa sobre Rio. Pacheco Pereira diz que de facto é um patriota, por exemplo; e José Eduardo Martins afirma que tentou agora um golpe à Lukashenko com a rábula das quotas dos militantes, dando continuidade à defesa dos seus interesses pessoais em detrimento de uma atitude favorável ao confronto interno, mais alinhada com o interesse nacional... O interesse nacional é um conceito ambíguo. Pessoalmente creio que Rio deveria ter feito melhor oposição, mas coisas consistentes, com maior alcance do que uma agenda de casos. Mas também será difícil passar uma mensagem quando o próprio contribuiu para menorizar o escrutínio da assembleia sobre a acção governativa. Por outro lado... nada se sabe de Paulo Rangel. Escreve bem e nota-se que é uma pessoa com alguma cultura, já são motivos suficientes para lhe ter um certo apreço. Terá de dizer qualquer coisa sobre o país. Talvez até ande a dizer coisas, não faço ideia.

... cada partido julgará que as suas próprias ideias serão as que lhe melhor garantem o tal interesse nacional. É normal. E os restantes dirão que o caminho para defender o interesse nacional é outro. Poder-se-ia dizer que o PSD encontraria no interesse nacional uma razão para se abster na votação deste último orçamento... ninguém dirá isso, nem verdadeiramente se espera tal coisa. É a política.
O interesse nacional, para mim, é, em tempos difíceis os partidos se unirem para sair deles. Acho que o Rio não esteve mal nesse aspeto. Mas claro que todas as políticas partidárias e ideológicas têm um limite de tolerância no outro espetro político. O caminho de Costa não é fácil...mas o de Passos foi ainda mais penoso. Mede a contestação das oposições que ambos tiveram.
Não queria chegar ao ponto de exemplos isolados, mas tu achas que que num governo de direita, os combustíveis estarem como estão iam passar impunes sem grandes manifestações convocadas pelas esquerdas ? Achas que o impacto da morte do ucraniano as mãos de agentes do SEF iam ter o mesmo impacto num governo de Passos que o que tiveram no de Costa ? Gostava que refletisses sobre estes dois só exemplos.A esquerda é muito mais militante, até mais fanática, e mobilizadora. Aparenta que há medidas que se vierem de governos de esquerda são aceitáveis, porque é a única solução, mas se forem de direita , são os fachos a roubar os pobres.
 

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O interesse nacional, para mim, é, em tempos difíceis os partidos se unirem para sair deles. Acho que o Rio não esteve mal nesse aspeto. Mas claro que todas as políticas partidárias e ideológicas têm um limite de tolerância no outro espetro político. O caminho de Costa não é fácil...mas o de Passos foi ainda mais penoso. Mede a contestação das oposições que ambos tiveram.
Não queria chegar ao ponto de exemplos isolados, mas tu achas que que num governo de direita, os combustíveis estarem como estão iam passar impunes sem grandes manifestações convocadas pelas esquerdas ? Achas que o impacto da morte do ucraniano as mãos de agentes do SEF iam ter o mesmo impacto num governo de Passos que o que tiveram no de Costa ? Gostava que refletisses sobre estes dois só exemplos. A esquerda é muito mais militante, até mais fanática, e mobilizadora. Aparenta que há medidas que se vierem de governos de esquerda são aceitáveis, porque é a única solução, mas se forem de direita , são os fachos a roubar os pobres.
Então mas... se a direita não mobiliza pessoas suficientes, será responsabilidade da própria direita. Os seus partidos têm de fazer política para o país que há. Não há grande volta a dar. A contestação é o que é, tem que ver com as características sociais, culturais, ... do país. Não devemos esperar simetria ou igualdade acerca dos interesses e dos temas que trazem as pessoas para a rua. Tão pouco nos temas e interesses que movem as organizações sociais. Bom... e nem sempre a mobilização, ou ocupação do espaço mediático, ou... se traduz directamente em resultados eleitorais. Em Lisboa há uma maioria de votos de esquerda e um presidente de câmara do PSD... o desinteresse afecta simpatizantes de vários quadrantes, apesar dos muitos factores que influenciam o fenómeno. Se as políticas de esquerda são mais populares e as suas medidas menos contestadas (pelo menos neste período mais recente)... a direita não deve culpar o país que tem, deve apresentar medidas que lhe permitam conquistar popularidade.

A direita, a meu ver, comete um erro crasso ao permitir que os partidos de esquerda se afirmem como guardiões de um largo conjunto de temas sociais. Das questões da igualdade de género à pobreza, do racismo ao ambientalismo... a esquerda tem discurso para essas questões, estando a direita ausente. Por opção própria. ... mas cada um saberá de si. Se os partidos desejam escapar a uma certa imagem, têm de fazer por isso.

A polarização existe em ambos os lados. "Os fachos a roubar os pobres" encontra equivalente no estado a alimentar os preguiçosos, os funcionários públicos, os ciganos, etc. etc. etc.; na nova tendência de usar a palavra socialismo como algo tenebroso (quão estúpido será isto?, num país em que o partido mais votado é justamente o socialista... ), de se falar na venezuelização do país e patetices do género... mas essas coisas dificilmente cativam a generalidade das pessoas.
 
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paulo21

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Para os que gostam de chamar o PS um partido de esquerda.

O PS é obviamente de esquerda, só o nome do partido já diz tudo. E aliás, nessa notícia, só me lembro do presidente do PSD disse a não muito tempo que o PSD não era de direita, era do centro. Por isso...

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Czarli9

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O PS é obviamente de esquerda, só o nome do partido já diz tudo. E aliás, nessa notícia, só me lembro do presidente do PSD disse a não muito tempo que o PSD não era de direita, era do centro. Por isso...

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LOL apontar o que quer que seja a um partido só pelo seu nome :ROFLMAO:
 

paulo21

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LOL apontar o que quer que seja a um partido só pelo seu nome
A questão é que a governação que temos tido e as medidas que se vão apresentando vão ao encontro disso mesmo. De socialismo. Os vouchers são o quê? Os subsídios das internetes e os subsídios de inserção e etc etc são o que? As habitações públicas são o que? A nacionalização de empresas são o que? O estado com 700/800 mil trabalhadores é o que? O nível de impostos sobre classes médias/altas é o quê? Socialismo!!

Eu sei que vivemos num país com tendência pra esquerda, mas isto são medidas verdadeiramente socialistas.

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Czarli9

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A questão é que a governação que temos tido e as medidas que se vão apresentando vão ao encontro disso mesmo. De socialismo. Os vouchers são o quê? Os subsídios das internetes e os subsídios de inserção e etc etc são o que? As habitações públicas são o que? A nacionalização de empresas são o que? Socialismo!!

Eu sei que vivemos num país com tendência pra esquerda, mas isto são medidas verdadeiramente socialistas.

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Leste sequer a notícia que publiquei?

Vivo num país com um governo a roçar a extrema-direita e criaram igualmente um sistema de voucher. Não lhes digas que isso é socialismo, ou ainda se matam... espera... diz-lhes, sim. Por favor! (Há igualmente uma imensidão de subsídios…)

Sabes o que é o Estado Social? Tenho a certeza que não. Vai ler sobre isso e descobre a lista de países que usam "medidas verdadeiramente socialistas". :unsure: