Política Nacional

SUPERMLY

Tribuna Presidencial
14 Setembro 2017
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Tambem depende do tipo de economia que se quer no futuro para o país. Se continuarmos com uma economia que nao é baseada na produção de produtos de valor acrescentado, vendendo produtos e serviços mais sofisticados, necessitas de uma economia baseada em gente com mais qualificações.

Se for para continuar com uma economia de baixos salários, em que as atividades mais rudimentares têm um peso enorme, em que nao é possível oferecer salários altos, então sim, vamos continuar a precisar de mais imigrantes de baixa qualificação para depois lhes oferecermos salários baixos, e uma casa onde morem juntos 7 ou 8 juntos.

Não é com o turismo, a cortiça e na apanha dos "mirtilos" que vamos ter uma economia forte, e com melhores salários.

Se o caminho continuar a ser uma economia em que estes setores têm um peso forte, então sim, vamos precisar de mais imigrantes de baixas qualificações.
O ideal será termos um economia equilibrada, com maior numero de sectores possível.
Não percebo porque cada vez que se fala em economia as coisas tem de ser " ou é por ali ou por acolá".
O sector primário e secundário( principalmente o primário) são essenciais a sobrevivência humana.
Portugal tem condições produzir 70/75% do que consome.
Agora a questão financeira é que tem de ser abordada.Como 1kg de batatas vindas de Espanha é mais barata em venda em Portugal ao preço que o transporte tem...
Obviamente que tb tem de haver sofisticação e inovação para podermos continuar a evoluir.
Criou se uma ideia errada que ambas são mutuamente exclusivas
 
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PDuarte

Tribuna Presidencial
16 Maio 2017
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Haverá sempre quem se mude. Falando de experiência própria que já vou no quarto país fora de Portugal. :unsure:

Mas se as condições de vida forem agradáveis no teu país, se o teu salário der para as despesas e para mais algum, a maior parte da pessoas prefere o conforto do seu país, perto da sua família e das suas raízes, do que sair para ganhar (um pouco) mais.
Cada um fala do seu caso. O meu é mais ou menos público, até porque um deles teve direito a tópico (saudades da Conceição). Passei profissionalmente por Portugal, Angola e agora estou na Holanda. Pelo menos naquilo que é o meu trabalho, não há comparações possíveis no que toca a compensação financeira. Não é um bocadinho mais, é converter o bruto em líquido ou mais ainda.

A realidade dos salários em Portugal será sempre um factor de saída do país. Nem falo da carga fiscal, que na Holanda eles não são meigos. A única coisa que me prende a Portugal, e aí referes e muito bem, é a namorada e filha pelos quais viajo semanalmente.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
1. Se existem problemas de segurança graves em país x, necessariamente existirão problemas de segurança no país y quando uma vasta quantidade de imigrantes do país x for para lá.

2. Se o país x tem uma cultura que desrespeita direitos fundamentais plasmados há muito no país y, então necessariamente existirá um choque quando uma vasta quantidade de imigrantes daquele país chegar ao y.

3. A maioria dos crimes sexuais não são reportados.

4. Não é "os portugueses não querem fazer os trabalhos", é "os portugueses não querem receber abaixo do salário mínimo para fazer certos trabalhos". Os patrões fazem parte do problema.

5. Não, não existe contribuição positiva para o Estado social (grosso modo).

Quem trabalha na área da saúde sabe que o país não está pronto para este fluxo massivo de imigração.

Ao inglês bêbado em Albufeira, ao espanhol perdido nas montanhas ou ao brasileiro que vem com as gémeas é exigível uma soma pecuniária em troca dos cuidados de saúde prestados.

É obrigatório um dever de assistência, não um dever de gratuitidade.

6. É engraçado que os governos pela Europa fora, de esquerda ou de direita, já concluíram que esta imigração descontrolada traz insegurança e traduz-se num aumento de crimes. Só aqui em Portugal é que isto é um tabu.

7. Os que são tão a favor de um fluxo enorme de imigrantes usam sempre argumentos económicos para defender a sua entrada. Mas estamos a falar de pessoas ou de objetos? Se o Estado social não funciona na sua plenitude para quem já estava cá, quanto mais para quem vem. Estamos a falhar com estas pessoas, que não raro vêm com uma mão atrás e outra à frente, ao deixá-las vir para Portugal sem lhes garantirmos condições condizentes com a sua dignidade.

Para quem é da AMP, por favor veja as condições de trabalho dos motoristas da UNIR. Falem com eles. Registem as condições deploráveis em que trabalham, propiciadas por ENTIDADES PÚBLICAS.

Gente trabalhadora e de bem a ser explorada pelo Estado português.

8. Se atentarmos ao meu ponto 4, veremos que de facto existe uma perda de trabalhos da população portuguesa, que NÃO SE DEVE aos imigrantes, ou seja, não é nenhum roubo. É culpa dos patrões.

9. Os próprios imigrantes que tiveram de trabalhar e suar para se legalizarem são contra os que vêm para cá ilegais. Com esses, a tolerância deve ser ZERO. Portugal só cumpre 4% das ordens de expulsão de estrangeiros.

10. Os imigrantes mais ricos provocam inflação.

11. A maioria da população é contra a situação atual no tocante da imigração. A maioria da população não vota no Chega.

12. Isto sendo dito, a manifestação de ontem do Chaga tem de ser CONDENADA, aquilo nada mais é que um desfile de racismo e xenofobia.
 

Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Este partido tornou-se ridiculo. Completamente ridículo.

Vai fazer 1 ano esta merda desta guerra, a culpa nunca foi do Biden.
A da Ucrânia vao fazer dois ou mais nunca foi culpa do Biden.

Sao uma fraude. Um contributo ao analfabetismo. Do mais sectário e aldrabão que há.

Ja que a CDU nao consegue então que o Livre e o PAN esvaziem este partido.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
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estas discussões faz me lembrar o Joe Rogan chamar a CNN e afins de mainstream quando so 1 podcast dele atinge muito mais gente que a CNN alguma vez sonhou.

Já que estamos a discutir quem manda na TV, e na Radio, e no Telegrama (o original nao App)?
Toda a gente chama a CNN e afins mainstream media.
 

sirmister

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21 Março 2008
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  • Março/22
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Estas manifestações e contra manifestações e debates sobre as mesmas, são um registo importante de responsabilização, e que nem sempre existe.
 

Cheue

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Estas manifestações e contra manifestações e debates sobre as mesmas, são um registo importante de responsabilização, e que nem sempre existe.
foi uma manifestação e uma manifestação contra a outra manifestação, basicamente...
 

Cheue

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Isso não é a mesma coisa?
na cs diziam que era uma manifestação 'contra' a imigração e outra 'a favor' da imigração

mas era mais uma manifestação contra imigrantes e do outro lado era uma manifestação contra essa manifestação, só.
 

sirmister

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na cs diziam que era uma manifestação 'contra' a imigração e outra 'a favor' da imigração

mas era mais uma manifestação contra imigrantes e do outro lado era uma manifestação contra essa manifestação, só.
Mas eu disse que era uma contra manifestação, acho que o termo é correto.
 

Miguel Alexandre

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10 Março 2016
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  • Campeão Nacional 19/20
  • José Maria Pedroto
Aquela intervenção a dizer que até aos 35 anos nunca ganhou 2.000 euros neste contexto é uma maneira algo asquerosa de pensar...

2.000 euros e abastado na mesma frase...
Daniel Oliveira é uma coisa ascorosa.

Tenho varios livros do Pai dele, grande escritor. O Daniel não o quero ouvir.

Aliás nem ao PML que é outro asco, ouço a Clara e chega.
 

Almadedragao

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16 Julho 2018
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  • Reinaldo Teles
  • Bobby Robson
  • Paulinho Santos
  • Jorge Costa
Ainda há dias saiu um estudo que aponta para a necessidade de 160 mil imigrantes por ano só para manter a economia portuguesa à tona. Nem é para a fazer crescer, é só para sobrevivência.

Poderíamos e bem debater o impacto da imigração nos subsistemas do Estado e sobre as infraestruturas nacionais e teríamos um debate muito interessante, e que é imperativo, no sentido de fazer crescer o país na ótica de um crescimento dos suporte existentes e que foram planeados para 9 milhões de pessoas, quando nos aproximamos dos 11 milhões. Mas isto é um problema positivo.

Não é isso que faz a extrema direita, nem os infelizes que marcham contra a imigração. Falam de identidade, criminalidade e de segregação à boca cheia, e depois ficam ofendidos por lhes chamarem de xenófobos e racistas.
Onde se pode ver esse estudo?
 

sirmister

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21 Março 2008
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O Montenegro é gajo para meter uma proposta no orçamento do género, o "PNS tem que beijar os pés ao doutor Montenegro todos os dias", só para ver se o PS chumba.

 
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Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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1. Se existem problemas de segurança graves em país x, necessariamente existirão problemas de segurança no país y quando uma vasta quantidade de imigrantes do país x for para lá.
A existência de problemas de segurança num país de origem não significa que os imigrantes irão trazer consigo tais problemas. Em muitos casos, esses imigrantes estão a fugir exatamente desses riscos e situações de insegurança, e estão à procura de estabilidade e melhores condições de vida.

2. Se o país x tem uma cultura que desrespeita direitos fundamentais plasmados há muito no país y, então necessariamente existirá um choque quando uma vasta quantidade de imigrantes daquele país chegar ao y.
Depende da cultura. Muitas vezes o desrespeito pelos direitos fundamentais vem das elites repressivas e não tem correspondência no povo. Mas sim, há sempre esse risco e aí é que tem que haver uma politica activa de integração e educação cívica e até de esforço de acolhimento da própria população local.

3. A maioria dos crimes sexuais não são reportados.
Não sei se é a maioria mas é verdade que muitos não são. Mas nunca foram, não é fenómeno que tenha começado em 2022. E muitas vezes não eram reportados porque a grande maioria era cometida por familiares e amigos próximos, ou por um adulto em posição dominante e uma queixa pode ter muitas outras consequências. É a mesma coisa nos casos da violência doméstica, muitos também não são reportados.

4. Não é "os portugueses não querem fazer os trabalhos", é "os portugueses não querem receber abaixo do salário mínimo para fazer certos trabalhos". Os patrões fazem parte do problema.
Concordo.

5. Não, não existe contribuição positiva para o Estado social (grosso modo).

Quem trabalha na área da saúde sabe que o país não está pronto para este fluxo massivo de imigração.

Ao inglês bêbado em Albufeira, ao espanhol perdido nas montanhas ou ao brasileiro que vem com as gémeas é exigível uma soma pecuniária em troca dos cuidados de saúde prestados.

É obrigatório um dever de assistência, não um dever de gratuitidade.
Um saldo de 1.604,2 milhões de euros entre aquilo que contribuíram e o que receberam em prestações não é propriamente despiciendo.

6. É engraçado que os governos pela Europa fora, de esquerda ou de direita, já concluíram que esta imigração descontrolada traz insegurança e traduz-se num aumento de crimes. Só aqui em Portugal é que isto é um tabu.
O aumento dos crimes têm sido residual comparado com a entrada da imigração e nos concelhos onde há mais imigração nem há uma relação directa com o aumento da criminalidade. Por outro lado, há muito menos crimes agora do que havia nos anos 90, todas as métricas indicam isso.

Mas acima de tudo acho que estamos a comparar 2 ou 3 anos de imigração em massa para Portugal com países com décadas de entrada de imigrantes e com problemas que já vêm muito de trás, como a imigração massiva de pessoas das ex-colónias (norte de África para França) ou de países muito específicos (turcos na Alemanha).

7. Os que são tão a favor de um fluxo enorme de imigrantes usam sempre argumentos económicos para defender a sua entrada. Mas estamos a falar de pessoas ou de objetos? Se o Estado social não funciona na sua plenitude para quem já estava cá, quanto mais para quem vem. Estamos a falhar com estas pessoas, que não raro vêm com uma mão atrás e outra à frente, ao deixá-las vir para Portugal sem lhes garantirmos condições condizentes com a sua dignidade.

Para quem é da AMP, por favor veja as condições de trabalho dos motoristas da UNIR. Falem com eles. Registem as condições deploráveis em que trabalham, propiciadas por ENTIDADES PÚBLICAS.

Gente trabalhadora e de bem a ser explorada pelo Estado português.
Eu acho que ninguém é a favor de um fluxo enorme de imigrantes em sentido abstracto. É a favor de políticas de integração, como o ensino da língua, oportunidades de emprego, acesso à saúde e programas de apoio social. E é aí que a doutrina diverge: de um lado temos pessoas que dizem que como não lhes podemos garantir isso não devemos deixar entrar mais ninguém (ou deve haver quotas). Do outro lado temos pessoas que dizem que, uma vez que ainda precisamos de imigração e que temos uma boa tradição de acolhimento, temos que fazer um esforço para lhes dar as garantias necessárias para serem bem integrados. Estou neste segundo grupo.

8. Se atentarmos ao meu ponto 4, veremos que de facto existe uma perda de trabalhos da população portuguesa, que NÃO SE DEVE aos imigrantes, ou seja, não é nenhum roubo. É culpa dos patrões.
Concordo.

9. Os próprios imigrantes que tiveram de trabalhar e suar para se legalizarem são contra os que vêm para cá ilegais. Com esses, a tolerância deve ser ZERO. Portugal só cumpre 4% das ordens de expulsão de estrangeiros.
Não sei, eu acho que em certos contextos se deve fazer um esforço para os legalizar. Depende de quem são, de onde vieram e da forma como cá chegam.

10. Os imigrantes mais ricos provocam inflação.
Certo. No mercado imobiliário, na restauração, no custo de vida de quem tem que ir viver para as periferias.

11. A maioria da população é contra a situação atual no tocante da imigração. A maioria da população não vota no Chega.
São ambos factos, impossível contrariar.

12. Isto sendo dito, a manifestação de ontem do Chaga tem de ser CONDENADA, aquilo nada mais é que um desfile de racismo e xenofobia.
Concordo. São livres de se manifestar mas tudo aquilo é repugnante.
 
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