Não deixa de ter a sua piada o nível elevadíssimo de intolerância para com uma profissional da Comunicação Social de uma empresa do Universo FcPorto que se limitou a expressar o que lhe ia na alma fora do horário laboral.
Que me recorde, não vi tanta intolerância pelo facto de termos um Sportinguista na Administração da FcPorto SAD.
Que me recorde, não vi tanta intolerância pelo facto de termos um Benfiquista na Administração da FcPorto SAD.
Que me recorde, não vi tanta intolerância pelo facto de termos administradores da SAD ligados directa e indirectamente às máfias da noite.
Que me recorde, não vi tanta intolerância pelo facto de a SAD do Porto estar a ser sucessivamente e continuamente lesada patrimonialmente em negócios de aquisição de passes de jogadores bem como na na renovação de contratos laborais.
Que me recorde, não vi tanta intolerância quando o Porto perdia em Belém na época passada e tínhamos o Director-Geral da SAD impávido e sereno a trocar mensagens no Facebook enquanto o treinador deitava fumo pela cabeça.
Que me recorde, não vi tanta intolerância quando os jogadores do Porto trocavam beijos, abraços e camisolas com os colegas do Benfica após termos enterrado as nossas hipóteses de ganharmos o título na época passada.
Que me recorde, não vi tanta intolerância enquanto a formação do Porto se tornava num prostíbulo imundo a céu aberto, onde aterram os amigos da referida moçoila, com o alto patrocínio do Snr. Antero & Company.
Que me recorde, não vi tanta intolerância enquanto caíam de paraquedas no Porto Canal a filha do Snr. Pinto e a filha do Snr. Caldeira, exímias e dedicadas profissionais da Comunicação Social, como deverá estar atestado pelos respectivos CVs.
Porque o que importa é neste momento é ser muito macho e exaltado para com uma moçoila que apenas assinou contrato para ser jornalista numa empresa de Comunicação Social. Onde porventura não terá aterrado de paraquedas.
Como se uma árvore pudesse definir uma floresta. A menos que a floresta se tenha transformado num deserto onde apenas subsiste aquela flor, o que a torna mais notória. Mas se tal for o caso, porque é que ninguém berrou enquanto cortavam todas as outras árvores da floresta?