Eu acho que neste momento a Ineos não tem um segundo líder para o Tour, dado que o Carapaz vai fazer o Giro.Uma equipa que faça aposta a 100% no Tour para vencer, não pode levar o Thomas como um segundo líder a meu ver.
Porém temos de ser realistas, a Ineos neste momento não tem vida para um coletivo como o da Jumbo e para um Pogacar. Para o coletivo da Emirates ainda vamos ter respostas ao longo do ano.
Agora uma coisa me parece, uma equipa para o Tour não pode levar tantos ciclistas com pontos em comum, ou seja, entre Castroviejo, Kwiatkowski, Van Baarle, Ganna e Rowe, a meu ver não podem ir os 5. No máximo 3 destes 5.
Mas não acho que o Thomas esteja assim tão mal. Em 2019 só fica atrás do Bernal, em 2020 espeta-se na fase inicial do Giro quando era o principal favorito e este ano lesionou-se numa das quedas do Tour, após ter andado bastante bem na Catalunha, Romandia e Daupinhé. Continua a ser uma opção bem válida, mesmo que não seja um dos favoritos para lutar pela amarela.
E nas grandes voltas, a nível coletivo continuo a achar que a Ineos ainda é superior à Jumbo, apesar de isso não ser tão significativo, até porque lhes falta um ciclista ao nível do Roglic.
Desses 5 retirava o Kwiatkowski e o Rowe. O primeiro já não acrescenta assim tanto e o segundo praticamente só serve para o plano, apesar de não subir mal.