DE APANHA-BOLAS A CAPITÃO
Numa entrevista à Dragões de Dezembro, Rúben Neves garante que está a desfrutar de um sonho
Rúben Neves soma recordes de precocidade, mas mantém a humildade e a vontade de jogar à bola que tinha quando era apanha-bolas no Estádio do Dragão. O reconhecimento é bom, mas não influencia a prestação dentro do campo, e ser capitão do clube do coração é um orgulho enorme, mas o mais importante é ganhar títulos. O médio - que elege Lopetegui como o treinador que mais o "vai marcar" -, não perde a cabeça com o sucesso obtido aos 18 anos, até porque tem uma família forte a apoiá-lo, com quem quer voltar a partilhar as festas que já viveu como adepto.
Como começou a jogar futebol?
Comecei com seis anos, no Lusitânia de Lourosa, porque estavam lá os meus primos e já era apaixonado por bola. Os meus primos e amigos influenciaram-me a começar lá e é o meu clube da terra.
A seguir ao FC Porto, é o Lourosa. Jogou sempre a médio?
Isso deu uma volta muito grande. No Lourosa era ponta-de-lança, nos meus primeiros anos no FC Porto passei para médio interior e só depois me estabeleci como trinco. Nunca mais tive outra posição.
Qual era o jogador que mais admirava e imitava na infância?
Quando somos pequenos admiramos muito jogadores. Gostava muito do Lucho González e julgo que é um bom exemplo que se pode seguir.
Veio para o FC Porto aos oito anos. Era o sonho da família, mas também imagino que fosse difícil vir para o Porto todos os dias
Sabíamos que, se passássemos por isso e aguentássemos, as probabilidades de acontecer o que acabou por acontecer eram maiores. Por isso, não foi muito difícil. Foi um sacrifício que valeu a pena.
Esses ditos sacrifícios, independentemente de se ganhar mais ou menos dinheiro, só são possíveis de fazer por se amar o jogo? Há algo de miúdo que quer jogar à bola em qualquer profissional?
Temos de estar sempre focados no trabalho. Se não tivéssemos de passar por sacrifícios e vontade de fazer tudo bem, as coisas não iriam correr da mesmo forma.
A história do Rúben Neves é um verdadeiro sonho. De adepto ferrenho a capitão de equipa em muito pouco tempo
Às vezes comento com os jogadores mais velhos, como o Helton e o Maicon, que fui muitas vezes apanha-bolas no Dragão. Agora estou do outro lado, o que é um sonho e o objectivo de qualquer miúdo que passa pelas camadas jovens.
Numa entrevista à Dragões de Dezembro, Rúben Neves garante que está a desfrutar de um sonho
Rúben Neves soma recordes de precocidade, mas mantém a humildade e a vontade de jogar à bola que tinha quando era apanha-bolas no Estádio do Dragão. O reconhecimento é bom, mas não influencia a prestação dentro do campo, e ser capitão do clube do coração é um orgulho enorme, mas o mais importante é ganhar títulos. O médio - que elege Lopetegui como o treinador que mais o "vai marcar" -, não perde a cabeça com o sucesso obtido aos 18 anos, até porque tem uma família forte a apoiá-lo, com quem quer voltar a partilhar as festas que já viveu como adepto.
Como começou a jogar futebol?
Comecei com seis anos, no Lusitânia de Lourosa, porque estavam lá os meus primos e já era apaixonado por bola. Os meus primos e amigos influenciaram-me a começar lá e é o meu clube da terra.
A seguir ao FC Porto, é o Lourosa. Jogou sempre a médio?
Isso deu uma volta muito grande. No Lourosa era ponta-de-lança, nos meus primeiros anos no FC Porto passei para médio interior e só depois me estabeleci como trinco. Nunca mais tive outra posição.
Qual era o jogador que mais admirava e imitava na infância?
Quando somos pequenos admiramos muito jogadores. Gostava muito do Lucho González e julgo que é um bom exemplo que se pode seguir.
Veio para o FC Porto aos oito anos. Era o sonho da família, mas também imagino que fosse difícil vir para o Porto todos os dias
Sabíamos que, se passássemos por isso e aguentássemos, as probabilidades de acontecer o que acabou por acontecer eram maiores. Por isso, não foi muito difícil. Foi um sacrifício que valeu a pena.
Esses ditos sacrifícios, independentemente de se ganhar mais ou menos dinheiro, só são possíveis de fazer por se amar o jogo? Há algo de miúdo que quer jogar à bola em qualquer profissional?
Temos de estar sempre focados no trabalho. Se não tivéssemos de passar por sacrifícios e vontade de fazer tudo bem, as coisas não iriam correr da mesmo forma.
A história do Rúben Neves é um verdadeiro sonho. De adepto ferrenho a capitão de equipa em muito pouco tempo
Às vezes comento com os jogadores mais velhos, como o Helton e o Maicon, que fui muitas vezes apanha-bolas no Dragão. Agora estou do outro lado, o que é um sonho e o objectivo de qualquer miúdo que passa pelas camadas jovens.