Rui Barros (Treinador)

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Tens razão, faltou pedir também para nos esclarecer qual o cargo que cada um ocupa. Não só para a equipa B mas também para as outras equipas técnicas e scouting.

Assim que ele o fizer eu darei com todo o gosto a minha opinião.
Tendo em conta que me parece que só vai subir à equipa A, para o ano, o filho do próprio treinador, eu não preciso de saber a constituição desses departamentos, para dizer que estão a ser insuficientes.

Acho que não basta estar a perguntar aos ex jogadores do FCP se têm filhos que são bons a dar pontapés na bola para ser um bom scout... Folha o teu filho joga? Sérgio e os teus? Sousa tens filhos porreiros pra B? Jorge Silva o teu puto faria o lugar de PL?

E depois não é só os putos que se forma ou não forma... são os resultados que se tem, que têm sido desastrosos...
 
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Paul Ashworth

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Tendo em conta que me parece que só vai subir à equipa A, para o ano, o filho do próprio treinador, eu não preciso de saber a constituição desses departamentos, para dizer que estão a ser insuficientes.

Acho que não basta estar a perguntar aos ex jogadores do FCP se têm filhos que são bons a dar pontapés na bola para ser um bom scout... Folha o teu filho joga? Sérgio e os teus? Sousa tens filhos porreiros pra B? Jorge Silva o teu puto faria o lugar de PL?

E depois não é só os putos que se forma ou não forma... são os resultados que se tem, que têm sido desastrosos...
1999: Diogo Costa, Diogo Dalot, Diogo Leite, Diogo Queirós
2000: Afonso Sousa, Fábio Vieira, João Mário, Romário Baró, Vítor Ferreira
2001: Francisco Meixedo, Gonçalo Borges, Rodrigo Valente
2002: Fábio Silva, Francisco Conceição, Tomás Esteves

Podia ser esta a realidade actual da equipa B se a nossa política fosse a mesma de há 4/5 anos. Felizmente não é. E são estes números que tens de avaliar para perceber se estamos a formar bem ou mal, o aproveitamento que fazes de cada geração. E todos estes atletas passaram primeiro pelo cunho do scouting, depois pelas mãos dos recursos humanos que temos nos nossos quadros, sendo eles em número suficiente ou não.

Já disse aqui antes e mantenho: é irreal pensar-se que é possível ter esta política de "apressar" a chegada dos atletas da Formação a patamares superiores sem que esta seja acompanhado pela mudança de paradigma em termos de contratações para a equipa B. Porque a nossa Formação não vai conseguir sustentar sozinha uma equipa B onde praticamente um plantel inteiro que antes estaria lá, vai estar já noutros patamares de exigência.

Andamos anos e anos a dar zero jogadores da equipa B para a A, e agora que temos dado quase em catadupa, achamos pouco dar apenas um, mesmo sendo do nível do Francisco Conceição e de uma geração que já deu Fábio Silva e Tomás Esteves. Inclusive pomos todo o processo formativo em causa por causa disso. Podes criticar depois a gestão que é feita a esses atletas, agora os números mostram que, pelo menos num passado recente, nunca formamos com tanta qualidade como agora.
 
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1999: Diogo Costa, Diogo Dalot, Diogo Leite, Diogo Queirós
2000: Afonso Sousa, Fábio Vieira, João Mário, Romário Baró, Vítor Ferreira
2001: Francisco Meixedo, Gonçalo Borges, Rodrigo Valente
2002: Fábio Silva, Francisco Conceição, Tomás Esteves

Podia ser esta a realidade actual da equipa B se a nossa política fosse a mesma de há 4/5 anos atrás. Felizmente não é. E são estes números que tens de avaliar para perceber se estamos a formar bem ou mal, o aproveitamento que fazes de cada geração. E todos estes atletas passaram primeiro pelo cunho do scouting, depois pelas mãos dos recursos humanos que temos nos nossos quadros, sendo eles em número suficiente ou não.

Já disse aqui antes e mantenho: é irreal pensar-se que é possível ter esta política de "apressar" a chegada dos atletas da Formação a patamares superiores sem que esta política seja acompanhado pela mudança de paradigma em termos de contratações para a equipa B. Porque a nossa Formação não vai conseguir sustentar sozinha uma equipa B onde praticamente um plantel inteiro que antes estaria lá, vai estar já noutros patamares de exigência.

Andamos anos e anos a dar zero jogadores da equipa B para a A, e agora que temos dado quase em catadupa, achamos pouco dar apenas um, mesmo sendo do nível do Francisco Conceição e de uma geração que já deu Fábio Silva e Tomás Esteves. Inclusive pomos todo o processo formativo em causa por causa disso. Podes criticar depois a gestão que é feita a esses atletas, agora os números mostram que, pelo menos num passado recente, nunca formamos com tanta qualidade como agora.
O Sergio Conceição anda a dizer nas entrevistas que eles chegam magricelas à A...

Que isso devia ser feito na formação
 
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Tails

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6 Janeiro 2013
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Ó Paul..mas tu achas bem a politica que é seguida na B ?

Nomeadamente a politica de contratações ?

Nos últimos dez anos (ou mais) quantos jogadores foram contratações que resultaram em alguma coisa, tirando o Otavio que já na altura custou milhões ?

Mais que as condições físicas, onde já fomos, há algum tempo, ultrapassados ate por um Braga desta vida, a mim custa-me mais ver jogadores a acabarem noutras paragens, muitas vezes quando estavam aqui perto, muito perto.
 

Paul Ashworth

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Ó Paul..mas tu achas bem a politica que é seguida na B ?

Nomeadamente a politica de contratações ?

Nos últimos dez anos (ou mais) quantos jogadores foram contratações que resultaram em alguma coisa, tirando o Otavio que já na altura custou milhões ?

Mais que as condições físicas, onde já fomos, há algum tempo, ultrapassados ate por um Braga desta vida, a mim custa-me mais ver jogadores a acabarem noutras paragens, muitas vezes quando estavam aqui perto, muito perto.
É exactamente por não achar bem que digo que a B só funcionará se mudar o paradigma das contratações. O que dizes é a realidade, e os números são incontestáveis. A grande diferença é que antes as contratações passavam muitas vezes despercebidas, inseridas no meio das nossas referências da Formação que estavam igualmente na B, e os resultados iam sendo na mesma quase sempre positivos. Agora sem essas referências da Formação a suportar a equipa, a falta de qualidade das contratações torna-se ainda mais evidente e isso tem, por consequência, um impacto muito grande no rendimento da equipa.

Nos moldes actuais, a B só conseguirá ser muito competitiva se conseguir substituir a mais-valia da Formação que passa pouco tempo na B e rapidamente sobe para outros patamares, com contratações de valor aproximado.
 

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É exactamente por não achar bem que digo que a B só funcionará se mudar o paradigma das contratações. O que dizes é a realidade, e os números são incontestáveis. A grande diferença é que antes as contratações passavam muitas vezes despercebidas, inseridas no meio das nossas referências da Formação que estavam igualmente na B, e os resultados iam sendo na mesma quase sempre positivos. Agora sem essas referências da Formação a suportar a equipa, a falta de qualidade das contratações torna-se ainda mais evidente e isso tem, por consequência, um impacto muito grande no rendimento da equipa.

Nos moldes actuais, a B só conseguirá ser muito competitiva se conseguir substituir a mais-valia da Formação que passa pouco tempo na B e rapidamente sobe para outros patamares, com contratações de valor aproximado.
E que impacto teve a saída do Castro na formação?
 
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Paul Ashworth

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E que impacto teve a saída do Castro na formação?
Houve uma fase complicada no pós-Luís Castro. Na altura em que este assume a equipa B, a Formação ficou um pouco à deriva porque não houve um substituto directo. Mais tarde entraria o Paulo Noga pela mão do Antero Henrique, numa função até um pouco mais abrangente que apenas a de coordenador técnico (era mesmo um coordenador geral), mas foi sempre alguém olhado um pouco de lado pela estrutura interna, primeiro por ter entrado pelo mão do AH numa altura em que o clube estava de certa forma fracturado, e por outra pelo seu assumido sportinguismo e ligação anterior a esse clube. A partir do momento em que sai o AH, o Paulo Noga pouco tempo mais durou, fruto dessa instabilidade que transparecia até para o exterior.

Essa instabilidade teve impacto em duas pedras basilares para a Formação: a parte do treino e a parte do recrutamento. Quando baixas a qualidade dos recursos humanos, quando deixas de te preocupar com o enquadramento desportivo que ofereces aos teus atletas e quando não consegues recrutar os melhores jogadores, não há milagres. E as gerações que mais sofreram foram aqueles que ainda estavam em processo de construção, sobretudo a geração de 2001 e 2002.

Com a entrada do José Tavares, e sequencialmente com a reformulação dos quadros técnicos e de scouting, o clube foi recuperando aos poucos desses tempos conturbados. Mas ainda há muito por onde melhorar. Acho que estamos a 50% do nosso potencial, mas tenho sempre receio que se ache que se somos capazes de produzir estes jogadores com estas condições e com este investimento, não há necessidade de mudar nada e como estamos chega perfeitamente.
 

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Houve uma fase complicada no pós-Luís Castro. Na altura em que este assume a equipa B, a Formação ficou um pouco à deriva porque não houve um substituto directo. Mais tarde entraria o Paulo Noga pela mão do Antero Henrique, numa função até um pouco mais abrangente que apenas a de coordenador técnico (era mesmo um coordenador geral), mas foi sempre alguém olhado um pouco de lado pela estrutura interna, primeiro por ter entrado pelo mão do AH numa altura em que o clube estava de certa forma fracturado, e por outra pelo seu assumido sportinguismo e ligação anterior a esse clube. A partir do momento em que sai o AH, o Paulo Noga pouco tempo mais durou, fruto dessa instabilidade que transparecia até para o exterior.

Essa instabilidade teve impacto em duas pedras basilares para a Formação: a parte do treino e a parte do recrutamento. Quando baixas a qualidade dos recursos humanos, quando deixas de te preocupar com o enquadramento desportivo que ofereces aos teus atletas e quando não consegues recrutar os melhores jogadores, não há milagres. E as gerações que mais sofreram foram aqueles que ainda estavam em processo de construção, sobretudo a geração de 2001 e 2002.

Com a entrada do José Tavares, e sequencialmente com a reformulação dos quadros técnicos e de scouting, o clube foi recuperando aos poucos desses tempos conturbados. Mas ainda há muito por onde melhorar. Acho que estamos a 50% do nosso potencial, mas tenho sempre receio que se ache que se somos capazes de produzir estes jogadores com estas condições e com este investimento, não há necessidade de mudar nada e como estamos chega perfeitamente.
Obrigado.

Já agora, o João Félix... foi o típico caso de jogador sem ADN de FC Porto, com ego grande, que não queria fazer trabalho de equipa, mas que tinha talento brutal? Ou foi apenas um diamante bruto que escapou ao radar de talento, debaixo dos nossos olhos?
 

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Houve uma fase complicada no pós-Luís Castro. Na altura em que este assume a equipa B, a Formação ficou um pouco à deriva porque não houve um substituto directo. Mais tarde entraria o Paulo Noga pela mão do Antero Henrique, numa função até um pouco mais abrangente que apenas a de coordenador técnico (era mesmo um coordenador geral), mas foi sempre alguém olhado um pouco de lado pela estrutura interna, primeiro por ter entrado pelo mão do AH numa altura em que o clube estava de certa forma fracturado, e por outra pelo seu assumido sportinguismo e ligação anterior a esse clube. A partir do momento em que sai o AH, o Paulo Noga pouco tempo mais durou, fruto dessa instabilidade que transparecia até para o exterior.

Essa instabilidade teve impacto em duas pedras basilares para a Formação: a parte do treino e a parte do recrutamento. Quando baixas a qualidade dos recursos humanos, quando deixas de te preocupar com o enquadramento desportivo que ofereces aos teus atletas e quando não consegues recrutar os melhores jogadores, não há milagres. E as gerações que mais sofreram foram aqueles que ainda estavam em processo de construção, sobretudo a geração de 2001 e 2002.

Com a entrada do José Tavares, e sequencialmente com a reformulação dos quadros técnicos e de scouting, o clube foi recuperando aos poucos desses tempos conturbados. Mas ainda há muito por onde melhorar. Acho que estamos a 50% do nosso potencial, mas tenho sempre receio que se ache que se somos capazes de produzir estes jogadores com estas condições e com este investimento, não há necessidade de mudar nada e como estamos chega perfeitamente.
Outra questão. O Dragon Force é uma iniciativa que efetivamente recruta muito talento com potencial para o futebol profissional? Ou é apenas uma oportunidades para a comunidade sentir o FCP e se poder promover a prática desportiva e um estilo de vida ativo à comunidade, tipo rede de ginásios?
 
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Indiana Jones

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Houve uma fase complicada no pós-Luís Castro. Na altura em que este assume a equipa B, a Formação ficou um pouco à deriva porque não houve um substituto directo. Mais tarde entraria o Paulo Noga pela mão do Antero Henrique, numa função até um pouco mais abrangente que apenas a de coordenador técnico (era mesmo um coordenador geral), mas foi sempre alguém olhado um pouco de lado pela estrutura interna, primeiro por ter entrado pelo mão do AH numa altura em que o clube estava de certa forma fracturado, e por outra pelo seu assumido sportinguismo e ligação anterior a esse clube. A partir do momento em que sai o AH, o Paulo Noga pouco tempo mais durou, fruto dessa instabilidade que transparecia até para o exterior.

Essa instabilidade teve impacto em duas pedras basilares para a Formação: a parte do treino e a parte do recrutamento. Quando baixas a qualidade dos recursos humanos, quando deixas de te preocupar com o enquadramento desportivo que ofereces aos teus atletas e quando não consegues recrutar os melhores jogadores, não há milagres. E as gerações que mais sofreram foram aqueles que ainda estavam em processo de construção, sobretudo a geração de 2001 e 2002.

Com a entrada do José Tavares, e sequencialmente com a reformulação dos quadros técnicos e de scouting, o clube foi recuperando aos poucos desses tempos conturbados. Mas ainda há muito por onde melhorar. Acho que estamos a 50% do nosso potencial, mas tenho sempre receio que se ache que se somos capazes de produzir estes jogadores com estas condições e com este investimento, não há necessidade de mudar nada e como estamos chega perfeitamente.
Excelentes e valiosos apontamentos. Ora perante esse cenário não seria melhor para o nosso clube sair o Sr. Joaquim Pinheiro, aliviar a estrutura e ir buscar para coordenador da formação o Sérgio Leite ?
 
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Paul Ashworth

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Obrigado.

Já agora, o João Félix... foi o típico caso de jogador sem ADN de FC Porto, com ego grande, que não queria fazer trabalho de equipa, mas que tinha talento brutal? Ou foi apenas um diamante bruto que escapou ao radar de talento, debaixo dos nossos olhos?
Foi uma mistura dos dois. Ninguém foi capaz de perceber o potencial do João Félix. Mesmo o clube do regime apenas levou o João porque queria mesmo o irmão, o Hugo. O João foi no pack, tal como ele próprio já admitiu publicamente aqui. Mas sobretudo quem trabalhava com ele diariamente devia ter sido mais assertivo.

Por outro lado, o JF e a família nunca foram fáceis de aturar. Para se ter uma ideia, o pai chegou a tirar o mais novo da equipa a meio de um torneio em Santarém só porque o miúdo não estava a jogar na posição que ele queria. Com uma família assim, não surpreende o ego do JF e a sua postura pouco trabalhadora enquanto cá esteve, porque era sempre desresponsabilizado por tudo em casa. Mas era daqueles casos em que, se calhar, o clube devia ter engolido o orgulho e continuado a aturar os "filmes" da família porque o seu potencial o justificava... o nosso erro esteve aí, mas também entendo que a certa altura se tenham acabado por fartar.
 

Paul Ashworth

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Outra questão. O Dragon Force é uma iniciativa que efetivamente recruta muito talento com potencial para o futebol profissional? Ou é apenas uma oportunidades para a comunidade sentir o FCP e se poder promover a prática desportiva e um estilo de vida ativo à comunidade, tipo rede de ginásios?
A Dragon Force é uma empresa que, tal como qualquer empresa, tem como principal objectivo o lucro. Uma escola DF que dê prejuízo está condenada a fechar a curto prazo. Ora isso não implica que não possa ter também claros objectivos desportivos. Até porque as duas coisas estão intimamente ligadas: só trabalhando com qualidade é que se consegue captar e manter os atletas. Na realidade actual onde há uma escola de futebol em cada canto, se não fores competente e organizado, os atletas saem da tua escola para outra escola ao fundo da rua quase de um dia para o outro.

Na perspectiva desportiva, neste momento a DF é claramente a maior fonte de recrutamento para os escalões de Formação. São cerca de 30% os atletas da Formação com passagem anterior pela DF, o que é um número muito significativo, e acredito que mais ano menos ano teremos atletas na equipa A que passaram pela DF. Como é lógico, isto não implica que todas as DF trabalhem bem e que não haja falhas em termos de organização, comunicação, etc., mas a nível de objectivo desportivo têm cumprido bem o seu papel.

Para além do factor financeiro e desportivo, há também a parte que falas relativa à promoção da imagem FCP , à criação de hábitos saudáveis, etc., mas sobre isso, fora as iniciativas que vou vendo no site e nas redes sociais, não tenho noção do trabalho desenvolvido e qual o efeito prático desse trabalho.
 

Paul Ashworth

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Excelentes e valiosos apontamentos. Ora perante esse cenário não seria melhor para o nosso clube sair o Sr. Joaquim Pinheiro, aliviar a estrutura e ir buscar para coordenador da formação o Sérgio Leite ?
Neste momento não fará nenhum sentido substituir o coordenador da formação. O António Natal entrou em funções apenas esta época, numa altura em que nem competições há, pelo que não é possível sequer avaliar o seu desempenho até aqui. Relativamente ao Joaquim Pinheiro, a sua função limita-se à equipa B, sendo sobretudo uma função administrativa, com pouco ou nenhum âmbito técnico, logo não creio que se ajustasse muito ao perfil do Sérgio Leite.
 

Villas

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A Dragon Force é uma empresa que, tal como qualquer empresa, tem como principal objectivo o lucro. Uma escola DF que dê prejuízo está condenada a fechar a curto prazo. Ora isso não implica que não possa ter também claros objectivos desportivos. Até porque as duas coisas estão intimamente ligadas: só trabalhando com qualidade é que se consegue captar e manter os atletas. Na realidade actual onde há uma escola de futebol em cada canto, se não fores competente e organizado, os atletas saem da tua escola para outra escola ao fundo da rua quase de um dia para o outro.

Na perspectiva desportiva, neste momento a DF é claramente a maior fonte de recrutamento para os escalões de Formação. São cerca de 30% os atletas da Formação com passagem anterior pela DF, o que é um número muito significativo, e acredito que mais ano menos ano teremos atletas na equipa A que passaram pela DF. Como é lógico, isto não implica que todas as DF trabalhem bem e que não haja falhas em termos de organização, comunicação, etc., mas a nível de objectivo desportivo têm cumprido bem o seu papel.

Para além do factor financeiro e desportivo, há também a parte que falas relativa à promoção da imagem FCP , à criação de hábitos saudáveis, etc., mas sobre isso, fora as iniciativas que vou vendo no site e nas redes sociais, não tenho noção do trabalho desenvolvido e qual o efeito prático desse trabalho.
Lá bem informado és!

Outra questão se puderes... aquela treta do treino 360 do benfica, baseado nos aparelhos de treino do Dortmund... isso é visto por nós como algo interessante para os putos da formação, ou é mais marketing que outra coisa?


 

Paul Ashworth

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Lá bem informado és!

Outra questão se puderes... aquela treta do treino 360 do benfica, baseado nos aparelhos de treino do Dortmund... isso é visto por nós como algo interessante para os putos da formação, ou é mais marketing que outra coisa?


Não sei se o aparelho tem impacto na evolução dos atletas. Só trabalhando de perto com os atletas e fazendo uma análise estatística é que poderia dizer se é importante ou se é apenas marketing. Olhando ao vídeo, tenho dúvidas que haja grande transfer daquilo para o jogo.

O que sei é que no Seixal este aparelho raramente é utilizado pelos atletas deles.
 

Villas

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Não sei se o aparelho tem impacto na evolução dos atletas. Só trabalhando de perto com os atletas e fazendo uma análise estatística é que poderia dizer se é importante ou se é apenas marketing. Olhando ao vídeo, tenho dúvidas que haja grande transfer daquilo para o jogo.

O que sei é que no Seixal este aparelho raramente é utilizado pelos atletas deles.
Já agora tiro a barriga de misérias...

Aquele treino de Jogadores de Elite que era feito pelo adjunto do Klopp quando andava pelo FC Porto... que acho que treinou jogadores como o Gonçalo Paciência, André Silva, Fabio Martins, que era constituído por exercícios de gestos técnicos mais avançado do que só receber a bola com a parte anterior do pé ou só chutar com o peito do pé... e fintas e toques na bola... etc etc...

Esse tipo de treino dos Rodriguinhos ainda continua a ser feito na formação?
 

Paul Ashworth

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Já agora tiro a barriga de misérias...

Aquele treino de Jogadores de Elite que era feito pelo adjunto do Klopp quando andava pelo FC Porto... que acho que treinou jogadores como o Gonçalo Paciência, André Silva, Fabio Martins, que era constituído por exercícios de gestos técnicos mais avançado do que só receber a bola com a parte anterior do pé ou só chutar com o peito do pé... e fintas e toques na bola... etc etc...

Esse tipo de treino dos Rodriguinhos ainda continua a ser feito na formação?
O Projecto Jogador de Elite já não existe há alguns anos. A parte do treino individual que falas existe em moldes um pouco diferentes e apenas para os escalões mais velhos, sendo que é complementado com trabalho específico de ginásio.
 

vitor oliveira

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  • André Villas-Boas
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  • Reinaldo Teles
  • Vítor Hugo
O Projecto Jogador de Elite já não existe há alguns anos. A parte do treino individual que falas existe em moldes um pouco diferentes e apenas para os escalões mais velhos, sendo que é complementado com trabalho específico de ginásio.
Tens noção se Antonio Natal já começou a mexer no método de treinos nas camadas jovens? Pois ele tem uma linha de pensamento de treino diferente do que nós temos,está mais perto do que o Sérgio acha certo...e mais perto do modelo alemão.
 

Paul Ashworth

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Tens noção se Antonio Natal já começou a mexer no método de treinos nas camadas jovens? Pois ele tem uma linha de pensamento de treino diferente do que nós temos,está mais perto do que o Sérgio acha certo...e mais perto do modelo alemão.
Sinceramente não sei. Acredito que ainda não tenha tido tempo para grandes mudanças, considerando que a Formação esteve muito tempo parada desde que assumiu a função.