Rui Barros (Treinador)

Indiana Jones

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Faro
  • Dezembro/21
Neste momento não fará nenhum sentido substituir o coordenador da formação. O António Natal entrou em funções apenas esta época, numa altura em que nem competições há, pelo que não é possível sequer avaliar o seu desempenho até aqui. Relativamente ao Joaquim Pinheiro, a sua função limita-se à equipa B, sendo sobretudo uma função administrativa, com pouco ou nenhum âmbito técnico, logo não creio que se ajustasse muito ao perfil do Sérgio Leite.
Então é necessário dar tempo ao Sr. Prof. António Natal para verificar as suas ideais ou iniciativas, quanto ao Sr. Joaquim Pinheiro creio que estar ou não estar em funções administrativas na equipa B não é relevante, pois nada acrescenta, logo necessitamos de gente mais interventiva, perspicaz e com uma diferente bagagem.
 

Tails

Tribuna Presidencial
6 Janeiro 2013
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Paul, se amanha te dessem o controlo total da nossa formação, desde as camadas jovens até à B, qual seriam as tuas prioridades ?

Aumento de capacidade ao nível de recursos humanos, desenvolvimento ao nível da rede de scouting interno/nacional a serio e não amador em muitos casos, investimento já para amanha em estruturas físicas como a nova "cidade" do futebol com mais campos de treino/alojamento, etc..qual seria a prioridade ?

A mudança na politica de contratação da B acho que até um leigo a faria, estou mais curioso sobre o que mudavas ao nível do scouting/recrutamento desde as camadas mais jovens, de como estamos em comparação com os outros dois grandes e até o Braga a esse aspecto de recursos humanos, em quantidade e sobretudo qualidade, na questão das infraestruturas, acho que nem é bom entrar por aí.
 
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Drago

Tribuna Presidencial
21 Julho 2006
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Lisboa, 1979
Houve uma fase complicada no pós-Luís Castro. Na altura em que este assume a equipa B, a Formação ficou um pouco à deriva porque não houve um substituto directo. Mais tarde entraria o Paulo Noga pela mão do Antero Henrique, numa função até um pouco mais abrangente que apenas a de coordenador técnico (era mesmo um coordenador geral), mas foi sempre alguém olhado um pouco de lado pela estrutura interna, primeiro por ter entrado pelo mão do AH numa altura em que o clube estava de certa forma fracturado, e por outra pelo seu assumido sportinguismo e ligação anterior a esse clube. A partir do momento em que sai o AH, o Paulo Noga pouco tempo mais durou, fruto dessa instabilidade que transparecia até para o exterior.

Essa instabilidade teve impacto em duas pedras basilares para a Formação: a parte do treino e a parte do recrutamento. Quando baixas a qualidade dos recursos humanos, quando deixas de te preocupar com o enquadramento desportivo que ofereces aos teus atletas e quando não consegues recrutar os melhores jogadores, não há milagres. E as gerações que mais sofreram foram aqueles que ainda estavam em processo de construção, sobretudo a geração de 2001 e 2002.

Com a entrada do José Tavares, e sequencialmente com a reformulação dos quadros técnicos e de scouting, o clube foi recuperando aos poucos desses tempos conturbados. Mas ainda há muito por onde melhorar. Acho que estamos a 50% do nosso potencial, mas tenho sempre receio que se ache que se somos capazes de produzir estes jogadores com estas condições e com este investimento, não há necessidade de mudar nada e como estamos chega perfeitamente.

Excelente comentário.


Eu sou mais conservador, direi que o FC Porto está a 20% da sua real capacidade.

O que ainda acontece de bom na formação do FC Porto é quase milagroso. Deve-se muito à capacidade de quem está e a alguns factores circunstanciais que ainda estão a favor.

Não há nenhum clube médio ou grande em Portugal que ande com a casa às costas como o FC Porto. Não há nenhum ou clube médio ou grande em Portugal que tenha tanta dificuldade de alojamento de jovens talentos. Até houve quem tenha crescido imenso, enquanto o FC Porto nada evoluiu.

Não há investimento de monta na formação do FC Porto. Sobrevive de dois factores. Da enorme capacidade da pequena estrutura de retaguarda que ainda existe na formação do FC Porto (scouting, técnicos nos escalões de iniciação e de apoio aos atletas) e da situação geográfica. Se Lisboa ficasse mais próximo do Porto, tipo Aveiro ou Coimbra, há muito que já tinha havido um vendaval. Felizmente, entre ir e vir, são 600 KM.
Embora, paulatinamente, as duas equipas do Minho, com o Braga em claro destaque, vão alargando a sua capacidade de chegar primeiro em muitos territórios.
 
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Dexter2020

Tribuna Presidencial
21 Junho 2019
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  • André Villas-Boas
Tendo em conta que o treinador principal nem usa a totalidade dos jogadores da equipa A para que é que serve a B mesmo?
Encher chouriço ou encher bolsos?
 

Mr.Ribeiro 46

Tribuna Presidencial
26 Julho 2016
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Tendo em conta que o treinador principal nem usa a totalidade dos jogadores da equipa A para que é que serve a B mesmo?
Encher chouriço ou encher bolsos?
Esta época serve para promover o futebol goleador. Golos há sempre nos jogos da equipa B nem que sejam do adversário.
 
P

Paul Ashworth

Bancada central
23 Maio 2007
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Paul, se amanha te dessem o controlo total da nossa formação, desde as camadas jovens até à B, qual seriam as tuas prioridades ?

Aumento de capacidade ao nível de recursos humanos, desenvolvimento ao nível da rede de scouting interno/nacional a serio e não amador em muitos casos, investimento já para amanha em estruturas físicas como a nova "cidade" do futebol com mais campos de treino/alojamento, etc..qual seria a prioridade ?

A mudança na politica de contratação da B acho que até um leigo a faria, estou mais curioso sobre o que mudavas ao nível do scouting/recrutamento desde as camadas mais jovens, de como estamos em comparação com os outros dois grandes e até o Braga a esse aspecto de recursos humanos, em quantidade e sobretudo qualidade, na questão das infraestruturas, acho que nem é bom entrar por aí.
É difícil definir prioridades sem ter conhecimento absoluto do ponto de situação actual. Uma coisa é ir sabendo algumas coisas, outra é estar lá diariamente, conhecer as pessoas, perceber a fundo as suas competências... acredito que isso poderia mudar algumas das minhas perspectivas actuais e, por consequência, aquilo que entenderia como prioritário.

Ainda assim vou tentar responder à tua pergunta, mas antes disso, dizer que não acho que o responsável pela gestão da equipa B deva ser alguém da Formação. Deve ser a pessoa responsável pela gestão da equipa A, pois uma equipa existe em função da outra, logo quem tem de ditar as regras na B deve ser quem decide sobre a A. A Formação terá de ter uma gestão à parte.

Voltando à tua pergunta, a prioridade para mim é a Academia. Isto porque afecta todo o resto: a qualidade do treino, a gestão logística (horário e duração do treino, articulação com a parte académica, logística de transportes, alojamento, etc.), a capacidade de recrutamento (mais espaço para atletas de distritos longínquos logo maior abrangência geográfica), a capacidade para convencer atletas e famílias...

Mas criar a Academia por si só não resolve tudo. Tem de ser acompanhada com mudanças no que diz respeito às diversas áreas que compõem uma realidade formativa. Para começar, acho que devia haver uma maior valorização dos recursos humanos que já demonstraram a sua competência e justificam outro tipo de compromisso do clube para com eles. Não podemos ter treinadores com 6 ou 7 anos de casa a ter contratos de um ano, ano após ano. Se foram competentes para estar este tempo todo na nossa estrutura, merecem outro tipo de confiança por parte do clube, para que possam estar estáveis e para que não estejam sempre a ponderar sair caso apareça algo que lhes dê maior segurança a nível profissional. Isto vale tanto para treinadores como para outras funções do âmbito desportivo, já que acontece com quase todos dessa área. Por vezes, dá a ideia que o clube acha que, pela sua grandeza e por muita gente querer trabalhar no clube, todas as pessoas são fáceis de substituir. E às vezes essas saídas até acabam por ser um alívio de tesouraria, já que podem ser substituídos por alguém que venha ganhar menos, mesmo que seja menos competente, dando a entender que essa parte é secundária.

Mas independentemente disso, acho que a nível qualitativo e quantitativo hoje estamos bem servidos a nível de recursos humanos, fora um ou outra excepção. Como disse antes, com o José Tavares parece-me que houve muito mais critério na escolha e espero que com o António Natal esse critério se mantenha. Não é à toa que o Braga e o Vitória de Guimarães começaram a contratar quase em exclusivo elementos com ligação ao nosso clube ou à DF (que é onde vamos recrutar grande parte dos nossos treinadores). Isso para mim é um reconhecimento da competência dos nossos recursos humanos.

A nível de scouting, precisamos da Academia para poder efectivamente ter uma estratégia de âmbito nacional. Não significa que actualmente não possamos ir buscar atletas de longe, mas face às condições logísticas que lhes oferecemos, é fácil os melhores optarem por outras realidades, sobretudo se essas realidades não implicarem sequer saírem de casa. Um atleta de Lisboa ou Setúbal com proposta dos três grandes, regra geral não irá optar por nós. Um atleta do Algarve, dificilmente. Não temos os mesmos argumentos para os convencer... e aqui falo só da questão logística, nem sequer entro na parte financeira. A Academia dará outro tipo de argumentos.

Associada a essa estratégia de âmbito nacional, tem de estar a aposta em pólos espalhados pelo país, tal como o clube do regime criou há mais de 10 anos e que vai recolhendo agora os seus frutos. Neste momento temos esses pólos em três zonas (Aveiro, Braga e Algarve). Optaria por expandir essa realidade, sendo que seria preciso que esses pólos fossem efectivamente uma réplica absoluta da nossa casa-mãe, a todos os níveis. Isto permitiria captar um atleta Sub-7 ou Sub-8 no Algarve ou em Setúbal e poder tê-lo a evoluir sob nossa responsabilidade, com a nossa identidade e a poder estar presente no máximo de contextos que lhe possamos proporcionar, criando uma fidelização com o atleta e família que nos protege em caso de outras abordagens. Porque na realidade actual, uma estratégia de âmbito nacional não pode passar apenas por esperar pelos Sub-13 para ver que atletas têm valor para vir para a Academia. Isto porque nessa altura a concorrência já terá açambarcado 95% dos atletas que nos interessam. Temos de conseguir antecipar, chegar primeiro às "bombas" que possam surgir em qualquer parte do país e ter capacidade para lhes dar um contexto competitivo sem que tenham de fazer um enorme esforço logístico.

Ainda ligado ao scouting, acho que temos de ser ainda mais assertivos. Na minha opinião, temos contratado demasiados atletas que não demonstram ser depois efectivas mais valias. Isto tem ainda maior impacto nos escalões mais altos, uma vez que muitas vezes essas contratações implicam um maior investimento e nesses escalões devia haver ainda menor margem de erro. Os Sub-19 são um caso claro. Praticamente não contratamos ninguém do mercado nacional, optando por estrangeiros em que a sua maioria apenas dura uma época cá e pouco ou nada acrescentam. Mesmo considerando que o scouting pode até nem ter responsabilidade nestas contratações, a ideia que fica é que não há grande preocupação com o mercado nacional nestes escalões.

Por fim, ligado à parte do investimento e comparando com a concorrência, somos o clube mais "amador", ou seja, quem tem menos pessoas dedicadas a 100% à Formação e ao scouting. A diferença já foi maior, tem se esbatido nos últimos anos, mas ainda assim o nosso investimento na Formação é menos de metade do clube do regime. Felizmente, na prática, essa diferença de investimento não de reflecte nos resultados, mas continuo a bater na mesma tecla: qual seria o nosso tecto se decidíssemos investir a sério na Formação?
 

Nuno Sousa

Tribuna
4 Junho 2017
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Como se sofre um golo destes tudo na área e ninguem tira a bola o redes a fazer o que pode e nao pode o resto tudo a dormir futebol fraco e a custa de um ou outro jogador equipa desgarrada treinador fraquinho que doi ver
 

dragao86

Tribuna Presidencial
20 Outubro 2014
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Perdemos oportunidade de trocar o treinador antes do jogo com o carnide B. Tínhamos que fazer 6 pontos em casa... fizemos 1 ponto e estamos em último isolados. Parabéns a todos os envolvidos!
 

Maximus

Tribuna Presidencial
8 Agosto 2016
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Invicta
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Não levanta ondas, aceita o que lhe metem na mesa, e demonstra uma incompetência atroz no lugar que ocupa.

No fundo, o treinador "múmia" ideal para os negócios obscuros da direção do clube.

Há que manter. O CNS está já ai agora com o último lugar.

Enviado do meu SM-A105FN através do Tapatalk
 

Nuno Sousa

Tribuna
4 Junho 2017
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Pronto mais uma derrota uma segunda parte desgarrada como sempre em prol de um ou outro jogador o resto tudo muito fraco mais uma vez oportunidades nunhuma ou nada que se tenha visto e é isto o porto b comesa segunda volta como comesou a primeira se isto está bem assim e seguir ja nao falta muito para decher mais de lugar
 
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Reações: Rhaegar