Em relação à questão das arbitragens e se quisermos ser minimamente sérios, estas últimas 3 épocas não se comparam com o que foram as arbitragens desde 2009/2010 (ano dos túneis) até ao ano do NES. Quer se queira quer não, com a divulgação dos e-mails e a introdução do VAR os erros grosseiros e absurdos que deram campeonatos de mão beijada ao Benfica do Jesus e do Rui Vitória, diminuíram.
Eu não me posso esquecer facilmente do que foram os anos de Jesus no Benfica, em que tínhamos o Javi Garcia a agredir jogadores adversários, a fazer insultos racistas, o Luisão a ceifar tudo, o Enzo Pérez a fazer entradas de pitões em riste ao peito dos adversários e ninguém era expulso. Aliás, o Enzo Pérez no Benfica nunca foi expulso e quando chegou ao Valência levou uma série de vários vermelhos. Os penaltis inventados, os penaltis que perdoavam, etc.
Sérgio Conceição se tivesse passado pelo FC Porto nesses anos era expulso em quase todos os jogos em que participava.
Na época passada, há efectivamente razões de queixa das arbitragens na recta final do campeonato que beneficiaram o Benfica, como é óbvio, mas também houve uma gritante inoperância da nossa parte, perdemos 7 pontos de vantagem, perdemos um clássico no Dragão em que não houve influência da arbitragem.
Esta época, não temos razões de queixa da arbitragem, o Vitória de Guimarães é prejudicado no Dragão com aquela expulsão ridícula do Tapsoba logo no primeiro minuto, por exemplo, se fosse ao contrário o que nós diríamos?
Têm acontecido erros para os dois lados e em menor número em relação a anos anteriores, quer se goste ou não, a verdade é que as arbitragens melhoraram apesar de ainda continuarem más, principalmente porque em Portugal se continuam a marcar muitas faltas e a quebrar o ritmo dos jogos que por si só já é extremamente lento face à fraca qualidade de todas as equipas.