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"PREFIRO TER A PRESSÃO DE ESTAR EM PRIMEIRO LUGAR"
Sérgio Conceição perspetivou o Desportivo das Aves-FC Porto, da 15.ª jornada da Liga NOS (quinta-feira, 20h15)
O primeiro compromisso oficial de 2019 vai levar o FC Porto até à Vila das Aves, onde defronta o Desportivo das Aves na 15.ª jornada do campeonato (quinta-feira, 20h15, Sport TV). Na antevisão da partida, na qual os Dragões procuram a 17.ª vitória consecutiva, Sérgio Conceição sublinhou a importância de entrar a ganhar no novo ano de forma a, no mínimo, manter a vantagem para o segundo classificado. O FC Porto é líder isolado, com 36 pontos, mais quatro do que o Benfica, enquanto os avenses seguem na 16.ª e antepenúltima posição, com 11.
Adversário competitivo e capaz
Na minha opinião, a posição do Desportivo das Aves não é coincidente com o valor que tem. Já os defrontámos no início da época, na Supertaça, e no final do jogo disse ao José Mota que tem uma equipa competitiva e com impacto físico no jogo. O jogo mais recente que fez foi muito competente, por isso esperamos as dificuldades normais frente a uma equipa que quer pontuar contra o campeão nacional. Temos de fazer o nosso trabalho, assumir a nossa responsabilidade e ir à procura dos três pontos contra um adversário capaz.
A vantagem de quatro pontos para o segundo classificado
Os pontos são sempre difíceis de conquistar. À medida que o campeonato vai avançando, há equipas que precisam urgentemente de pontuar, por este ou aquele motivo. Nós precisamos de ganhar para no mínimo continuarmos com a mesma vantagem, mas essa é a pressão de estar numa equipa como o FC Porto. É uma pressão positiva. Prefiro ter a pressão de estar em primeiro lugar do que a pressão de estar em segundo e ter de ir atrás do prejuízo.
Herrera e Brahimi nos últimos meses de contrato
Na época passada tivemos situações exatamente iguais, mas tenho um grupo de trabalho extremamente profissional. Os jogadores estão envolvidos e comprometidos com os objetivos que temos para esta época. Se o Herrera e o Brahimi continuarem como estão, continuam a jogar, mas se o rendimento baixar, não jogam. É igual para toda a gente.
A diferença entre jogar em casa e fora
O único aspeto menos positivo de jogar fora é que temos menos adeptos, mas a identidade da equipa e a forma como prepara os jogos é exatamente igual. A responsabilidade é a mesma e temos de ganhar, pois somos o FC Porto. No Dragão temos quase sempre mais de 40 mil e isso é motivante para os jogadores. Que o Mar Azul nos continue a acompanhar. Em casa ou fora, a motivação para conquistar os três pontos é igual.
Os prémios de 2018
Não gosto muito das grandes entrevistas de fim de ano, mas eram dois prémios extremamente prestigiantes para mim. Fui a figura que representa uma grande estrutura como o FC Porto. Não fui obrigado a receber os prémios e dar as entrevistas, mas tive de o fazer. O que disse, está dito. O meu foco não é comentar entrevistas, é o jogo com o Desportivo das Aves.
Mais difícil em 2019 do que em 2018
Creio que este ano o jogo vai ser mais difícil, muito sinceramente. É difícil defrontar uma equipa que defende como a equipa do José Mota, que é muito rápida nas transições ofensivas quando recupera a bola. É uma equipa bastante perigosa e creio que está mais forte do que no ano passado. Na época passada fizemos um mau jogo na Vila das Aves, mas poderíamos ter ganho e houve um penálti claríssimo sobre o Danilo que não foi assinalado.
Três pontos essenciais
São três pontos extremamente importantes para nós. Não sou de festas, mas gosto do Natal pelo simbolismo que tem e pelo que representa para as crianças. Mas nesta altura há um desviar do foco daquilo que é o trabalho, por este ou aquele motivo. Este jogo é muito importante também por isso. Temos de nos focar verdadeiramente no jogo de amanhã para conquistarmos os três pontos e continuarmos no trilho das vitóras.
A substituição de Bruno Costa no Belenenses-FC Porto para a Taça da Liga
Era imprudente não sabermos os regulamentos. Sabíamos o que estávamos a fazer. Gosto muito do Bruno, é um jovem com muita qualidade, mas se fosse um jogo normal do campeonato, se calhar não jogava. Tínhamos de começar com dois portugueses e optei pelo Bruno, da mesma forma que poderia ter optado pelo Hernâni. A intensidade do jogo é diferente da dos treinos e ele estava menos bem fisicamente.
Empréstimos em janeiro
Poderá haver uma ou outra situação em que achamos importante que o jogador tenha ritmo competitivo e jogos nas pernas. Entre a equipa B e a Primeira Liga, se calhar para alguns é melhor a Primeira Liga.