Parece-me óbvia a possibilidade que já apontaram aqui da estratégia de comunicação delineada (que teve eco a partir de meio da tarde pelos três jornais desportivos e Romano) ter sido alterada depois da ida ao museu. Já era tarde para impedir as primeiras notícias de saírem, que não podiam ser mais contundentes relativas à vontade do Sérgio de sair, mas ainda era cedo para (voltar a) montar um circo descomunal.
Só não me peçam para acreditar que no meio deste chorrilho de amadorismo, mentiras e jogo sujo da anterior direção durante o período eleitoral e no pós-eleições + a capacidade circense destas últimas 24h serão daqui a uns meses irrelevantes no plano geral. Tudo isto está a prejudicar o clube numa altura crucial da vida do mesmo, a prejudicar a delineação da tão importante primeira temporada após ciclos enormes de presidente e treinador, e a revelar que muitas das decisões têm nome pessoal e não Futebol Clube do Porto no topo das prioridades.