A questão das saídas a custo zero é interessante. Cada vez mais vamos ver no futebol saídas a custo zero, pois o incentivo dos jogadores em sair para outro lado no final dos contratos e receber grandes prémios de assinatura é enorme, da mesma forma que os clubes não querem pagar grandes prémios de assinatura a jogadores que já são seus.
No entanto eu faço aqui duas distinções nos jogadores que saíram a custo zero.
Por um lado tens jogadores como o Marcano ou o Uribe que estiveram no clube pela duração dos seus contratos, mas que por alguma razão nunca suscitaram o interesse de outros clubes na sua contratação (pelo menos que se conheça). Esses casos acho que é perfeitamente compreensível a sua saída no final dos contratos.
Muito diferente são todos os outros jogadores que saíram ou vão sair a custo zero e pelos quais por um motivo ou outro, rejeitamos propostas para a sua venda. Há 2 casos para mim são chocantes, que são o Corona e o Taremi, em que rejeitamos propostas a 12 meses da sua saída a custo zero. Nesses casos, não adianta a birra do treinador, o jogador tem que ser vendido. O caso do Corona então é absurdo, pois a diferença do valor que rejeitamos em julho, e o valor que aceitamos em Janeiro, era a diferença de não ter vendido naquele momento o Luis Diaz. Mas propostas de 20M por Herrera, ou 25M por Marega não podem voltar a suceder.