A chamada de Gedson não me causa particular comichão, fez já oito jogos desde o início da temporada, tem estado a um nível razoável; é um dos jovens mais talentosos da geração que recentemente conquistou o europeu de sub-19 (embora não tenha participado na fase final da competição, em circunstâncias idênticas a Diogo Leite). André Gomes encontra-se lesionado, João Mário ainda não calçou desde o regresso a Itália, Adrien perdeu o lugar no Leicester
e tratam-se de jogos de importância menor, propícios a experiências. Até mesmo o da liga das nações (a vaga para o europeu em disputa não altera substancialmente o carácter das partidas; recorde-se que o próximo europeu voltará a ter 24 participantes, o que facilita em muito o apuramento).
Estranha-se sobretudo a não inclusão de Diogo Leite, que poderia entrar na equação dos tais ensaios, e logo numa posição carenciada, e a chamada de Sanches!, que apenas fez jogos amigáveis e nada mais. O critério não é totalmente consistente. Nem tem necessariamente de ser, o seleccionador lá terá as suas motivações, mas expõe-se à crítica com as escolhas que fez.
Guedes ainda não pisou um relvado desde o último mundial, salvo erro. Neto pouco ou nada joga na Rússia e podemos interrogar-nos sobre que futuro terá na selecção. Raphael Guerreiro também está em maus lençóis. Há várias opções polémicas.