É exatamente isso.Tirando o ano do Adriaanse, há décadas que o Porto joga num de 2 sistemas. Ou 4-3-3 ou 4-4-2.
Deixando já de parte que o futebol é muito básico taticamente e que não é um bicho de 7 cabeças aprender um novo sistema, nunca fez muito sentido ver todos os escalões a jogar em modelos diferentes. É como se cada escalão e cada treinador tivesse a sua própria quinta e fizesse o que lhe apetecesse. Depois queres subir um jogador que se destaca num determinado escalão e dá-se o caso de ter de jogar numa posição que nem sequer existia no modelo em que jogava antes.
Todos os anos vemos a equipa A a jogar num sistema, a equipa B a jogar noutro sistema diferente da equipa principal e também diferente das equipas de formação. Há um coordenador mas não há qualquer coordenação entre equipas.
Os miúdos devem experienciar diferentes modelos táticos mas deve haver um fio condutor. E principalmente na transição para sénior, nomeadamente na equipa B, não faz sentido não haver identidade com o que é utilizado na equipa A.