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MiguelDeco

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E depois dizem que o Chega não tem razão... estes imigrantes...
 
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A Política em Portugal:

Dois partidos neoliberais que dividiram o poder nos últimos 50 anos. Um que diz ser de centro-esquerda e socialista, outro que diz ser de direita e social-democrata, quando na realidade não existe nem nunca existiu socialismo em Portugal, nem existe, nem nunca existiu social-democracia em Portugal. Nem sequer a Venezuela é socialista, uma vez que tem uma economia mista, mal desenhada, mas ainda assim mista, como quase todos os países do mundo e cheia de sanções, apenas levantadas temporariamente em 2023 porque os EUA precisaram de uns barris de petróleo.

Um partido (IL) ainda mais neoliberal do que aqueles que estão no poder, porque ainda não são suficientes as isenções fiscais e subsídios às grandes multinacionais e aos bancos. A utopia dos mercados livres e do laissez-faire.

Um partido populista neofascista (Chega) que se aproveita do vazio provocado pela ausência da esquerda junto da classe trabalhadora e que vai mudando o seu programa conforme os ventos e marés, naturalmente, para sacar o maior número de votos possíveis.

Um Bloco de Esquerda que outrora foi de esquerda, mas que recentemente baseou todo o seu programa em torno do wokismo importado da EUA. Um cavalo de Tróia financiado pela corporate america e usado como arma pela Hillary Clinton para destruir o movimento de Bernie Sanders. Na Europa, alguns partidos outrora de esquerda acharam boa ideia importar uma ideologia de direita, financiada por bilionários, que descredibilizou diversas bandeiras legítimas da esquerda como a política identitária, o feminismo, o ambientalismo e a luta por sociedades menos desiguais.

Um PCP resignado e bafiento que pouco ou nada faz pelo sindicalismo (a base de tudo aquilo que de bom foi conquistado na Europa antes da era neoliberal) e pela classe trabalhadora.

Uma comunicação social dominada por privados que cria o seu conteúdo com base nos interesses dos grupos económicos que a dominam, com idiotas úteis a debater sobre assuntos que não percebem, a usar conceitos que nem sequer existem no país e nem sequer sabem o que significam. E uma população dividia a falar sobre imigração, sobre crime (uns a torcer para que os imigrantes comentam crimes, outros a torcer para que sejam os portugueses a cometê-los, no fundo o que interessa é achar que se tem razão), sobre casas de banho neutras ou mistas, sobre trans no desporto, ao mesmo tempo que os salários estão completamente estagnados, que o preço da habitação é incomportável para a esmagadora maioria da população, que os jovens têm menos oportunidades do que no tempo dos seus pais, e que a educação e a saúde pública estão a ser desmanteladas para benefício dos privados.

Quando a Esquerda regressar à política talvez as coisas melhorem.
 

Devenish

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11 Outubro 2006
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Do Diário da Diana – 12 anos – escola C+S da Musgueira:
O meu pai ficou eufórico com a posse do Dr. Trump. Nesse dia não trabalhou. Esteve a ver TV. E ainda não voltou a bater na minha mãe! Viu o Dr. Elon Musk, Dr. Zuckerberg e Dr. Bezos, e disse que não são como os políticos portugueses, que enriquecem à nossa custa, esses já são ricos e só querem fazer a América grande outra vez.
Gostou muito de ver o Dr. Musk a saltar e, quando o viu a levar a mão ao coração e a erguer o braço, o meu pai, eufórico, levantou-se da mesa, imitou-o, partiu um copo, e gritou «ail, André!!». Já fui ver o que quer dizer ail ou hail, e não vem no Google. Não perguntei à professora porque a minha mãe diz para não repetir o que oiço em casa.
O Dr. Trump perdoou a 1500 patriotas presos por quererem a América grande outra vez. Gostavam tanto do seu presidente que tiveram de matar polícias. Não é como o Dr. Biden que perdoou à família e aos amigos. Eu sou criança, e penso que os presidentes americanos são bondosos e só desejam perdoar.
Riu-se muito quando o Dr. Trump não beijou a mulher porque empancou no chapéu. Depois, quando o meu pai foi comemorar a vitória do Dr. Trump, com amigos, a minha mãe disse que a mulher do Trump devia usar um chapéu com arame farpado à volta, mas não sei o que quis dizer com isso. Penso que a minha mãe odeia os amigos do meu pai.
Ele disse que se fosse americano ia ser dono do táxi e depois de uma frota. Em Portugal é uma porcaria por causa dos paquistaneses que lhe roubam os fregueses e que só serão expulsos quando o André limpar Portugal.
Os jornalistas são maçons e comunistas, só dizem mal dos deputados do Chega: do Dr. Pacheco Amorim porque o grupo dele matou um padre para nos salvar do comunismo; do que bate na mulher, se bate é porque merece, pois; do que tirou dinheiro da caixa de esmolas da igreja para não ir parar às mãos do padre; do Dr. Miguel Arruda, amigo do preso político Dr. Mário Machado, por levar uma mala do aeroporto, não compreendem que um brilhante académico açoriano pode ser distraído.
Bem, vou fazer os deveres. Amanhã volto a escrever o que o meu pai diz porque ele diz uma coisa hoje e outra amanhã, e eu não lhe posso dizer isso porque me bate.
Musgueira, 23 de janeiro. Diana.
 

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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
A Política em Portugal:

Dois partidos neoliberais que dividiram o poder nos últimos 50 anos. Um que diz ser de centro-esquerda e socialista, outro que diz ser de direita e social-democrata, quando na realidade não existe nem nunca existiu socialismo em Portugal, nem existe, nem nunca existiu social-democracia em Portugal. Nem sequer a Venezuela é socialista, uma vez que tem uma economia mista, mal desenhada, mas ainda assim mista, como quase todos os países do mundo e cheia de sanções, apenas levantadas temporariamente em 2023 porque os EUA precisaram de uns barris de petróleo.

Um partido (IL) ainda mais neoliberal do que aqueles que estão no poder, porque ainda não são suficientes as isenções fiscais e subsídios às grandes multinacionais e aos bancos. A utopia dos mercados livres e do laissez-faire.

Um partido populista neofascista (Chega) que se aproveita do vazio provocado pela ausência da esquerda junto da classe trabalhadora e que vai mudando o seu programa conforme os ventos e marés, naturalmente, para sacar o maior número de votos possíveis.

Um Bloco de Esquerda que outrora foi de esquerda, mas que recentemente baseou todo o seu programa em torno do wokismo importado da EUA. Um cavalo de Tróia financiado pela corporate america e usado como arma pela Hillary Clinton para destruir o movimento de Bernie Sanders. Na Europa, alguns partidos outrora de esquerda acharam boa ideia importar uma ideologia de direita, financiada por bilionários, que descredibilizou diversas bandeiras legítimas da esquerda como a política identitária, o feminismo, o ambientalismo e a luta por sociedades menos desiguais.

Um PCP resignado e bafiento que pouco ou nada faz pelo sindicalismo (a base de tudo aquilo que de bom foi conquistado na Europa antes da era neoliberal) e pela classe trabalhadora.

Uma comunicação social dominada por privados que cria o seu conteúdo com base nos interesses dos grupos económicos que a dominam, com idiotas úteis a debater sobre assuntos que não percebem, a usar conceitos que nem sequer existem no país e nem sequer sabem o que significam. E uma população dividia a falar sobre imigração, sobre crime, sobre casas de banho neutras ou mistas, sobre trans no desporto, ao mesmo tempo que os salários estão completamente estagnados, que o preço da habitação é incomportável para a esmagadora maioria da população, que os jovens têm menos oportunidades do que no tempo dos seus pais, e que a educação e a saúde pública estão a ser desmanteladas para benefício dos privados.

Quando a Esquerda regressar à política talvez as coisas melhorem.
Encontramos o tankie.

O PSD, o PS e a IL são neoliberais. Portugal é neoliberal.

A Venezuela não é socialista, mas sim social-democrata.

O Chega é neofascista.

O Bloco de Esquerda possui uma ideologia de direita.

O PCP é frouxo.

Vou colocar na RTP para ver se alguém fugiu do Magalhães Lemos nas últimas horas.
 
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Crystal Blue Persuasion

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Encontramos o tankie.

O PSD, o PS e a IL são neoliberais. Portugal é neoliberal.

A Venezuela não é socialista, mas sim social-democrata.

O Chega é neofascista.

O Bloco de Esquerda possui uma ideologia de direita.

O PCP é frouxo.

Vou colocar na RTP para ver se alguém fugiu do Magalhães Lemos nas últimas horas.
Não é só Portugal que é neoliberal, toda a Europa é neoliberal, assim comos os EUA, vários países da América Latina como a Argentina, o Brasil, e outros como a Austrália e a Nova Zelândia... E naturalmente, há todo um espectro dentro de cada sistema, uns são mais neoliberais, outros menos, mas todos estão dentro do mesmo espectro e não é por acaso que todos têm crises sócio-económicas similares.

Obviamente que a Venezuela não é socialista, é óbvio para quem sabe que o é socialismo e como funciona a Venezuela. Trata-se de uma economia mista como tantas outras com elementos de economia de mercado e economia planificada. Se fosse socialismo a propriedade dos meios de produção seria estatal ou coletiva, o que não é o caso uma vez que a Venezuela tem diversas empresas privadas. Não é por terem uma maior prevalência de empresas estatais que passam a ser socialistas.

Sim, o Chega é um partido populista de direita com tendências neofascistas.

O Bloco de Esquerda foi um partido de esquerda. Hoje é um partido essencialmente woke e a ideologia woke é uma ideologia que altamente financiada pela Corporate America e bilionários associados ao DNC (Democratic National Comittee) que tem ligações umbilicais aos Clinton. O wokismo foi massivamente financiado e teve a sua ascensão antes das primárias de do Partido Democrata e foi usado pela Hillary Clinton para "destruir" e esvaziar a campanha do Bernie Sanders que tinha fortes raízes sociais-democratas e virada para a classe trabalhadora. Por isso sim, não digo que o wokismo é direita, digo que foi um cavalo de Tróia da direita para esvaziar a "esquerda" americana. Usei aspas em esquerda porque os Americanos chamam esquerda aos democratas e direita aos republicanos, mas os EUA há muitas décadas que não têm esquerda.
 
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Teófilo Cubillas

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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Para se entreter um bocadinho 🫶

Visualizar anexo 33737
Por isso dizem os padres, na missa: "livrai-nos do mala men."

Se o CH se apanha com a mão no pote vai ser um vê se te avias. Nem vergonha, em sequer noção. Agora fica como independente a xuxar até onde der.

"Vamos acabar com a bandalheira!" "Vamos por Portugal em ordem!" Está visto que sim.

Tristes o que, em 2025, ainda compram a banha da cobra.
 
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MiguelDeco

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2 Setembro 2013
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Os brasileiros é que brincam muito com isso e com a ideia do "como é que descobre um brasileiro na europa?" e é sempre um gajo de chanatos na cidade no meio de chuva e pessoal agasalhado.
O meu sonho é ver um imigra a deixar crescer a unha do mindinho e a arrotar e mandar uma bela escarreta para o chão enquanto lima uns restos de rojões que ficaram presos nos dentes..
 
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Teófilo Cubillas

Tribuna Presidencial
25 Maio 2013
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Crystal Blue Persuasion

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A Ana Gomes é das poucas pessoas no PS com alguma independência para dizer aquilo que pensa sem se preocupar com os grandes interesses que controlam o todo o partido.

A Ana Catarina Mendes, Isabel Moreira, Brilhante Dias, entre tantos outros, são os que formam a esmagadora maioria do tecido do partido, composto essencialmente por idiotas úteis que servem apenas para manter o partido na senda neoliberal.

O Pedro Nuno Santos apenas disse o que disse porque quer ter mais votos.

Eu nem percebo como é que as palavras do Pedro Nuno Santos e da Ana Gomes podem sequer ser polémicas. São coisas tão basilares de qualquer sociedade minimamente saudável.

Portugal nunca se preparou para receber uma quantidade de imigrantes tão grande num curto espaço de tempo e isso nunca traz nada de bom, nem para os imigrantes que são os primeiros a sofrer na pele as consequências de uma imigração sem qualquer tipo de planeamento e condições. Chegam a Portugal, são mega explorados, muitas vezes a ganhar abaixo do salário mínimo em setores económicos como o turismo, a agricultura, e serviços como a Uber, Uber Eats, Glovo, etc., depois ainda por cima são explorados pelos senhorios em residências onde vivem às 20 ou 30 pessoas sem o mínimo de condições.

Mas as pessoas acham que não há imigração descontrolada. O descontrolo do estado sempre foi óbvio, pois se o estado tivesse controlo não poderia permitir tantos atropelos à dignidade humana que se verificam no país. Depois temos imigrantes a aglomerarem-se em pequenos bairros formando guetos de pessoas que são discriminadas pela sociedade.

E claro, os idiotas úteis que não têm qualquer tipo de capacidade para pensar fora da bolha limitam-se ao discurso básico e superficial que tanto jeito dá àqueles que mais beneficiam da imigração ilegal e da exploração da dignidade humana. Afinal de contas, quem é que vai limpar as ruas, quem é que vai limpar as casas de banho, quem é que vai lavar pratos, com salários de merda e sem as mínimas condições.

Portugal precisa de imigração, são cada vez mais uma parte fundamental e necessária da sociedade, tanto de baixa como de alta qualificação, mas defender os moldes da imigração atual serve simplesmente os interesses de quem explora a dignidade humana. Afetando desde logo os próprios imigrantes, criando tensões no tecido social e beneficiando em larga escala quem se tem como único intuito a exploração do ser humano para a maximização do lucro e ganho pessoal.

E o debate público sobre a criminalidade em Portugal deve ser das coisas mais patéticas a que assisti nos últimos tempos. Uns a torcer para que os crimes sejam cometidos por estrangeiros para terem razão, outros a torcerem para que os crimes sejam cometidos por portugueses para terem razão. Dados a serem torturados para obterem respostas para agradar a um lado ou ao outro. Instituições, jornais e jornalistas a fazerem interpretações erradas de dados estatísticos para fomentarem ainda mais a polarização. Nem sequer temos dados de qualidade, dinâmicos e padronizados para perceber o que realmente se passa em termos de criminalidade em Portugal. Já para não falar que dados relativos a todo o país são completamente inúteis para perceber qualquer tipo de tendência.
Essencialmente, é um assunto para encher chouriços e para manter idiotas a discutir.
 
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sirmister

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21 Março 2008
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A Ana Gomes é das poucas pessoas no PS com alguma independência para dizer aquilo que pensa sem se preocupar com os grandes interesses que controlam o todo o partido.

A Ana Catarina Mendes, Isabel Moreira, Brilhante Dias, entre tantos outros, são os que formam a esmagadora maioria do tecido do partido, composto essencialmente por idiotas úteis que servem apenas para manter o partido na senda neoliberal.

O Pedro Nuno Santos apenas disse o que disse porque quer ter mais votos.

Eu nem percebo como é que as palavras do Pedro Nuno Santos e da Ana Gomes podem sequer ser polémicas. São coisas tão basilares de qualquer sociedade minimamente saudável.
As palavras deles são polemicas, porque eles escolheram ser negacionistas até agora para andar a agradar a uma minoria de extrema esquerda, da qual são próximos, agora vêm dizer o que toda a gente vê há muito tempo ( toda a gente menos a extrema esquerda) porque não dá para ganhar eleições a negar a realidade que o eleitorado está a ver..

Agora vai ser engraçado ver como ficam os paineleiros negacionistas, o Pedro Marques Lopes já está em Meltdown porque começou como comentador do PSD que abandonou quando o Paços Coelho lhe negou o tacho, agora vai ter que acabar colocado ao BE..