Actualidade Nacional

[bluemonday]

Os fachos têm o mesmo direito a existir de todos os outros. Por isso é que vivemos em democracia. Da mesma forma, têm que respeitar a lei, como todos os outros. Hoje não o fizeram e foram provocar as autoridades. O resultado foi o esperado.

Estar a comparar isto com bandeiras da Palestina é só comparar ao incomparável para tentar justificar o injustificável.

Quanto ao fecho das fronteiras, estava a ser irónico, naturalmente. Para exagero, exagero e meio.

Organizações fascistas como o Ergue-te e a grupeta daquele rapaz com bigodito de pré-adolescente não têm direito a existir. São vedadas constitucionalmente.

Se o caso do Chega é bicudo, porque é discutível se a ideologia é fascista (e é discutível se o salazarismo é fascista), no caso dos grupos que mencionei acima é inequívoca a ideologia fascista. A lei erra em estabelecer que só as organizações / partidos fascistas estão proibidos, devia ser um termo mais abrangente de forma a englobar aqueles casos em que, não sendo propriamente fascistas, são igualmente perigosos.

O Ergue-te só existe porque se apoderou do falecido PRD do General Eanes para garantir a aprovação do Tribunal Constitucional. Caso fosse um partido criado hoje, não tenho dúvidas de que não seria aprovado.

 

[PDuarte]

Os fachos têm o mesmo direito a existir de todos os outros. Por isso é que vivemos em democracia. Da mesma forma, têm que respeitar a lei, como todos os outros. Hoje não o fizeram e foram provocar as autoridades. O resultado foi o esperado.

Estar a comparar isto com bandeiras da Palestina é só comparar o incomparável para tentar justificar o injustificável.

Quanto ao fecho das fronteiras, estava a ser irónico, naturalmente. Para exagero, exagero e meio.

Os fachos tem o direito a existir nem eu digo o contrário. Mas a lei portuguesa não permite partidos fascistas... Daí o denúncia. Levaram na tromba? Ainda bem, só se perdem as que caem no chão.

Agora, não deixo de achar despropositado as bandeirinhas. E arrisco dizer que se as bandeiras fossem israelitas ou dos estados unidos da américa andavam aqui comentários contra. E digo mais, quem tornou ambos os casos comparáveis foste tu, pelo menos no diálogo comigo, pois em nenhum momento falei da importância de ambos - este comentário é que a coloca pela primeira vez.

Folgo saber da ironia, é o que dá os exageros. Esse tipo de pensamento relativo às fronteiras não tem lugar nos dias de hoje na Europa, creio.

 

[Manageiro de futból]

Adoro os risinhos da esquerdalha....não surpreende minimamente...

O que não surpreende é haver fachos a manifestar-se na rua e tu estares calado, para depois aparecerem 2 bandeiras da Palestina e teres vindo aqui todo preocupado com a “provocação” da esquerda.

 

[bluemonday]

[

agradeço a consideração, que é mútua.

não percebo a necessidade de apresentar as bandeiras da Palestina como contraponto a uma manifestação pró ditadura onde se cantou literalmente pelo Salazar.

Aliás tens neste fórum da esquerda à direita pessoas a defender o direito à auto determinação da Palestina.

Já vi bandeiras da IL, do RiR, LGBT, agora passam os gajos da luta pela habitação, o desfile do 25 de abril sempre foi frequentado pelas pessoas comuns, sem qualquer ideologia particular, pelos partidos, pelas associações, por grupos inorgânicos, por comunas, por pessoas de direita. É daí que também vem a beleza deste dia. Celebra-se a liberdade. Este ano por acaso não fui, porque estive a trabalhar mas já me arrependi mil vezes.

Os fascistas na rua são um caso legal, de crime. Não há dúvida.

No que toca às bandeiras da Palestina, mesmo que eu considere uma burrice de todo o tamanho e um desrespeito ao 25 de abril, não passa disso mesmo: não é crime e aquelas pessoas têm o direito de ser burras.

 

[PDuarte]

[

agradeço a consideração, que é mútua.

não percebo a necessidade de apresentar as bandeiras da Palestina como contraponto a uma manifestação pró ditadura onde se cantou literalmente pelo Salazar.

Aliás tens neste fórum da esquerda à direita pessoas a defender o direito à auto determinação da Palestina.

Já vi bandeiras da IL, do RiR, LGBT, agora passam os gajos da luta pela habitação, o desfile do 25 de abril sempre foi frequentado pelas pessoas comuns, sem qualquer ideologia particular, pelos partidos, pelas associações, por grupos inorgânicos, por comunas, por pessoas de direita. É daí que também vem a beleza deste dia. Celebra-se a liberdade. Este ano por acaso não fui, porque estive a trabalhar mas já me arrependi mil vezes.

Mas é isso que não percebo. Eu não vi ninguém a colocar as bandeiras como contraponto e mais, arrisco dizer que se perguntares directamente entre as bandeiras ou os fachos quais preferiam não ver, teremos uma resposta bem mais verdadeira e representativa.

Olha, eu estou a me meter no avião para voltar para Portugal. Infelizmente perco o 25 de Abril, mas a "magia" dele é que o impacto é vivido todos os dias. Mais, li hoje aqui no portal de manhã, a maior virtude deste dia é poder vir aqui dizer o que acho de quem nos governa.

 

[Teófilo Cubillas]

Os fachos tem o direito a existir nem eu digo o contrário. Mas a lei portuguesa não permite partidos fascistas... Daí o denúncia. Levaram na tromba? Ainda bem, só se perdem as que caem no chão.

Agora, não deixo de achar despropositado as bandeirinhas. E arrisco dizer que se as bandeiras fossem israelitas ou dos estados unidos da américa andavam aqui comentários contra. E digo mais, quem tornou ambos os casos comparáveis foste tu, pelo menos no diálogo comigo, pois em nenhum momento falei da importância de ambos - este comentário é que a coloca pela primeira vez.

Folgo saber da ironia, é o que dá os exageros. Esse tipo de pensamento relativo às fronteiras não tem lugar nos dias de hoje na Europa, creio.

Não estou a falar contigo. Estamos num tópico. Vai reler o tópico para ver quem comparou as duas coisas.

 

[Manageiro de futból]

Mas é isso que não percebo. Eu não vi ninguém a colocar as bandeiras como contraponto e mais, arrisco dizer que se perguntares directamente entre as bandeiras ou os fachos quais preferiam não ver, teremos uma resposta bem mais verdadeira e representativa.

Olha, eu estou a me meter no avião para voltar para Portugal. Infelizmente perco o 25 de Abril, mas a "magia" dele é que o impacto é vivido todos os dias. Mais, li hoje aqui no portal de manhã, a maior virtude deste dia é poder vir aqui dizer o que acho de quem nos governa.

Tu não.
mas houve quem o fizesse.

 

[J | [Ka!s3r^].]

@MightyDragon ,

não duvido que isso aconteça também. Apontava antes que, eventualmente, a bondade da motivação do colega não se estende a todos os casos.


Belas comemoração do 25 de Abril. Fachos algemados em plena Lisboa. E nem sequer se tratou de uma reencenação artística. Assim sim, dá gosto ver.

 

[MightyDragon]

Passou um puto agora na CNN com um boné do slb. Incomoda-me essa merda. Não foi para isso que se fez o 25 de abril.

Sinto-me provocado...

 

[Teófilo Cubillas]

Organizações fascistas como o Ergue-te e a grupeta daquele rapaz com bigodito de pré-adolescente não têm direito a existir. São vedadas constitucionalmente.

Se o caso do Chega é bicudo, porque é discutível se a ideologia é fascista (e é discutível se o salazarismo é fascista), no caso dos grupos que mencionei acima é inequívoca a ideologia fascista. A lei erra em estabelecer que só as organizações / partidos fascistas estão proibidos, devia ser um termo mais abrangente de forma a englobar aqueles casos em que, não sendo propriamente fascistas, são igualmente perigosos.

O Ergue-te só existe porque se apoderou do falecido PRD do General Eanes para garantir a aprovação do Tribunal Constitucional. Caso fosse um partido criado hoje, não tenho dúvidas de que não seria aprovado.

Os fachos não são organizações ou partidos. São indivíduos. Qualquer cidadão têm o direito a defender a ideologia que lhe apetecer, desde que o faça dentro da legalidade. Não percebo onde está a dúvida.

 

[PDuarte]

Não estou a falar contigo. Estamos num tópico. Vai reler o tópico para ver quem comparou as duas coisas.

 

[Portoallez2]

viva ao 25 de Abril, viva a palestina .......ah não espera aí...

 

[bluemonday]

Os fachos não são organizações ou partidos. São indivíduos. Qualquer cidadão têm o direito a defender a ideologia que lhe apetecer, desde que o faça dentro da legalidade. Não percebo onde está a dúvida.

A manifestação foi convocada por grupos e partidos fascistas.

A Constituição não proíbe alguém de ser fascista, porque a lei não pretende regular o que se passa dentro da cabeça das pessoas. Agora, não só o próprio discurso fascista é 99% das vezes punível, mas também os próprios partidos e grupos fascistas são vedados constitucionalmente.

 

[PDuarte]

Tu não.
mas houve quem o fizesse.

Não vou discutir semântica, embora tantas vezes sirva para encapotar...

A minha posição é clara neste assunto e, relativamente aqueles ordinários que estavam lá a desrespeitar a decisão que lhes foi comunicada pela polícia, uma ida ao dentista não lhes fará mal. Os das bandeirinhas, que tenham os seus cinco minutos de fama. A única bandeira que quero ver hoje é vermelha, verde, amarela, branca e azul nos cinco escudos dos mouros que levaram na tromba.

 

[bluemonday]

Felizmente, a SIC gravou os fachos a colocarem-se no meio dos que celebravam o 25 de abril, fingindo estar a fazer um protesto pacífico, e apanhou-os de repente a desatar aos murros e pontapés nas pessoas que estavam a comemorar a liberdade.

Tudo para depois acusar a extrema-esquerda de os atacar.

Atacaram jovens, mulheres e até crianças, que estavam em paz.

 

[Portoallez2]

Não vou discutir semântica, embora tantas vezes sirva para encapotar...

A minha posição é clara neste assunto e, relativamente aqueles ordinários que estavam lá a desrespeitar a decisão que lhes foi comunicada pela polícia, uma ida ao dentista não lhes fará mal. Os das bandeirinhas, que tenham os seus cinco minutos de fama. A única bandeira que quero ver hoje é vermelha, verde, amarela, branca e azul nos cinco escudos dos mouros que levaram na tromba.

Mas tu achas mesmo que as bandeiras da palestina apareceram ali por acaso? é evidente..foi tão preparado como os outros, tanto um como o outro foram para provocar..e eu que eu não gosto e admito é alguém achar normal no 25 de Abril irem para ali com bandeiras da palestina, é provocação clara e óbvia...

 

[Ruben1893]

Aceito tudo menos bandeiras do Panelas
(Não confundir com as do arco iris, esse são os panelei-lgbt)


Para efeitos legais, o comentário acima configura-se como humorístico!!!

 

[Panda Azul e Branco]

Não consigo perceber como é que levar na mão uma bandeira dum país tão legítimo como outro qualquer e que só não existe porque Israel não deixa (com o suporte essencial dos EUA), é posto no mesmo plano que vir para a rua cometer actos violentos, racistas e xenófobos. Se as bandeiras fossem do Ku Klux Klan ou do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, dava para entender... assim não dá.
Para mim, é um bocado como se se pusesse no mesmo plano, pessoas que saem à rua para fazer um inofensivo piquenique e pessoas que saem à rua para roubar, violar e matar.

 

[Teófilo Cubillas]

Claro que as bandeiras da Palestina iam dar problemas. Previsível.

https://x.com/i/web/status/1915803191104442448

O filme dos violentos confrontos da extrema-direita com a polícia e antifascistas no 25 de Abril

A zona do Rossio viveu momentos de grande tensão - por várias vezes - no dia em que se celebra a liberdade. Apoiantes de extrema-direita entraram em confronto com a polícia, acabando na detenção do ex-juiz Fonseca e Castro. Mais tarde, novos confrontos, desta vez com manifestantes antifascistas...

www.sapo.pt

Mário Machado detido pela PSP após confrontos com a polícia em ação de extrema-direita

Antes, a polícia já tinha feito dois detidos, entre os quais o líder do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro.

www.sapo.pt

https://x.com/i/web/status/1915794424010887655

 

[tocoolant]

Ao dia de hoje passa mais um ano que o 25 de Abril de 1974 derrubou o Estado Novo e abriu caminho para que a liberdade e a democracia fossem uma realidade em Portugal e fora dele.

Tenho 39 anos e já nasci depois do 25 de Abril. Não vivi na ditadura nem vivi na pele os males que esta infligiu ao povo até ao eclodir da revolução. No entanto fui criado por três pessoas (pai, mãe e avó) que passaram por ela. Os sentimentos são muitos fortes e atravessam o corpo. Estórias dum tempo em que a miséria rural era normalizada e até glorificada como um bem moral da nação. Onde por um par de trocos se "chibava" o vizinho para os calabouços e para um país que vivia num permanente estado de negação em relação à situação na guerra onde jovens eram atirados para a morte no ultramar. Onde gente saía em debanda para França e onde se receava aprovar nas escolas as notas dos pobres não fosse de repente haver gente demais a quererer ser doutor.

Cresci num ambiente em que Abril é visto quase de forma mágica. De fim do pesadelo e início do sonho. E como tal a minha obrigação moral é e será transmitir aquilo que não pode nem nunca poderá sair da memória colectiva do Povo português. Nisto tudo dei por mim numa troca de mensagens com um amigo a dizer o seguinte:

"A cada dia que passa eu sinto mais o peso dessa responsabilidade. Não podemos deixar que o 25 de Abril se transforme numa coisa amorfa como o 5 de Outubro. Que está no calendário mas que não tem um significado maior do que um amontoado de motes cujo o seu significado foi erodido pelo tempo.

Para muita gente significou o fim da guerra onde iriam ser empurrados para morrer, significou o facto de não estar numa esplanada com medo de falar e significou para uma geração inteira a possibilidade real de transformar o mundo (por muito infantil e megalómano que pareça) para algo que será conduzido pelos sonhos do povo e não pelos interesses do império.

É imperativo que Abril viva e que a memória e aquilo que foi continue a ser um símbolo de esperança. Aquilo que foi a luta e o sacrifício de tantos terá não só que viver na memória mas também nas emoções daqueles que vivem em liberdade 51 anos depois da revolução."

Dado o meu curto momento de inspiração não posso deixar de partilha-lo.

Abril sempre!