Não duvido, mas teria mesmo de ser assim? Vamos pressupor que o Montenegro aceita negociar com o PS em certas questões - e isso tem de ser cobrado ao próprio -; deverá ser dizimado nesse contexto? Agora, o PS tem de saber o seu lugar - neste momento, é tão só a terceira maior força - e não pode exigir mais do que aquilo que deve. Oposição, sim, mas oposição responsável, não caindo num bloco central, mas não pegando por coisas mínimas tendo em vista o poder.
O ónus deve estar no PS. Sinceramente, até pode ser algum viés da minha parte, mas tenho visto os dirigentes, deputados e integrantes do PS muito pouco suscetíveis a conversas produtivas, ao contrário do último discurso do Montenegro, que demonstra alguma abertura.