André Villas-Boas - Presidente

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
A Briosa nem a oferecer bilhetes a estudantes mete gente no estádio...

E falo por ter vivido aquela realidade. Mas há aqui conimbricenses que podem falar melhor sobre essa realidade
Antigamente, metiam muita gente no Calhabé e no estádio novo conseguiam chegar aos 10 mil fácil.

O shit show é externo. As pessoas obviamente perderam o interesse.
 
29 Agosto 2022
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Vocês falam como 2, 3 mil pessoas fosse muita coisa, mesmo para a realidade portuguesa. Não é, nem devia ser.

2/3 mil pessoas dá perfeitamente para ter numa segunda liga. Ninguém está a dizer para acabar com a segunda liga e depois se mostrarem capacidade e competência para tal, sobem à elite.

A segunda liga também iria beneficiar em termos económicos disto.
 

Rhianor

Bancada central
6 Outubro 2015
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A Escócia como membro do UK obviamente tem uma economia melhor, mas tendo de ter em conta depois o desenho do próprio país, que é um país onde tenho amigos autoctones, e Portugal é mais urbano no geral, e tem mais clubes com uma certa estrutura desportiva e tradição, não falo económica.
Lá aquilo é o eixo Edimburgo, Glasgow e entre estas duas cidades e nas proximidades encontras o tecido urbano quase todo do país depois a norte só Aberdeen.
O resto desde as Borders no Sul até às Highlands no Norte e Noroeste, é campo e montanha, e pequenas vilas e aldeias ou cidades que aqui seriam vilas, onde os clubes são comunais, com infraestrutura e dimensãos similares aos clubes da 10ª divisão Inglesa ou da 2ª Distrital Portuguesa.

Eles têm 10 clubes porque simplesmente o conjunto das características toponímicas e urbanísticas do país não suporta muito mais clubes profissionais quando todo o tecido social e urbano está concentrado numa faixa de uns 109 quilómetros com uma outra cidade grande isolada a 200 km.
E conseguirem ter 20 clubes profissionais, 1ª e 2ª Liga, nesse enfiamento (tendo na 2ª o outlier da capital das Highland em Inverness) já é um pau.
O resto são clubes amadores e semi-prós ou mistos.
Eu vivo na escocia a 15 anos, e o futebol aqui e' um batatal, mas mais jogos entre as melhores equipas tornam-nas mais fortes.
 

Mike_Walsh

Tribuna
4 Janeiro 2024
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A nível de comunicação, AVB tem sido praticamente perfeito. Algo que nos últimos anos nos tinha faltado. E muito!

Pinto da Costa era exímio nessa área mas sentia-se que, além de já não ter a pedalada de outros tempos, já estava um pouco desactualizado muito fruto da mudança de paradigma que os meios de comunicação sofreram.

Falar no momento certo sempre foi crucial, mas nesta era onde há tanto ruído a vir de todo o lado, saber o momento certo de dizer aquilo que se quer e ter impacto é uma arte.
Aproveitou o momento certo. Mal lhe cheirou a sangue nem foi de histórias.

E é isto que o Porto precisa.
Eu não tenho dúvidas nenhumas que se fosse ele o presidente quando tivemos acesso aos emails e a coisa tinha sido gerida de outra forma.
Acredito que a administração anterior tentou dar o seu melhor (embora nunca venha a perceber como é que Pinto da Costa ia de férias com o Vieira enquanto estávamos a lutar com tudo para acabar com o polvo) mas claramente que tivemos uma bomba atómica na mão que não tiramos o máximo proveito dela.
O Pinto da Costa detestava o Rui Pinto tanto como o Vieira.
 

RGalego

Figura Intangível nos ajude!
12 Março 2012
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Braga
  • André Villas-Boas
  • Sérgio Conceição
  • Jorge Costa
Sim, mas isso são ideias um bocado importadas, que até alguém ter inventado essa asneira, ninguém diria ou se lembraria de tal.

Já agora com a final 4 a suceder em Abu Dhabi, Kuala Lumpur ou em Mascate. :LOL:
Não sei se sabes mas também não fomos nós que inventamos o formato de liga, taça e afins.

Gosto do formato final four porque durante varios anos foi sediada na minha cidade e trouxe uma envolvente muito boa.
 
29 Agosto 2022
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Na prática não me parece plausível que os três grandes estejam de acordo,quiçá se Rui Costa perder as coisas mudem, mas mesmo assim não há garantias, no entanto obviamente que com menos clubes e mais jogos interessantes é muito provável que o produto se tornasse mais apelativo aos olhos de quem poderá quer deter os direitos televisivos, bem como de patrocinadores e não só, enfim veremos o que sucederá nos próximos tempos.
Se fosse bem estruturada a questão dos direitos televisivos, todos iriam aumentar as receitas consideravelmente. Só um burro não aceitaria.

Eu propunha que os direitos televisivos fossem também distribuídos pela performance/classificação dos clubes, visto que aí sim é que acho que nunca se chegaria a acordo entre os 3 grandes.
 
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Hendrix

Lugar Anual
31 Março 2025
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Muitos clubes pequenos sempre com a corda na garganta = polvo encornado pujante cada vez com mais tentáculos.
Há muitas divisões, incluindo as distritais, para todas as "terrinhas", sem desrespeito, poderem estar no mapa do futebol, à sua dimensão.
A 1a liga, que é a elite do futebol nacional, é que não existe para estarem lá representadas todas as "terrinhas", existe para lá estarem as melhores equipas, com melhor futebol, mais adeptos e mais condições para lá estarem.
Se num país pequeno e pobre como Portugal só poderem ser 10 em vez de 18 ou 20 como acontece em países muito maiores e mais ricos, paciência, é o que tiver de ser.
Nao queremos um futebol em que a maior parte dos estádios só enchem ou têm boas assistências em 5 jogos e no resto estão às moscas. Não queremos um futebol em que muitos clubes se prestam a fazer coisas contrárias à verdade desportiva a favor de um certo clube por uma questão de sobrevivência.
Queremos é um produto futebol melhor, mais atrativo para o adepto local e para o consumidor global, com estádios cheios e em que quase 100% dos adeptos se sentem representados. Um futebol melhor como espectáculo e mais rentável para os clubes.
Deixa-me usar o teu comentário para dar a minha contribuição ao tema.

Para as equipas portuguesas ficarem mais competitivas é preciso mais receita. Mais receita implica mais audiência.
Como em Portugal já não há muito mais para espremer, temos de ganhar público fora de Portugal (para lá da diáspora).

O público conquista-se com grandes jogos. E os grandes jogos - os cabeças de cartaz - são Porto - benfica, benfica - Sporting e Sporting - Porto. São esses jogos que fazem mexer a atenção fora de Portugal.
Santa paciência mas nenhum estrangeiro vai abdicar de ver um jogo da PL ou da La Liga para ver um Estoril - Moreirense. São os jogod grandes que temos de vender porque são esses que ainda têm mercado.

Reduzir o número de equipas por si parece-me pouco. Ganha-se espaço no calendário e financeiramente só se houver a centralização dos direitos televisivos porque faz com que as fatias para as equipas sejam maiores.
De resto, mantém-se tudo igual mas em menos jogos.

Se a redução for para avançar então que se reveja os modelos de competição.

Exemplo aberto a discussão:

- Reduzir o número de equipas para 14;
- Fase regular de 26 jornadas ( -8 que actualmente);
- Segunda fase em que se dividia, por exemplo, os 6 primeiros para um grupo e os restantes noutro mantendo as pontuações;
- No grupo dos primeiros seriam mais 10 jornadas. Se tirarmos as 8 da fase regular e a extinção da Taça da Liga batia mais ou menos ela por ela.

O que se ganhava com isso? Ia haver o dobro dos clássicos sendo que 6 eram numa fase final de época, que acaba sempre por suscitar mais curiosidade pois está se a decidir o campeão e quem sobe e desce.

Não me parece um modelo estapafúrdio.
 

bluemonday

Tribuna
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Vocês falam como 2, 3 mil pessoas fosse muita coisa, mesmo para a realidade portuguesa. Não é, nem devia ser.

2/3 mil pessoas dá perfeitamente para ter numa segunda liga. Ninguém está a dizer para acabar com a segunda liga e depois se mostrarem capacidade e competência para tal, sobem à elite.

A segunda liga também iria beneficiar em termos económicos disto.
Mas uma equipa como o Moreirense, que não é assim tão má e é de uma vila humilde com 5 mil habitantes, conseguindo meter mais de 3 mil pessoas constantemente no estádio, não merece estar na primeira liga?

A malta do Lourosa também não deve passar disso e têm um amor à camisola que roça o doentio.
 

jcmp17

Não há derrotas quando é firme o passo
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  • Setembro/21
  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
  • Campeão Nacional 19/20
Vocês falam como 2, 3 mil pessoas fosse muita coisa, mesmo para a realidade portuguesa. Não é, nem devia ser.

2/3 mil pessoas dá perfeitamente para ter numa segunda liga. Ninguém está a dizer para acabar com a segunda liga e depois se mostrarem capacidade e competência para tal, sobem à elite.

A segunda liga também iria beneficiar em termos económicos disto.
O Lourosa mete quase 5 mil pessoas no estádio numa cidade com pouco mais de 8 mil habitantes

Qual é mesmo a desculpa dos outros clubes?
 
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Mas uma equipa como o Moreirense, que não é assim tão má e é de uma vila humilde com 5 mil habitantes, conseguindo meter mais de 3 mil pessoas constantemente no estádio, não merece estar na primeira liga?
Mas uma equipa como o Moreirense não iria deixar de poder competir para estar na primeira liga. Teria que ser bastante competente claro mas também iria ter muito mais recursos para tal.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
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Eu vivo na escocia a 15 anos, e o futebol aqui e' um batatal, mas mais jogos entre as melhores equipas tornam-nas mais fortes.
Tornam-nas tão fortes que no geral até os dois gigantes são menos relevantes na Europa que os "mal organizados" Portugueses.

Mas no geral sim o futebol na Escócia, sobretudo abaixo nos escalões é batatal Liga dos Últimos.

Vamos ver um espetacular Elgin City vs Forfar Athletic ou um sensacional Queen of the South vs Arbroath e não é muito diferente de ir ver um Paços de Gaiolo vs Imperial Sobreirense.
 
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Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Não sei se sabes mas também não fomos nós que inventamos o formato de liga, taça e afins.

Gosto do formato final four porque durante varios anos foi sediada na minha cidade e trouxe uma envolvente muito boa.
Mas isso era Taça da Liga, era outra competição em que a final 4 se adequava.
 
29 Agosto 2022
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O Lourosa mete quase 5 mil pessoas no estádio numa cidade com pouco mais de 8 mil habitantes

Qual é mesmo a desculpa dos outros clubes?
Não se pode andar a continuar a sustentar clubes que não têm a mínima capacidade de crescimento.

Aliás, quem está a ser sustentado não é as gentes desses clubes mas sim os seus investidores que têm acesso a uma liga que lhes dá relativa visibilidade e podem andar a lucrar da mesma.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Campeonatos é por pontos, todos contra todos e depois no fim ganha quem tem mais pontos.
Eliminatórias e play-offs é para Taças e Trofeus Continentais.

Por isso é que defendo pelo menos reduzir 2 desses clubes.
A 2ª Liga acho que deve manter tamanho até porque tem as equipas B.
Percebo.

Campeonato com 12 clubes, todos contra todos.

Segunda fase com 3 grupos de 4. Primeiro para decidir o campeão, no do meio quem vai à conference, no terceiro quem desce, descendo as duas últimas.

Este ano o campeonato português foi mais interessante do que o costume não só porque só se decidiu no final, mas também porque aconteceu slb-sportimg, sporting-vitória e braga-slb nas duas últimas jornadas. Fosse o jogo do título um sporting-santa clara e estava 3-0 ao intervalo com toda a gente a bocejar aos 30 minutos.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
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  • Maio/21
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Para as equipas portuguesas ficarem mais competitivas é preciso mais receita. Mais receita implica mais audiência.
Como em Portugal já não há muito mais para espremer, temos de ganhar público fora de Portugal (para lá da diáspora).

O público conquista-se com grandes jogos. E os grandes jogos - os cabeças de cartaz - são Porto - benfica, benfica - Sporting e Sporting - Porto. São esses jogos que fazem mexer a atenção fora de Portugal.
Santa paciência mas nenhum estrangeiro vai abdicar de ver um jogo da PL ou da La Liga para ver um Estoril - Moreirense. São os jogod grandes que temos de vender porque são esses que ainda têm mercado.

Reduzir o número de equipas por si parece-me pouco. Ganha-se espaço no calendário e financeiramente só se houver a centralização dos direitos televisivos porque faz com que as fatias para as equipas sejam maiores.
De resto, mantém-se tudo igual mas em menos jogos.

Se a redução for para avançar então que se reveja os modelos de competição.

Exemplo aberto a discussão:

- Reduzir o número de equipas para 14;
- Fase regular de 26 jornadas ( -8 que actualmente);
- Segunda fase em que se dividia, por exemplo, os 6 primeiros para um grupo e os restantes noutro mantendo as pontuações;
- No grupo dos primeiros seriam mais 10 jornadas. Se tirarmos as 8 da fase regular e a extinção da Taça da Liga batia mais ou menos ela por ela.

O que se ganhava com isso? Ia haver o dobro dos clássicos sendo que 6 eram numa fase final de época, que acaba sempre por suscitar mais curiosidade pois está se a decidir o campeão e quem sobe e desce.

Não me parece um modelo estapafúrdio.
Esse modelo por mim estaria reprovado pelo excesso de redução e a coisinha dos play-offs.
Isso é bom para divisões com quebra, isto é, divisões que têm mais que um grupo ou grupos.
Normalmente secundárias.
 
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