André Villas-Boas - Presidente

RGalego

Figura Intangível nos ajude!
12 Março 2012
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Braga
  • André Villas-Boas
  • Sérgio Conceição
  • Jorge Costa
Sim, mas isso são ideias um bocado importadas, que até alguém ter inventado essa asneira, ninguém diria ou se lembraria de tal.

Já agora com a final 4 a suceder em Abu Dhabi, Kuala Lumpur ou em Mascate. :LOL:
Não sei se sabes mas também não fomos nós que inventamos o formato de liga, taça e afins.

Gosto do formato final four porque durante varios anos foi sediada na minha cidade e trouxe uma envolvente muito boa.
 
29 Agosto 2022
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Na prática não me parece plausível que os três grandes estejam de acordo,quiçá se Rui Costa perder as coisas mudem, mas mesmo assim não há garantias, no entanto obviamente que com menos clubes e mais jogos interessantes é muito provável que o produto se tornasse mais apelativo aos olhos de quem poderá quer deter os direitos televisivos, bem como de patrocinadores e não só, enfim veremos o que sucederá nos próximos tempos.
Se fosse bem estruturada a questão dos direitos televisivos, todos iriam aumentar as receitas consideravelmente. Só um burro não aceitaria.

Eu propunha que os direitos televisivos fossem também distribuídos pela performance/classificação dos clubes, visto que aí sim é que acho que nunca se chegaria a acordo entre os 3 grandes.
 
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Hendrix

Lugar Anual
31 Março 2025
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Muitos clubes pequenos sempre com a corda na garganta = polvo encornado pujante cada vez com mais tentáculos.
Há muitas divisões, incluindo as distritais, para todas as "terrinhas", sem desrespeito, poderem estar no mapa do futebol, à sua dimensão.
A 1a liga, que é a elite do futebol nacional, é que não existe para estarem lá representadas todas as "terrinhas", existe para lá estarem as melhores equipas, com melhor futebol, mais adeptos e mais condições para lá estarem.
Se num país pequeno e pobre como Portugal só poderem ser 10 em vez de 18 ou 20 como acontece em países muito maiores e mais ricos, paciência, é o que tiver de ser.
Nao queremos um futebol em que a maior parte dos estádios só enchem ou têm boas assistências em 5 jogos e no resto estão às moscas. Não queremos um futebol em que muitos clubes se prestam a fazer coisas contrárias à verdade desportiva a favor de um certo clube por uma questão de sobrevivência.
Queremos é um produto futebol melhor, mais atrativo para o adepto local e para o consumidor global, com estádios cheios e em que quase 100% dos adeptos se sentem representados. Um futebol melhor como espectáculo e mais rentável para os clubes.
Deixa-me usar o teu comentário para dar a minha contribuição ao tema.

Para as equipas portuguesas ficarem mais competitivas é preciso mais receita. Mais receita implica mais audiência.
Como em Portugal já não há muito mais para espremer, temos de ganhar público fora de Portugal (para lá da diáspora).

O público conquista-se com grandes jogos. E os grandes jogos - os cabeças de cartaz - são Porto - benfica, benfica - Sporting e Sporting - Porto. São esses jogos que fazem mexer a atenção fora de Portugal.
Santa paciência mas nenhum estrangeiro vai abdicar de ver um jogo da PL ou da La Liga para ver um Estoril - Moreirense. São os jogod grandes que temos de vender porque são esses que ainda têm mercado.

Reduzir o número de equipas por si parece-me pouco. Ganha-se espaço no calendário e financeiramente só se houver a centralização dos direitos televisivos porque faz com que as fatias para as equipas sejam maiores.
De resto, mantém-se tudo igual mas em menos jogos.

Se a redução for para avançar então que se reveja os modelos de competição.

Exemplo aberto a discussão:

- Reduzir o número de equipas para 14;
- Fase regular de 26 jornadas ( -8 que actualmente);
- Segunda fase em que se dividia, por exemplo, os 6 primeiros para um grupo e os restantes noutro mantendo as pontuações;
- No grupo dos primeiros seriam mais 10 jornadas. Se tirarmos as 8 da fase regular e a extinção da Taça da Liga batia mais ou menos ela por ela.

O que se ganhava com isso? Ia haver o dobro dos clássicos sendo que 6 eram numa fase final de época, que acaba sempre por suscitar mais curiosidade pois está se a decidir o campeão e quem sobe e desce.

Não me parece um modelo estapafúrdio.
 

bluemonday

Tribuna
4 Maio 2024
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  • Reinaldo Teles
  • José Maria Pedroto
Vocês falam como 2, 3 mil pessoas fosse muita coisa, mesmo para a realidade portuguesa. Não é, nem devia ser.

2/3 mil pessoas dá perfeitamente para ter numa segunda liga. Ninguém está a dizer para acabar com a segunda liga e depois se mostrarem capacidade e competência para tal, sobem à elite.

A segunda liga também iria beneficiar em termos económicos disto.
Mas uma equipa como o Moreirense, que não é assim tão má e é de uma vila humilde com 5 mil habitantes, conseguindo meter mais de 3 mil pessoas constantemente no estádio, não merece estar na primeira liga?

A malta do Lourosa também não deve passar disso e têm um amor à camisola que roça o doentio.
 

jcmp17

Não há derrotas quando é firme o passo
8 Julho 2018
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  • Setembro/21
  • Alfredo Quintana
  • Reinaldo Teles
  • Campeão Nacional 19/20
Vocês falam como 2, 3 mil pessoas fosse muita coisa, mesmo para a realidade portuguesa. Não é, nem devia ser.

2/3 mil pessoas dá perfeitamente para ter numa segunda liga. Ninguém está a dizer para acabar com a segunda liga e depois se mostrarem capacidade e competência para tal, sobem à elite.

A segunda liga também iria beneficiar em termos económicos disto.
O Lourosa mete quase 5 mil pessoas no estádio numa cidade com pouco mais de 8 mil habitantes

Qual é mesmo a desculpa dos outros clubes?
 
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29 Agosto 2022
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Mas uma equipa como o Moreirense, que não é assim tão má e é de uma vila humilde com 5 mil habitantes, conseguindo meter mais de 3 mil pessoas constantemente no estádio, não merece estar na primeira liga?
Mas uma equipa como o Moreirense não iria deixar de poder competir para estar na primeira liga. Teria que ser bastante competente claro mas também iria ter muito mais recursos para tal.
 

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
9 Julho 2016
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
  • Maio/21
  • Junho/22
  • Agosto/22
Eu vivo na escocia a 15 anos, e o futebol aqui e' um batatal, mas mais jogos entre as melhores equipas tornam-nas mais fortes.
Tornam-nas tão fortes que no geral até os dois gigantes são menos relevantes na Europa que os "mal organizados" Portugueses.

Mas no geral sim o futebol na Escócia, sobretudo abaixo nos escalões é batatal Liga dos Últimos.

Vamos ver um espetacular Elgin City vs Forfar Athletic ou um sensacional Queen of the South vs Arbroath e não é muito diferente de ir ver um Paços de Gaiolo vs Imperial Sobreirense.
 
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Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
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Não sei se sabes mas também não fomos nós que inventamos o formato de liga, taça e afins.

Gosto do formato final four porque durante varios anos foi sediada na minha cidade e trouxe uma envolvente muito boa.
Mas isso era Taça da Liga, era outra competição em que a final 4 se adequava.
 
29 Agosto 2022
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O Lourosa mete quase 5 mil pessoas no estádio numa cidade com pouco mais de 8 mil habitantes

Qual é mesmo a desculpa dos outros clubes?
Não se pode andar a continuar a sustentar clubes que não têm a mínima capacidade de crescimento.

Aliás, quem está a ser sustentado não é as gentes desses clubes mas sim os seus investidores que têm acesso a uma liga que lhes dá relativa visibilidade e podem andar a lucrar da mesma.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Esmoriz
Campeonatos é por pontos, todos contra todos e depois no fim ganha quem tem mais pontos.
Eliminatórias e play-offs é para Taças e Trofeus Continentais.

Por isso é que defendo pelo menos reduzir 2 desses clubes.
A 2ª Liga acho que deve manter tamanho até porque tem as equipas B.
Percebo.

Campeonato com 12 clubes, todos contra todos.

Segunda fase com 3 grupos de 4. Primeiro para decidir o campeão, no do meio quem vai à conference, no terceiro quem desce, descendo as duas últimas.

Este ano o campeonato português foi mais interessante do que o costume não só porque só se decidiu no final, mas também porque aconteceu slb-sportimg, sporting-vitória e braga-slb nas duas últimas jornadas. Fosse o jogo do título um sporting-santa clara e estava 3-0 ao intervalo com toda a gente a bocejar aos 30 minutos.
 

Edgar Siska

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Ao pé da praia
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Deixa-me usar o teu comentário para dar a minha contribuição ao tema.

Para as equipas portuguesas ficarem mais competitivas é preciso mais receita. Mais receita implica mais audiência.
Como em Portugal já não há muito mais para espremer, temos de ganhar público fora de Portugal (para lá da diáspora).

O público conquista-se com grandes jogos. E os grandes jogos - os cabeças de cartaz - são Porto - benfica, benfica - Sporting e Sporting - Porto. São esses jogos que fazem mexer a atenção fora de Portugal.
Santa paciência mas nenhum estrangeiro vai abdicar de ver um jogo da PL ou da La Liga para ver um Estoril - Moreirense. São os jogod grandes que temos de vender porque são esses que ainda têm mercado.

Reduzir o número de equipas por si parece-me pouco. Ganha-se espaço no calendário e financeiramente só se houver a centralização dos direitos televisivos porque faz com que as fatias para as equipas sejam maiores.
De resto, mantém-se tudo igual mas em menos jogos.

Se a redução for para avançar então que se reveja os modelos de competição.

Exemplo aberto a discussão:

- Reduzir o número de equipas para 14;
- Fase regular de 26 jornadas ( -8 que actualmente);
- Segunda fase em que se dividia, por exemplo, os 6 primeiros para um grupo e os restantes noutro mantendo as pontuações;
- No grupo dos primeiros seriam mais 10 jornadas. Se tirarmos as 8 da fase regular e a extinção da Taça da Liga batia mais ou menos ela por ela.

O que se ganhava com isso? Ia haver o dobro dos clássicos sendo que 6 eram numa fase final de época, que acaba sempre por suscitar mais curiosidade pois está se a decidir o campeão e quem sobe e desce.

Não me parece um modelo estapafúrdio.
Esse modelo por mim estaria reprovado pelo excesso de redução e a coisinha dos play-offs.
Isso é bom para divisões com quebra, isto é, divisões que têm mais que um grupo ou grupos.
Normalmente secundárias.
 
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Edgar Siska

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  • Alfredo Quintana
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Percebo.

Campeonato com 12 clubes, todos contra todos.

Segunda fase com 3 grupos de 4. Primeiro para decidir o campeão, no do meio quem vai à conference, no terceiro quem desce, descendo as duas últimas.

Este ano o campeonato português foi mais interessante do que o costume não só porque só se decidiu no final, mas também porque aconteceu slb-sportimg, sporting-vitória e braga-slb nas duas últimas jornadas. Fosse o jogo do título um sporting-santa clara e estava 3-0 ao intervalo com toda a gente a bocejar aos 30 minutos.
12 muito pouico, 16 já disse é uma barreira para mim.
Isso e playofezinhos da treta, sobretudo porque nesses modelos por norma há uma recontabilização dos pontos que reduz as diferenças já atingidas por mérito.
 
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Hendrix

Lugar Anual
31 Março 2025
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Esse modelo por mim estaria reprovado pelo excesso de redução e a coisinha dos play-offs.
Isso é bom para divisões com quebra, isto é, divisões que têm mais que um grupo ou grupos.
Normalmente secundárias.
Não é play offs. Não concordo com esse modelo do mata mata.
Era apenas haver uma segunda fase onde houvesse mais confrontos entre os grandes. Acredito que tornaria a liga mais competitiva e trazia mais audiência.

Mas isto é apenas uma ideia.
 
29 Agosto 2022
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Tornam-nas tão fortes que no geral até os dois gigantes são menos relevantes na Europa que os "mal organizados" Portugueses.

Mas no geral sim o futebol na Escócia, sobretudo abaixo nos escalões é batatal Liga dos Últimos.

Vamos ver um espetacular Elgin City vs Forfar Athletic ou um sensacional Queen of the South vs Arbroath e não é muito diferente de ir ver um Paços de Gaiolo vs Imperial Sobreirense.
O problema da Escócia é que tal como Gales, os clubes deviam estar inseridos na competição pela Premier, e não isolados no campeonato Escocês.

Sempre tivemos mais qualidade futebolística para produzir talento do que eles também. Seja em que tipo/formato de competição for. Sempre fomos mais competitivos que eles porque lá está, sempre tivemos mais jeito para a coisa do que eles.
 
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Reações: Edgar Siska

Edgar Siska

Presidente da Associação Ódio Eterno ao Panelas
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Ao pé da praia
  • Alfredo Quintana
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  • Agosto/22
Volto a dizer o ideal era voltarmos ao que se fazia nos finais dos 2000's

1ª Liga - 16 clubes - round robin puro.
2ª Liga - 18 clubes - round robin puro

Taça de Portugal - Mata-mata puro a mão.
Supertaça - Tradicional
Taça da Liga - In the trash bin ou competição para pequenos/reservas

Depois de uns anos nisto logo se via os resultados.