Fiquemos no presente e nao daqui a 20 ou 50 anos.O estado é que decide o que é legal ou não. Não estou a dizer que concordo. Estou a dizer que na prática é assim e sempre assim foi.
Nós na Europa vivemos há décadas em condições de segurança e de estabilidade, e acreditamos que temos direitos inalienáveis.
Mas quando surge uma crise nacional grave (uma guerra, por exemplo), os nossos direitos facilmente são revogados, o estado passa a ter o direito de te ir buscar a casa para te mandar para a frente de combate, ou de te fuzilar se recusares combater ou desertares, ou obrigar-te a aceitar em casa pessoas desalojadas.
Em horas de crise, o estado tem um poder discricionário e aos cidadãos só resta comer e calar. Sempre foi assim no passado, e não vejo motivo nenhum para que não pudesse voltar a acontecer. Sabemos lá como será o mundo daqui a vinte ou cinquenta anos!
A crise que existe é economia basica, nao é uma guerra ( e sim vou continuar na mesma tecla ): lei da oferta/procura, com as consequencias normais dos produtos ligados ao mercado. Há procura, nao ha oferta suficiente nem alicerces . Nao ha que chegue: casas, materiais, gente para trabalhar nesses materiais e construir essas casas. O preço sobe em tudo: produto acabado, materia prima, mao de obra. E ha quem consiga pagar esse aumento ( atraves de muitas situaçoes, mais ou menos criticaveis.) É uma pescadinha de rabo na boca. A soluçao normalmente esta a montante.
Última edição: