Começo por dizer que quando chegou com o Lope era o jogador que mais entusiasmo me criava, pela idade e pelo que poderia evoluir.
Passadas todas estas época penso que a verdade é que nunca evoluiu nem para ser o 8 que precisávamos nem o 10 ou 9,5 que se diziam poderia ser.
Oliver precisa de espaço e tempo para jogar e pensar.
Possui técnica de controlo de bola mas raramente consegue progredir no 1x1. Raramente remata. Preenche o espaço defensivamente e tacticamente mas não tem agressividade na recuperação de bola.
É um jogador melhoral, não faz bem nem faz mal. Digamos que é um AA sem mialgia.
O problema é que por 20 milhões investidos se exigia algo mais.
Precisávamos de um esquema que lhe permitisse pensar o jogo e que não o obrigasse a ter de defender nem a zona central nem auxiliar nas alas. Precisávamos que fosse um 10 mas aí falta-lhe explosividade e remate.
Nem na nossa liga consegue fazer dupla no meio num 442.
Por isso dificilmente se conseguirá colocação para fazer uma venda aceitável. Nem de Espanha surgem propostas dos clubes do meio da tabela. Honestamente, não sei como rentabilizá-lo e o SC, ao contrário do que por vezes leio, dá-lhe oportunidades.
Mas este esquema só o desvaloriza porque o rapaz não arrepia caminho. Porventura a jogar seria num 442 como falso ala, mas aí Octávio leva a melhor.
Uma enorme questão filosófica.