Por acaso enquanto leio isto estou a cagar em frente ao espelho mas não quero ser brejeiro.Esses portugueses que referes só deves encontrar em frente ao espelho ...
Por acaso enquanto leio isto estou a cagar em frente ao espelho mas não quero ser brejeiro.Esses portugueses que referes só deves encontrar em frente ao espelho ...
As Constituições não são alheias a valores. Subjaz à nossa Constituição um quadro axiológico bastante vincado. Portanto, quando o Gonçalo Ribeiro Telles diz: « Os imigrantes não têm de respeitar qualquer cultura, valor ou modo de vida português. Isso não existe. Têm, sim, de respeitar as leis portuguesas e todos os valores e princípios consagrados na constituição.», estamos perante um enorme contrasenso.... a chamada de atenção em torno da pretensa obrigatoriedade de respeitar valores e cultura tem toda a razão de ser, independentemente da disseminação de notícias falsas. Quais são os valores e cultura a que cada um de nós, no dia-a-dia, somos obrigados a observar? Pensemos em cada um de nós, não nos imigrantes, pois se estes têm os tais deveres, nós também teremos. Coisas que não façam parte da lei. Importa esclarecer de que se fala ao certo... normas sociais que não têm força de lei? Quais?.... etiqueta? Costumes culturais?... que conversa é essa? Convém materializar.
Mas a violência doméstica, entre nós, é mesmo em parte um problema cultural.Então podemos dizer que em Portugal o desporto principal é a violência doméstica.
É só malucos.
Não é resultado de uma cultura e tradição (olha aqui, Pedro Nuno Santos) de violência e dominação.
Estavam para aí uns parças felizes da vida e a esfregar as unhas, pensando que a indiciação do PSP por homicídio era sinal de culpabilidade automática…. tipo uma vitória moral, do nós bem avisamos "que o policia é que era o mau" e o "assaltante á mão armada, traficante" era o bom da fita…Sim,
Homicídio involuntário.
Es julgado e provavelmente ilibado.
Mas com a justiça tuga é imprevisível
É um fenômeno Mundial. E dificilmente erradicado.Mas a violência doméstica, entre nós, é mesmo em parte um problema cultural.
Tal como a violação é um fenómeno mundial. Não deixa de ser mais prevalecente em certos países.É um fenômeno Mundial. E dificilmente erradicado.
Diz lá que não é bonito ver a esquerda a marchar pelos direitos LGBTIQA+ à sexta-feira e ao sábado estar ao lado de imigrantes homofóbicos.Eu não tenho problemas nenhuns em entrar no meu prédio e ter os corredores a cheirar a chamuças e a caril. Nem tenho problemas que o tasco que servia vinho de pacote, presunto, iscas e tinha meia dúzia de borrachões à porta agora seja uma chafarica que vende kebabs e meia dúzia de marmelos encostados à parede da rua.
A cultura é um ser vivo em constante transformação. Não vale a pena dizer que ser português é isto ou aquilo quando há 100 anos atrás éramos completamente diferentes.
No entanto, há direitos que Portugal e a sociedade ocidental conquistou que são inegociáveis.
Ver uma mulher de burka ou lá como se chama o cortinado que traz na cabeça é uma afronta a todas as mulheres e a sua liberdade. E isso, para mim, não é nem devia ser permitido.
Não podemos permitir tudo em nome do multiculturalismo. O mundo não é a Rua Sesamo onde no fim do dia acabamos todos de mãos dadas a cantar uma canção.
É um local feio onde basta uma pequena distracção para regredirmos centenas de anos.
Mas também não há como não adorar a hipocrisia que reina na esquerda caviar deste país relativamente ao multiculturalismo.
Mas isso fica para outro episódio.
Tudo isto é nebuloso. O que se quererá expressar com modo de vida, "o nosso modo de vida", num país com mais de dez milhões de habitantes? Cada cidadão tem o seu próprio modo de vida, empreende as suas próprias práticas sociais e culturais, tem a sua escala de valores... à margem do que prescreve a lei. Não há uma única forma de se ser português ou europeu. A vida comum é sim regulada por normas formais que enquadram as vivências individuais e colectivas, de carácter mandatório. Mas o que daí resulta não esgota toda a prática social... De facto existem normas além da lei, coercivas até certo ponto, mas não obrigatórias. Ou não penalizadas em caso de incumprimento. O mesmo serve quanto à ideia de identidade nacional. O que dela é estritamente impositivo encontra-se formalizado...O que eu acho fascinante nessa conversa é que é a mesma direita conservadora que quer acabar com as aulas de cidadania porque a "educação dos meus filhos sou eu que a dou", que depois quer que os imigrantes sigam os nossos valores e cultura, quase como se fosse preciso reeducá-los.
Afinal temos ou não valores que são comuns à nossa sociedade, como a igualdade de género ou o respeito pelas minorias? Pelos vistos depende.
Isso é treta. Tanto a direita como a esquerda só o fazem por estratégia eleitoral.Diz lá que não é bonito ver a esquerda a marchar pelos direitos LGBTIQA+ à sexta-feira e ao sábado estar ao lado de imigrantes homofóbicos.
Mas lá está, a esquerda por principio lutará sempre ao lado dos desprotegidos e dos desprivilegiados. E isso às vezes pode ser contraditório.
Eu sempre que leio "direita conservadora", só me vem á cabeça o célebre vídeo (que depois foi satirizado pelo humorista Guilherme Duarte) do deputado Pedro Frazão e restantes betos a pedirem o "regresso das missas" em plena altura de COVID-19.O que eu acho fascinante nessa conversa é que é a mesma direita conservadora que quer acabar com as aulas de cidadania porque a "educação dos meus filhos sou eu que a dou", que depois quer que os imigrantes sigam os nossos valores e cultura, quase como se fosse preciso reeducá-los.
Afinal temos ou não valores que são comuns à nossa sociedade, como a igualdade de género ou o respeito pelas minorias? Pelos vistos depende.
Certo. Não digo o contrário. Eu não nego que existe um problema de violência sexual no Indostão ou no sub-continente asiático. Só acho que não se deve reduzir 1/5 da população mundial ao traço geral caricatural de que todos são predadores sexuais e que atacam em grupo, como se fossem leões.Mas a violência doméstica, entre nós, é mesmo em parte um problema cultural.
Eu confesso, penso sempre no pai de Famalicão.Eu sempre que leio "direita conservadora", só me vem á cabeça o célebre vídeo (que depois foi satirizado pelo humorista Guilherme Duarte) do deputado Pedro Frazão e restantes betos a pedirem o "regresso das missas" em plena altura de COVID-19.
É a imagem que tenho desses "conservadores": betos, 250 filhos, calça bege, missa ao sábado e domingo, peidos são dados numa zona especifica da casa e nunca na presença dos outros elementos da família, tratar os filhos por "você", dar umas pinocadas por fora...sim porque pinar a mulher só para procriar.
Mas essa é a hipocrisia que eu critico.Diz lá que não é bonito ver a esquerda a marchar pelos direitos LGBTIQA+ à sexta-feira e ao sábado estar ao lado de imigrantes homofóbicos.
Mas lá está, a esquerda por principio lutará sempre ao lado dos desprotegidos e dos desprivilegiados. E isso às vezes pode ser contraditório.
Agora imagina, a viabilidade de um governo regional depender dos caprichos de um gajo destes.![]()
Chega Açores iliba deputado suspeito de furtos de malas (levou "por engano") e quer punir "fortemente e violentamente" os jornalistas | TVI Player
José Pacheco, líder do Chega Açores, afirma que a questão tem sido "muito mal conduzida pela comunicação social" e diz que Miguel Arruda apenas levou uma mala "por engano". Miguel Arruda foi alvo de buscas da PSP por suspeita de furtos de malas no aeroporto em viagens dos Açores para Lisboa e...tviplayer.iol.pt
LoL
Ainda vamos a ver que um destes gajos é afinal um destes calhaus que por aqui andam com este discurso..
Esse caralho preocupava-se com o facto de serem dados módulos de “educação para a igualdade de género” e “educação para a saúde e sexualidade”.Eu confesso, penso sempre no pai de Famalicão.
Acho que a questão do pai de Famalicão não é tão clara como pode parecer à primeira vista.Eu confesso, penso sempre no pai de Famalicão.
Concordo, com algumas reticências. Não vejo qualquer incoerência, pois os valores que temos necessariamente de respeitar encontram-se eles próprios inscritos na lei. Aliás, bastará ler os primeiros artigos da Constituição. Afinal, que é a lei senão uma forma de organizar a vida social conforme os valores defendidos, e a sua hierarquia, por uma determinada sociedade? Haverá mais valores e mais realidade para lá da lei, mas não os podemos forçar. Não significa que não possam ser relevantes, porém a sua observância não nos é legalmente imposta.As Constituições não são alheias a valores. Subjaz à nossa Constituição um quadro axiológico bastante vincado. Portanto, quando o Gonçalo Ribeiro Telles diz: « Os imigrantes não têm de respeitar qualquer cultura, valor ou modo de vida português. Isso não existe. Têm, sim, de respeitar as leis portuguesas e todos os valores e princípios consagrados na constituição.», estamos perante um enorme contrasenso.
Quanto aos aspetos culturais que não encontram respaldo jurídico, são evidentes. Qualquer um que leia uma obra do Eça de Queirós facilmente poderá notar isso.
E, já agora, a Moral, a Religião, etc., independentemente do facto de não terem o aparelho coativo do Estado a seu bel-prazer, não deixam de ser ordens normativas importantíssimas para o Homem. Especialmente a Moral - são estes conjuntos de cânones que guiam a atuação de cada um de nós no seu dia-a-dia, antes e para além do Direito, não raro em conflito com este.
Além disso, nem é por acaso que se admite o costume como uma fonte de direito.
De todo o modo, o problema com alguma imigração reside mesmo no desrespeito de valores e normas consagrados pela Constituição e por outros diplomas. Claro está que o imbróglio não tem que ver com a hipótese de se gostar ou não de fado, de bacalhau ou de comemorar o São João.
Mas essa é a hipocrisia que eu critico.
A esquerda caviar (não a esquerda moderada, atenção!) não quer muito saber dessas lutas. Quer é monopolizar e apropriar-se do eleitorado. Nada mais do que isso. São meros populistas a desfrutar da ignorância e necessidades das pessoas.
Este último caso do despedimento das grávidas é o exemplo acabado.
Tudo farinha do mesmo saco.
Mas para quem está familiarizado com a teoria da ferradura não vê propriamente novidade nestas coisas.
Tipo os valores de a mulher não ter de andar três passos atrás do homem na rua. Ou o valor de só poder sair á rua acompanhada de um familiar masculino. Ou o valor de poder tirar a carta de condução ou ir a um estádio de futebol.Concordo, com algumas reticências. Não vejo qualquer incoerência, pois os valores que temos necessariamente de respeitar encontram-se eles próprios inscritos na lei. Aliás, bastará ler os primeiros artigos da Constituição. Afinal, que é a lei senão uma forma de organizar a vida social conforme os valores defendidos, e a sua hierarquia, por uma determinada sociedade? Haverá mais valores e mais realidade para lá da lei, mas não os podemos forçar. Não significa que não possam ser relevantes, porém a sua observância não nos é legalmente imposta.
A discussão, creio, não deverá assentar em tais termos. No mínimo, em coisas concretas e escrutináveis, passiveis não só de debate mas de estudo. Não falamos de comer bacalhau nem de comemorar o São João, certo. Falamos então de quê? Exemplos de coisas concretas, de coisas sociais e culturais, supõe-se, que os imigrantes (todos nós, conclusão óbvia) têm forçosamente de respeitar e que não se encontram na lei.