Os italianos ainda ajudaram mais, em número e género do que os alemães nazis, que acabam por ficar mais famosos digamos assim devido às aventuras da Legião Condor e a sua preciosa ajuda no transporte das tropas que Franco tinha estacionadas no norte de Marrocos, o "Heer" alemão não investiu assim tanto na Guerra Civil Espanhola, tinha os seus afazeres em casa a preparar as intervenções que iriam despoletar a II Guerra.A própria União Soviética via este brotar de sociedades anárquicas com sucesso na Espanha como uma ameaça ao próprio comunismo e ao poder central. Como forneciam armas à República, fartaram-se de fazer pressão e impor obediência ao poder central. Inclusive chegou a haver confrontos armados entre anarquistas e comunistas em 1937, o que acabou por enfraquecer a frente antifascista. Do outro lado, com a ajuda dos nazis, dos fascistas italianos e da própria igreja católica esmagaram as forças revolucionárias. E depois tinhas as próprias democracias ocidentais que também viam os anarquistas como ameaça ao poder central e não prestaram qualquer auxílio. Independente do vigor e prosperidade daquelas sociedades, estavam, de facto, condenadas ao fracasso fruto de diversos fatores externos e do contexto da época.
Infelizmente, nos manuais do história isto nunca é abordado. Fala-se por alto da Guerra Civil Espanhola e ignora-se por completo uma das experiências mais autêntica e prometedora da história revolucionária moderna.
A URSS também, diretamente para lá de fornecimento de armas e aviões (obsoletos) em termos militares pouco contribuiu, conselhia sobretudo, tanto que enviou o Berzin que nem sequer era um militar do exército mas um agente da inteligência da GRU.
A Guerra Civil Espanhola é um conflito complexo, e as alianças contra os nacionalistas eram muito de ocasião e fracturadas, o que naturalmente acabou por redundar na queda da República Espanhola.