A situação financeira do clube depende diretamente do desempenho desportivo. Sem resultados que garantam o acesso aos milhões da Champions, a valorização dos ativos e o retorno do investimento no plantel, não há milagres financeiros que salvem o clube. Um treinador sem qualidade deixa o clube longe da qualificação para a Champions, desvaloriza os ativos e não te garante o retorno do investimento realizado em reforços. Nos últimos meses, mesmo numa situação financeira precária, investimos em atletas que o treinador não consegue aproveitar.
Assim, é impossível separar as duas vertentes e a escolha de um bom treinador é crucial para a sustentabilidade do clube. Além disso, o sucesso de qualquer dirigente desportivo está intrinsecamente ligado aos resultados em campo.
Sim, mas tudo isso não é condição obrigatória para que ocorra da maneira que referes.
As receitas da champions, é verdade, são fundamentais e deixam-nos em desvantagem a nivel de competitividade financeira interna. Sem dúvida, precisamos de voltar a essa competição o mais rapidamente possivel.
Contudo não é uma verdade absoluta que temporadas menos conseguidas desportivamente signifique desvalorização generalizada dos ativos. Aliás, esta época, que tem sido mediocre dentro do campo, está ser uma das melhores ao nivel de transferencias de jogadores.
Isto prova sobretudo que a gestão do passada recente não estava a ser eficaz no plano negocial e nem tinha como prioridade libertar a SAD da asfixia permanente que o fundo de maneio vivia. Com a restruturação financeira posta em pratica já com atual direção, conseguimos alavancar balanços e melhorar a nossa capacidade negocial. Nem tudo diverge do efeito desportivo.
Menos ainda no atual contexto do FC Porto