Ripas disse:
O povo educa-se, pode demorar uma, duas ou três gerações, mas dá para ser feito.
Prioridades da classe dirigente Americana, década após década... Teriam um PIB inferior, certo, mas também teriam um índice de desenvolvimento humano superior.
Para um país que tem recursos esmagadores, quer naturais quer em cabeças pensantes, não se admite que ainda tenham tantas disparidades absurdas no seu tecido social.
Isso não é assim tão linear, em primeiro lugar quando se discutem disparidades muitas vezes não se discute o essencial, que é discutir o rendimento disponível médio do cidadão comum, assim como o património pessoal acumulado do mesmo, isso é bem mais relevante que a disparidade.
Depois também temos que ter em conta qual a capacidade real que cada país tem de garantir aos seus cidadão o que atrás referi, não é igual em todos os países.
Outra coisa ainda e quando se discute os EUA é o facto de que muitos se esquecem da enorme quantidade de emigrantes (legais e ilegais) que eles absorvem todos os anos desde sempre, e como isso influencia por exemplo questões como a disparidade, quem lá chega com nada provavelmente precisa de mais que uma geração até convergir com a média da população.
E isto sem falar dos afro americanos que são uma questão muito complexa, em que sem dúvida existe racismo a dificultar a sua convergência económica mas também existem algumas dificuldades da própria comunidade que por vezes também cria os seus próprios obstáculos.
A Noruega tal como a maior parte dos paises escandinavos e de paises similares como o Japão e a Coreia do Sul, até recentemente apenas serviam para os povos que desde sempre lá viveram, nunca absorveram grandes correntes de emigração e nunca precisaram de ser solução para os mesmos, será engraçado agora que finalmente isso aconteceu, constatar no caso escandinavo como o modelo se adaptará aos mesmos, seja na vertente económica ou social.