Ripas disse:1- Não é simplista, é uma parte de, como já o tinha dito anteriormente.
2- Isso aconteceu com mais vigor após a 1ª guerra mundial. Enquanto a Europa se via obrigada a reduzir a produção industrial e agrícola como consequência da guerra, os norte-americanos aproveitam este momento para intensificar as suas capacidades agrícolas e industriais, tornando-se os grandes fornecedores dos restantes países.
A grande prosperidade económica que falas tem como seu grande começo aí.
3 - Óbvio.
Não penses que estou aqui numa cruzada contra os Yankees, porque não estou, aprecio imenso certas facetas do povo Americano, gosto de explorar a sua história e consumo imensa cultura deles, agora, não fecho os olhos a muita coisa que também lhes permitiu ascender a única potência global.
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Só por curiosidade, qual é a tua visão acerca dos bombardeamentos sobre Hiroshima e Nagasaki?
Por que motivo decidiram bombardear dessa maneira atroz um país que já estava KO e entregue?
Que mensagem tentaram enviar com esses actos, e para quem?
Ok, eles de facto intensificaram o seu crescimento depois da 1ª Guerra Mundial e ainda mais depois da 2ª Mundial, mas o que eu estava a tentar referir é que quem criou as condições para isso foram os outros países, não foram eles que se destruíram ou se tornaram comunistas, aproveitaram aquilo que os outros fizeram de mal.
E depois na guerra fria cometeram erros mas foi melhor que eles tivessem ganho que a alternativa, e ganharam com isso mas também o resto do mundo ganhou no global, existem obviamente excepções.
E como referi, acho que a partir dos anos 90 o que eles fizeram foi mais se auto destruir que outra coisa, não vejo grande enriquecimento com as opções que tomaram.
Quanto ao que referes das bombas atómicas, essa é uma questão complicada, ao mesmo tempo que percebo o que estás a tentar dizer, esse momento provavelmente salvou o mundo de uma guerra nuclear ao imprimir na consciência colectiva de todos os povos o poder destrutivo de uma arma nuclear, o que levou uma maior consciencialização e receio do que aconteceria se alguma vez as coisas fossem longe demais.
E de certa forma suspeito que era isso que eles pretendiam, até porque os bombardeamentos com armamento convencional que já estavam a acontecer sobre tóquio até tiveram maiores casualidades que as bombas atómicas, e certamente se fossem para continuar não acredito que tivessem morrido menos gente mesmo sem armamento atómico.