Qual é o limite?Celta7 disse:
1M/mês
3M/mês
5M/mês?
O futebol é uma bolha prestes a rebentar, e isto só vai acelerar esse processo.
O paradigma dos milhões sem fim terá uma inversão valente após esta crise global, nem duvides.
Covid-19
- Iniciador de Tópicos ixnay
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1M/mês
3M/mês
5M/mês?
O futebol é uma bolha prestes a rebentar, e isto só vai acelerar esse processo.
O paradigma dos milhões sem fim terá uma inversão valente após esta crise global, nem duvides.
Não. Somos culpados de dar valor/idolatrar a tudo o que se passa fora das 4 linhas.Celta7 disse:
Nos anos 70/80 (por exemplo) também se gostava de futebol e consumia o produto... e no entanto não havia os milhões obscenos a circular quer por dentro, quer pelo "submundo". E consta que o desporto em si era mais "puro" e interessante do que actualmente...
Claro que é impossível voltar a esses tempos. Mas acho que um meio-termo é possível alcançar
Tenho um tio que tem outra versão disso, anda aos anos a dizer que só vai para polícia quem não sabe fazer mais nada.mitla disse:
Grande maluco.
Pelo que passa na tv, poucos entenderam e não vão entender o estado de emergência.
A única forma de transmitir às populações e colocar as forças armadas e as polícias de forma mais robusta na rua, a procurar intimidar e mostrar rigidez das medidas!
As pessoas não podem sair, salvo casos previstos e condições previstas! É mesmo está medida tem de ser revista de forma a reduzir drasticamente as saídas!
A única forma de transmitir às populações e colocar as forças armadas e as polícias de forma mais robusta na rua, a procurar intimidar e mostrar rigidez das medidas!
As pessoas não podem sair, salvo casos previstos e condições previstas! É mesmo está medida tem de ser revista de forma a reduzir drasticamente as saídas!
Não é uma questão de limites. Os futebolistas de topo devem receber a fatia de leão do que geram pelo seu trabalho. Recebem milhões porque geram milhares de milhões. Tal como um jogador de Volleyball recebe muito menos porque é um desporto que gera uma ínfima parte do que o futebol gera. Tal como actores de topo recebem mais do que um qualquer figurante, porque geram mais receitas.Ripas disse:
No dia em que as pessoas deixarem de ver futebol, as receitas descem e os salários acompanham. Para já não é o que se vê por isso não sei de onde tiraste essa ideia de que o futebol é uma bolha prestes a rebentar.
Tudo na vida é uma questão de limites, e nestes momentos é que notamos ainda mais isso.Celta7 disse:
Devo ser o único então que acha que esta cavalgada de centenas de milhão de euros no futebol está assente em pés de barro. Devo ser um lunático.
Já somos doisRipas disse:
O limite é a capacidade que o futebol tem para criar valor. Se as receitas continuarem a aumentar, os salários vão continuar a aumentar. Num cenário de crise como o que se avizinha em que as receitas vão cair, é óbvio que os salários vão cair. Mas o paradigma mantém-se.Ripas disse:
Este site é interessante e mostra em que situações é que se pode sair.Jules Winnfield disse:
https://www.possosairdecasa.pt/
Errado.Celta7 disse:
Não é pelo dinheiro que geram que os jogadores recebem (pelo menos de forma directa). Senão receberiam com base em receitas de bilheteira e afins
O dinheiro do desporto/atletas é injectado de fora - pelos patrocínios. Já para não falar em outras proveniências duvidosas (tipo PSG, City, fundos investimento, etc)
Se as empresas perceberem que não há retorno em publicitar milionariamente determinado clube/atleta/competição... obviamente os valores iam baixar... eles não o fazem por caridade - fazem porque percebem que os consumidores caem nesse marketing. Lá está, somos culpados aqui.
E mesmo que não caíssem, há outras formas de regulamentar:
- tectos salariais
- tectos de transferências
- tectos/regulamentação de patrocínios. Se a Coca-Cola quer investir 100M no FCP, passa a poder investir apenas 50M. Ou então investia 100M e 50M vão directos para outras entidades do país, como SNS, IPSS, Ministerio da Cultura, da Educação, etc...
em poucas linhas, é isto.Ric_Sousa disse:
não sigo absolutamente nenhum jogador em redes sociais, não vejo programas cor de rosa que expõem a sua vida ( who cares? ), compradas tenho 2/3 camisolas mas nenhuma identificada - sem número ou nome. sou o mais desligado possível desse mundo, apesar de já ter passado por ele. posto isto, vejo e consumo muito futebol. é o desporto que me mantém, não os jogadores que vão rodando.
no fundo, esta necessidade de culto já é primitiva no ser humano e os media - tanto no caso do futebol, como de outros desportos e até outros ramos como o cinema, etc... - têm um papel essencial. a atenção e tempo que lhes são dispensados perpetuam este ciclo vicioso da procura/oferta ( o inverso também faz sentido ); programas de desporto, entrevistas mais intimistas, publicidade, filantropia, toda esta cadeira acaba por gerar, em último caso, mais milhões.
de resto, este é assunto antropológica/socialmente interesseante mas este tópico não é, evidentemente, para esse efeito.
ps; não vale vires dizer que o manafá é a excepção, @Ripas .
Desta crise (se for longa) sairão tectos salariais e algum tipo de restrições (ainda maiores) nas transferências absurdas de dezenas e centenas de milhão de euros.Celta7 disse:
Tudo irá encolher, pela menor receita através dos consumidores de bola, claro, mas também por uma inversão na base deste paradigma dos milhões.
Esta pancada global, que estamos a levar, está a deixar, ainda mais, a nú, a crise de valores que vem imperando na sociedade ocidental.
Se isto continuar por muito mais tempo acredito que muita coisa será repensada.
Sim, eu sei, sou um lírico.
Ric_Sousa disse:
Obviamente que não é de forma directa, não há propriamente uma fórmula matemática que defina o salário de cada jogador. Se vais buscar um Ronaldo, que sabes que vai trazer mais pessoas ao estádio, que aumenta a visibilidade do clube e de cada jogo e portanto atrai mais patrocínios e mais receitas televisivas, que vai vender mais camisolas, etc... tens de lhe pagar em consonância. Tão simples quanto isso, os patrocínios são o que são porque o desporto tem muita visibilidade. E tem visibilidade por causa dos jogadores. Redunda tudo no mesmo, são os jogadores que geram a maior parte do valor e devem receber por isso.
Por outro lado, podes meter os tectos que quiseres, os impostos que achares por bem, o futebol é um mercado competitivo e se um jogador acha que ganha mais num qualquer clube da Arábia porque paga menos impostos do que em Portugal, ele vai para a Arábia e depois nem futebolista, nem impostos, nem nada.
Manafá é tudo e ao mesmo tempo é nada.katatonia10 disse:
Um paradoxo dos nosso tempos.
https://amp.ft.com/content/7517ec6c-6ac3-11ea-a3c9-1fe6fedcca75?__twitter_impression=true
Europe needs a new scale of stimulus and cash not credit
Direct payments should be made to citizens and companies.
"payment of 1,000 for each citizen would cost just under 3 per cent of eurozone annual GDP."
Europe needs a new scale of stimulus and cash not credit
Direct payments should be made to citizens and companies.
"payment of 1,000 for each citizen would cost just under 3 per cent of eurozone annual GDP."
A questão que não estás a perceber não é a de que os jogadores não devem ganhar em consonância com o dinheiro que circula no futebol... mas sim o dinheiro a mais que circula no futebol (ou outros desportos tipo NBA, NFL, boxe, etc) que não está em consonância com a sociedade...Celta7 disse:
Sobretudo porque é fruto de especulação (marketing, donos milionários, fundos,...)
E é aí que deve ser regulamentado. E não sei por que raio dás o exemplo de ir para a Arábia quando a regulamentação iria partir de entidades globais (nomeadamente FIFA). Logo abrangeria todo o mundo. Se há países com menor carga fiscal? Há. Mas também já os há hoje em dia. Também há jogadores a irem para lá actualmente... logo também já não há jogadores/impostos em relação a esses. É uma escolha pessoal.
De qualquer maneira nunca seria uma decisão lógica essa de ir para a Arábia/China, etc... pois havendo tectos salariais a diferença máxima entre jogar no Real Madrid ou Al Hilal seria de por exemplo uns 30% de salário