Caro
@DanielT, o prometido é devido.
Voltado do Camboja, há já umas três semanas, mas ainda sem tempo ou pachorra para dizer muito por aqui.
Estive lá cinco semanas, no total, em trabalho. Apesar de ter ido com boas perspetivas e expectativas, nunca pensei que fosse gostar tanto e que me custasse tanto voltar para Portugal. Se tivesse oportunidade, ficaria mais cinco semanas sem pestanejar.
Phnom Penh é caos, é temperatura, é cheiro, é história, é rio, é campo, é pobre, é rico, é cerveja choca, é sopa ao pequeno-almoço, é caracol ao jantar. Absolutamente incrível. O hotel Pavillion, no qual tive o prazer de ficar nos últimos dias, é a definição de oásis. Acalmia junto ao caos.
Estive em Siem Reap duas vezes, para os templos, para a floating village e para fugir à pub street. 12 horas de camioneta, mais não sei quantas de tuk-tuk. Local mágico e indescritível, manchado pela má educação e falta de maneiras dos visitantes.
Porque tive visitas nas últimas duas semanas, e porque as visitas nunca tinham estado no Camboja, decidi visitar novamente Siem Reap, não tendo oportunidade de ir a Kampot, Kep ou a Sihanoukville.
Deu, no entanto, para ir a Laos - Luang Prabang. Oásis do sudeste asiático: não há motas, não lá lixo, não há barulho. Templos maravilhosos, quedas de água deliciosas, zen, lindo, fantástico.
O Camboja fica e ficará no coração. As amizades, as motas, os momentos, a humildade, a curiosidade, Phnom Penh dificilmente serão esquecidos.
