Acho incrível nesta altura do campeonato alguns ainda criticarem o motivo do Fernando não atacar muito e colocar-se exclusivamente como pivot defensivo.
No modelo de jogo criado pela equipa, o prof. Jesualdo joga com um trinco e dois médios interiores, sendo que os interiores apesar de ter alguns cuidados defensivos sobretudo quando o sector intermédio é organizado, mas em situação de ataque esses dois médios surgem diversas vezes em zonas próximas de finalização, seja numa zona central ou lateral e por isso a equipa facilmente coloca os tais 7 jogadores quando ataca no último terço do adversário.
Mas para segurar e sobretudo não deixar desequilibrado a equipa, é necessário o Fernando estar naquela zona, onde assegura o equílibrio tanto nos momentos defensivos como ofensivos. Por exemplo...no primeiro golo com a Oliveirense, tanto o Meireles como o Belluschi estavam na grande área. Como é possível? É possível, porque uns metros mais atrás está um elemento a assegurar a subida dos dois interiores...
O motivo do Fernando não subir às bolas paradas, como é um elemento onde é forte nas recuperações de bola, antecipação e dobra, se a equipa por acaso for apanha desprevenida e sofre um contra-ataque, o Fernando vai mais uma vez assegurar o tal equílibrio necessário e nisso ele é fantástico.
Faz parte do modelo integral da equipa e mesmo na capacidade ao nível do passe, jogo após jogo tem errado cada vez menos e até neste último jogo conta-se pelos dedos o números de passes falhados e o Fernando está longe de estar em baixa de forma...
Até quando ele por vezes apoia o ataque, tem logo o cuidado de deixar o mesmo e recua no terreno e os motivos são claros e estrategicamente é necessário ficar como pivot defensivo...
O Assunção fazia isso quase na perfeição e o Fernando para lá caminha.