grandeporto disse:
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Respeito a tua opinião, mas a grande época dele foi este ano. O jogo em posse, em paciencia e controle de posse e ritmo de jogo não é a praia do Herrera.
Se me disseres, por exemplo, que o Oliver não sabe jogar em transição, concordo contigo.
Se me disseres que o Herrera não sabe jogar em posse, já não concordo contigo.
Porquê?
Porque o Herrera e o Oliver já jogaram juntos no ano do Lopetegui, eram titulares indiscutíveis e jogaram bem num jogo com mais posse.
Já com o Conceição, o Oliver rapidamente perdeu a titularidade para o Herrera, que desde que entrou nunca mais perdeu a titularidade.
Ou seja o Herrera foi sempre a escolha do treinador, o que significa e aqui concordando com o que já foi dito anteriormente, que uma das melhores virtudes dele é adaptar-se bem quer seja num jogo em posse quer em transições.
Eu até acrescentaria que em sistemas tácticos diferentes, seja num 4-3-3 em posse do Lopetegui, num 4-4-2 de transições do Sérgio Conceição, ou num 4-2-3-1 também de transição do México, que o rendimento do Herrera foi em qualquer sistema táctico bastante idêntico na influência que teve nessas equipas. Influencia essa que foi imprescindível para qualquer treinador.
A isto não é alheio o facto que em termos individuais o Herrera até tenha conseguido mais golos e assistências numa época em que a equipa jogava mais em posse de bola, mesmo tendo em consideração que ele é hoje um jogador tecnicamente mais evoluído do que o era há quatro anos atrás.
Por isso é que acho uma ideia redutora dizer que o Herrera só serve para um determinado tipo de jogo. Acho até sinceramente rebaixar o jogador a um patamar menor do aquilo que ele vale.