Jorge Costa - #E2erno Capitão (1971 - 2025)

daniel Alexandre

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Grande Porto
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Hoje no funeral estava a fazer-me aflição o Eustáquio na Guarda de Honra à urna do Bicho, o homem estava a morder-se todo para manter a compostura.

Estes jogadores vão precisar de muita ajuda e essa ajuda vai ter de começar por nós no estádio, Segunda!
Ainda perdeu os seus pais a bem pouco tempo, normal isto tudo mexer ainda mais com ele e com o psicológico dele...julgo eu.
 

Diogo Oliveira 98

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Hoje no funeral estava a fazer-me aflição o Eustáquio na Guarda de Honra à urna do Bicho, o homem estava a morder-se todo para manter a compostura.

Estes jogadores vão precisar de muita ajuda e essa ajuda vai ter de começar por nós no estádio, Segunda!
O Eustáquio deve ser dos jogadores que mais tem passado na vida, nos últimos tempos, com a morte.. infelizmente, perdeu os pais, não de uma só vez, mas num curto espaço de tempo.. agora, outra figura com quem costumava lidar diariamente. É preciso ser-se mt forte mentalmente.
 

Dragão Papão

Tribuna
25 Maio 2014
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Esta foto vai marcar o resto da vida do FC Porto. Acho que ainda nem temos a noção do quanto vamos ter esta imagem na memória nos piores e melhores momentos do nosso clube. O capitão só morre quando o último de nós morrer.
Por acaso essa imagem afectou me muito.

Hoje de manhã acordei e passado algum tempo enquanto bebia o café fui ao telemóvel e vejo a dita, veio-me logo as lágrimas aos olhos.

Foto poderosa, desapareceu um dos melhores, um símbolo do clube, cedo demais.


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Devenish

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Mais uma "coisa" brilhante do Luis Osório.

SÓ ENTRE NÓS
Jorge Costa
David, Guilherme e Salvador, um dia escrevi uma crónica em que criticava o vosso pai. Uma coisa sem importância, fora expulso num jogo em que era treinador, algo desse género. Nesse mesmo dia ligou um amigo comum… sabem o que me disse? Que seria difícil eu encontrar uma pessoa tão generosa como o Jorge. Era um campeão, um dos maiores do país, um símbolo do FC. Porto. Ganhou tudo o que havia para ganhar, mas acreditem que nenhuma liga dos campeões foi mais importante do que cada um dos vossos abraços. Conquistou campeonatos atrás de campeonatos, deu tudo o que tinha, foi um capitão mítico e campeão do mundo, mas aposto que, na sua cabeça, era mais relevante provar-vos que valia a pena ser boa pessoa, que valia a pena a partilha da vida com gente de quem se gosta, independentemente de serem de um clube, de um partido ou de uma religião. O vosso pai foi um enormíssimo jogador, mas o melhor dos seus golos foi o instante em que arriscou estar ao lado de André Villas Boas. Fê-lo por absoluta convicção e quando não existia garantia de coisa alguma. Deu o corpo às balas e só ele sabe (e talvez vocês) as pressões a que foi sujeito. Na sua pele está o vosso nome tatuado. Três filhos a quem dedicou cada vitória, cada momento decisivo, cada prova de vida, cada uma das tantas lágrimas que nunca se importou de chorar. O vosso pai partiu e não vos deixou um número para onde ligar, um papel com uma morada, nada. No entanto, cada um dos três tem uma vantagem a que mais ninguém poderá ambicionar: é que ele estará sempre aí.
LO
Crónica publicada ontem no Jornal de Notícias
Sempre de 2ª a 6ª Feira 528296535_24719715544298799_8763610708348012562_n.jpg