Desculpem a minha ausência malta…
Quem me conhece sabe que tenho um apreço gigante pelo Jorge e isto surpreendeu-me de uma forma inesperada.
Nestes últimos dias estive em silencio profundo e dei por mim a refletir o quanto aquele ser humano era especial para nós . Quem me conhece sabe o quanto vivo o FC Porto intensamente, mas sinceramente… ainda estou a tentar digerir a notícia da partida do Jorge. Não consigo fingir normalidade quando um símbolo tão grande do nosso clube nos deixa assim, de repente. Telles, Gomes, Pinto da Costa e agora o Jorge costa. Sinto que a vida é curta de mais não sei. Ficou tanto por dizer por fazer e por provar, apesar de que o Jorge nunca precisou de provar nada a ninguém! Mas ele tinha um sonho e ele próprio confessou isso ao André!
O Jorge não era só mais um jogador em campo ou um diretor técnico. Era e será sempre o BICHO (para mim um senão o maior lider que alguma vez vi no porto). Aquela figura que impunha respeito só de olhar. Um líder nato. Um daqueles que entrava no estádio com a braçadeira e levava o peso do clube inteiro com a maior naturalidade do mundo. E fazia questão de mostrar a todos o que era ser Porto — raça, entrega, sacrifício, voz firme e presença marcante.
Está a ser duro para mim ver partir alguém que representa tanto da nossa identidade. Por isso, peço desculpa por não ter aparecido por aqui, mas a verdade é que não me sentia em condições de escrever, comentar ou simplesmente continuar como se nada tivesse acontecido.
O Jorge Costa não era apenas um jogador que admirava. Era parte da minha adolescência, foi através dele que me tornei um apaixonado por futebol e pelo adn do porto, foi sempre um orgulho vê-lo jogar e ver representar a nossa seleção. E vai continuar a ser, sempre até existir futebol.
A história nunca se apaga, e o teu nome ficará para sempre gravado no coração do FC Porto.
Obrigado, Capitão.
Obrigado, Bicho.
Por tudo.