O maior responsável pela mediocridade em que mergulhámos. O nosso plantel virou uma pasta homogénea, em que a maioria dos jogadores são cambiáveis entre si, sem que da troca resulte grande coisa. Daí os portistas nada terem a ganhar quando, acontece neste fórum, entram em acalorados despiques. Marega tanto marca ou bisa como dá sumiço. Corona idem. Soares aspas. Hernâni
não, esse é claramente pior. Ter Óliver ou Oliveira ou Herrera é a mesma e a única coisa no que respeita à regularidade e, talvez, à qualidade. O nosso jogador-tipo é irregular, a sua principal característica. Tanto faz um bom jogo como faz nada. Até mesmo Aboubakar e Brahimi, qualitativamente superiores, resolvem alhear-se aqui e acolá. Os erros persistentes do capitão, em Portugal, inspiram comentários como grande jogo de Herrera, na Europa, os mesmos erros culminam em golos do adversário. Nada contra o mexicano, até porque poderia substitui-lo muitos outros.
Sendo verdade que se verificaram mudanças macroeconómicas que em nada beneficiaram as ligas menores, a forma como se dissipou a vantagem que o Porto tinha sobre os seus rivais não será menos que grotesca. Nos últimos anos, fomos incapazes de competir com os melhores nas eliminatórias europeias nós, que não raramente desencantávamos um arzinho da nossa graça , e hoje fixámos um record muito negativa. A identidade europeia do clube continua a desfigurar-se, e com ela tudo o resto.