ATO DE REVOLTA
Fernando Madureira considerou que a equipa abandonou o jogo antes do apito final O LÍDER DOS SUPER DRAGÕES NÃO VÊ QUE A POSIÇÃO DO TREINADOR TENHA SAÍDO FRAGILIZADA NESTE EPISÓDIO
A imagem do líder dos Super Dragões a tirar a camisola e a bater no peito, a pedir raça perante o olhar dos jogadores e equipa técnica, foi uma das imagens da noite em Vila do Conde. Contactado por Record, Fernando Madureira explicou que a sua reação foi um ato de revolta e indignação, porque uma equipa que luta pelo título não pode consentir dois golos daquela forma. Aquele gesto simbolizou a raça. O FC Porto não pode abandonar o jogo antes de o árbitro apitar. Os jogadores tinham de ter capacidade para garantir a vitória, é preciso raça, atitude, concentração. Um jogador do FC Porto não pode dar nada por garantido, não pode facilitar. Até podiam ter perdido o jogo, mas teria de ser de outra forma. Depois de estar a ganhar por 2-0 não podiam deixar-se empatar. Não está em causa o empate, foi a atitude, o abandono do jogo, referiu o responsável máximo da claque portista. Fernando Madureira não vê que o desabafo de Sérgio Conceição [Agarro nas malas e vou embora] no final do jogo tenha especial impacto daqui para a frente, uma vez que foi dito num contexto específico, por ser o responsável pela equipa. O que ele disse é que não está agarrado ao lugar, mas quem manda não são os adeptos, é o presidente, por isso acho que não está colocada em causa a sua posição. O Sérgio está seguro no lugar, apontou com convicção, garantindo que no próximo sábado, frente ao Aves, a claque vai estar novamente presente em força no apoio à equipa de Conceição: Lá estaremos no apoio do primeiro ao último minuto. Não é por falta de apoio que a equipa perde algum jogo. *