Jorge Nuno Pinto da Costa - Presidente dos Presidentes (1937 - 2025)

VanguardaFCP

Bancada lateral
18 Junho 2016
844
0
blueaice disse:
Fico com a sensação que há aqui pessoal, que acha que comprar ou vender jogadores de futebol é a mesma coisa que ir à padaria comprar pão.
Eu acho que deviamos comprar e vender o menos possivel portanto não me revejo neste modelo nem nesta estrategia.

Eu defendo um modelo com menos dinheiro a circular e mais sustentavel
 

VanguardaFCP

Bancada lateral
18 Junho 2016
844
0
Lope disse:
Uma questão pragmática. Quando se está interessado num jogador e se é confrontado com o seguinte dilema: este pode ser vosso, mas tendes de pagar x de comissões + y de luvas ao jogador e ao pai, das quais K tem de ser pagos por fora num depósito offshore no banco tal? Como atuar?
Isto não é uma divagação teórica. Questões como esta existiram e existem recorrentemente.
E como compatibilizar o modelo escolhido e a resposta a questões deste tipo com a questão da competitividade desportiva?
EU respondo rapidamente.

Dizemos obrigado mas não obrigado e passa se ao jogador seguinte.

A competitividade não depende do modelo escolhido, depende da competencia das pessoas.
Sem pessoas competentes nenhum modelo funciona
 

VanguardaFCP

Bancada lateral
18 Junho 2016
844
0
[member=13951]Lope[/member]

Uma pergunta:

Na tua opinião passar dos 70 milhoes de euros de massa salarial para uns mais sustentaveis 60 que perda efectiva de competitiva iriamos ter?
 

Jpfreitas91

Tribuna
9 Abril 2012
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blueaice disse:
Fico com a sensação que há aqui pessoal, que acha que comprar ou vender jogadores de futebol é a mesma coisa que ir à padaria comprar pão.
Há certas contratações que fazemos, que francamente parece.
 

Lope

Bancada central
16 Junho 2015
1,870
0
VanguardaFCP disse:
[member=13951]Lope[/member]

Uma pergunta:

Na tua opinião passar dos 70 milhoes de euros de massa salarial para uns mais sustentaveis 60 que perda efectiva de competitiva iriamos ter?
Essa é uma questão que muito sinceramente não consigo responder.
Depende de vários factores.
Mas eu acho que há margem para baixar substancialmente a massa salarial sem perda significativa de competitividade.
Por exemplo, investir num grande treinador...(espero que o NES venha a sê-lo)
 

Lope

Bancada central
16 Junho 2015
1,870
0
VanguardaFCP disse:
[member=13951]Lope[/member]

Então achas que há espaço para uma gestão mais eficiente gastando menos?
Obviamente que sim.
Estou longe de achar que está tudo bem na gestão desportiva e financeira da SAD.
 

Filipe01

Tribuna Presidencial
26 Março 2012
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12,185
Branco disse:
Eu acho que as maiores ditas negociatas acontecem com estas valorizações de passes como o Otávio em que ficamos com um terço do mesmo a mais de 3 M, ninguém sabe quem é dono do restante embora para estar a valorizar desta forma um jogador que ainda precisou de passar por uma equipa B, não seja muito difícil adivinhar.

Prefiro esse exemplo porque acho que no caso do tal Djim a falta de talento dele vai dificultar mais grandes esquemas a envolver o que não temos do passe, ao contrário do brasileiro onde se for bom jogador (e dá indícios disso) para recuperarmos o restante para depois revender, lá teremos que sacar muitos milhões, mas depois obviamente e porque se evidenciou como bom jogador pouca gente se vai perguntar se poderia ter vindo mais barato, e só o vão avaliar em função desse rendimento futuro, que se calhar na altura vai justificar os tais milhões.

São vários os jogadores da equipa B para baixo, onde se percebe que o mesmo esquema está constantemente a ser praticado, para ver se o jogador dá em alguma coisa, para depois começarem a sacar dinheiro.
O FCP cede  % de passes de jogadores por intermediação de jogadores da casa..
 

grandeporto

Tribuna Presidencial
25 Agosto 2006
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28,046
Gaia
Sim porque deve ser muito dificil convencer o Ruben Neves a renovar pelo FC do Porto.

Estou mesmo a ver quem faturou os 10% a passar dias, meses a convencer o RN a renovar o contrato. Quem diz o RN, diz o André, o Otávio e outros. Que trabalheira.
 

Draconem

Tribuna Presidencial
16 Junho 2013
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  • Janeiro/17
  • Junho/21
domribeiro disse:
Melhor exemplo que o otavio, tens o hulk.

Toda a gente o dá como exemplo da nossa prospecção e ninguém questiona os 19M€ que ele nos custou.

Depois poucos falam do facto de o figger o ter comprado por tuta e meia uns meses antes de fazer negocio connosco.
O Hulk é um caso em que a qualidade soberba do jogador ocultou muita, muita coisa.

Basta fazer dois exercícios: ver a percentagem do passe que desapareceu de um R&C para o outro e ver quanto tempo passou desde que a entidade que tinha o seu passe o comprou e a assinatura pelo FC Porto.

"Ninguém" se importou pois era um craque e o clube estava a ganhar...
 

Bitaites

Tribuna Presidencial
18 Julho 2006
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11,424
Italia
Lope disse:
Uma questão pragmática. Quando se está interessado num jogador e se é confrontado com o seguinte dilema: este pode ser vosso, mas tendes de pagar x de comissões + y de luvas ao jogador e ao pai, das quais K tem de ser pagos por fora num depósito offshore no banco tal? Como atuar?
Isto não é uma divagação teórica. Questões como esta existiram e existem recorrentemente.
E como compatibilizar o modelo escolhido e a resposta a questões deste tipo com a questão da competitividade desportiva?
Esse dilema comporta ilegalidades ( branqueamento, fuga fiscal, etc) pelo que a resposta é facil... nao actuar fora da legalidade.

Ainda esta para ser provado que a questao da competitividade desportiva é diretamente proporcional a essa forma de estar no futebol e no mercado.
Alias, essa é uma das mentiras repetidas varias vezes para legitimar o que andou a ser feito durante anos e que como agora os resultados nao aparecem, toda a gente legitimamente critica fortemente.
 

domribeiro

Tribuna
8 Março 2012
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  • João Pinto
  • Deco
  • Jorge Costa
Draconem disse:
O Hulk é um caso em que a qualidade soberba do jogador ocultou muita, muita coisa.

Basta fazer dois exercícios: ver a percentagem do passe que desapareceu de um R&C para o outro e ver quanto tempo passou desde que a entidade que tinha o seu passe o comprou e a assinatura pelo FC Porto.

"Ninguém" se importou pois era um craque e o clube estava a ganhar...
Eu ainda adicionava a isso um famigerado empréstimo a taxa de juro variável
 
M

Mike_Walsh

Guest
Lope disse:
na SAD como em qualquer outra empresa, ler papéis, números e tirar ilações não custa nada.
O que custa é definir modelos, delinear estratégias de mercado e políticas de abordagem da concorrência.
Principalmente em mercados como o do futebol: global, extremamente volátil, com concorrência feroz e desigual (interna e externa), onde os ativos nos quais se investe são seres humanos com todas as idiossincrasias inerentes a essa condição.
Quem contesta este modelo enquanto princípio estratégico, que modelo alternativo defende?
Uma questão pragmática. Quando se está interessado num jogador e se é confrontado com o seguinte dilema: este pode ser vosso, mas tendes de pagar x de comissões + y de luvas ao jogador e ao pai, das quais K tem de ser pagos por fora num depósito offshore no banco tal? Como atuar?
Isto não é uma divagação teórica. Questões como esta existiram e existem recorrentemente.
E como compatibilizar o modelo escolhido e a resposta a questões deste tipo com a questão da competitividade desportiva?
Também vês a negociata do Ruben Neves com o irmão do Caldeira como uma fatalidade do futebol moderno?
É que há casos e casos e muitos desses casos não se enquadram no que tu dizes. Que mesmo sendo verdade, não justifica tudo.
 

Lope

Bancada central
16 Junho 2015
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Mike_Walsh disse:
Também vês a negociata do Ruben Neves com o irmão do Caldeira como uma fatalidade do futebol moderno?
É que há casos e casos e muitos desses casos não se enquadram no que tu dizes. Que mesmo sendo verdade, não justifica tudo.
Não, não vejo.
Acho que a partilha de passes, a cedência de percentagens de jogadores e tudo o que sejam alterações substantivas os ativos do clube deviam de ser de divulgação pública obrigatória, bem como a sua justificação.
Mas em TODOS os clubes europeus.
E acho que tudo o que resvale para a ilegalidade deve ser fortemente combatido.
A questão é que isto é o paradigma que encontramos neste mundo do futebol
 

domribeiro

Tribuna
8 Março 2012
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  • João Pinto
  • Deco
  • Jorge Costa
Os argumentos são sempre os mesmos ou andam à volta do modelo

Lope disse:
(…)
O que custa é definir modelos, delinear estratégias de mercado e políticas de abordagem da concorrência.
Principalmente em mercados como o do futebol: global, extremamente volátil, com concorrência feroz e desigual (interna e externa), onde os ativos nos quais se investe são seres humanos com todas as idiossincrasias inerentes a essa condição.
Quem contesta este modelo enquanto princípio estratégico, que modelo alternativo defende?
Ou andam á volta da competitividade
Lope disse:
E como compatibilizar o modelo escolhido e a resposta a questões deste tipo com a questão da competitividade desportiva?
Em relação ao modelo:

Não vi ninguém, com exceção de um user, a defender a mudança de modelo; vi isso sim é muita gente a dizer que o modelo foi desvirtuado pela atuação da administração nos últimos anos.

O gráfico que apresentei ontem deixa isso claro, em 5 anos aumentamos a nossa componente de risco de negócio de 30M€/ano de mais-valias para 60M€ - isto sim é uma alteração significativa do nosso modelo de negócio.

Mas ainda convém acrescentar que nos últimos anos as receitas operacionais tem aumentado, como se pode confirmar aqui em relação as receitas de TV + receitas UEFA - retirando 2004 por motivos óbvios fica clara esta questão.

https://postimg.org/image/5z27noviv/

Onde podemos constatar que apesar da componente incerta das receitas da UEFA a tendência destas receitas é crescente (e continuará a ser nos próximos anos);

Mas mesmo com o aumento das receitas porquê do aumento da necessidade de mais-valias?

Fácil porque as despesas aumentaram muito mais que as receitas;

Olhando para duas componentes das despesas que estão diretamente relacionadas com os jogadores, os Salários e as amortizações dos passes temos a seguinte evolução:

https://postimg.org/image/8nzpy0ab5/

Ou seja passamos dos 60M€ que gastávamos em 2010 para os 95M€ em 2015 – e convém notar que esta análise é enviesada pelas remunerações variáveis, pois p.e. em 2015 (e em 2010) não fomos campeões e se fossemos teríamos de somar uns milhões valentes de prémios.

Em relação a competitividade

Sinceramente não sei como se pode argumentar isso olhando para os valores dos períodos 2003 a 2011; e para os de 2012 a 2015 e depois comparando isso com os resultados desportivos (e os de 2016 ainda tornarão esta questão mais clara.)

Mas siga….

Para terminar é a minha vez de ser demagogo e juntar este ultimo gráfico

https://s31.postimg.org/pt8lbfgaz/salarios_SAD.png
 

Lope

Bancada central
16 Junho 2015
1,870
0
domribeiro disse:
Os argumentos são sempre os mesmos ou andam à volta do modelo

Ou andam á volta da competitividade
Em relação ao modelo:

Não vi ninguém, com exceção de um user, a defender a mudança de modelo; vi isso sim é muita gente a dizer que o modelo foi desvirtuado pela atuação da administração nos últimos anos.

O gráfico que apresentei ontem deixa isso claro, em 5 anos aumentamos a nossa componente de risco de negócio de 30M€/ano de mais-valias para 60M€ - isto sim é uma alteração significativa do nosso modelo de negócio.

Mas ainda convém acrescentar que nos últimos anos as receitas operacionais tem aumentado, como se pode confirmar aqui em relação as receitas de TV + receitas UEFA - retirando 2004 por motivos óbvios fica clara esta questão.

https://postimg.org/image/5z27noviv/

Onde podemos constatar que apesar da componente incerta das receitas da UEFA a tendência destas receitas é crescente (e continuará a ser nos próximos anos);

Mas mesmo com o aumento das receitas porquê do aumento da necessidade de mais-valias?

Fácil porque as despesas aumentaram muito mais que as receitas;

Olhando para duas componentes das despesas que estão diretamente relacionadas com os jogadores, os Salários e as amortizações dos passes temos a seguinte evolução:

https://postimg.org/image/8nzpy0ab5/

Ou seja passamos dos 60M€ que gastávamos em 2010 para os 95M€ em 2015 – e convém notar que esta análise é enviesada pelas remunerações variáveis, pois p.e. em 2015 (e em 2010) não fomos campeões e se fossemos teríamos de somar uns milhões valentes de prémios.

Em relação a competitividade

Sinceramente não sei como se pode argumentar isso olhando para os valores dos períodos 2003 a 2011; e para os de 2012 a 2015 e depois comparando isso com os resultados desportivos (e os de 2016 ainda tornarão esta questão mais clara.)

Mas siga….

Para terminar é a minha vez de ser demagogo e juntar este ultimo gráfico

https://s31.postimg.org/pt8lbfgaz/salarios_SAD.png
Percebeste errado.
Eu não argumentei coisa nenhuma.
Coloquei questões.
Sublinhando e repetindo, como fazer diferente mantendo ou aumentando a competitividade?
Como tornar as contas equilibradas e manter a competitividade?
O problema do equilíbrio financeiro está no emagrecimento dos custos, porque as receitas são inelasticas.
Então, como baixar consideravelmente os custos, num mercado cada vez mais empolado (onde se compra cada vez pior por maior preço) e manter a competitividade?
Eu nao sei a resposta.
Mas como vocês analisam papéis e gráficos, com um preconceito professoral e pensam saber tudo, certamente que também saberão as respostas a estas questões.
Com todo o respeito (sincero). Gajos para analisar papéis e fazer contas de somar conheço muitos. Aqueles que fazem a diferença são os que conseguem ter a visão de medidas tendentes a alterá-las.
Óbvio que não é esse o nosso (adepto) papel.
Mas gostava de discutir isso mais profundamente.
Discutir números históricos é desinteressantes
Já agora, o modelo. Então não há ninguém contra ele? Tens lido bem?
Tu próprio dizes que este modelo desde sempre foi nefasto, mesmo quando se ganhava, ou percebi mal?