As grandes organizações, seja de que tipo forem, sobrevivem à base do pragmatismo.
Grandes líderes e dirigentes, fenómenais e irrepetíveis, são nessas organizações reconhecidos como tal mas, igualmente, são afastados, ou melhor, saem quando percebem que já nada acrescentam mas somente retiram.
As organizações que ficam agarradas ao passado e a uma gratidão cada vez mais sem sentido visto ao presente definham e esses grande dirigentes encolhem até à medida de supérfulos ou menos entraves do sucesso.
Este é o caso de Pdc. Ele acima de todos que ao longo da Carreira sempre disse ser pragmático e olhar para o bem futuro do clube, tomando decisões que lhe cortaram o coração. P. Ex. Jamais irei esquecer o abandono da equipa principal de basquetebol.
O grande drama é que Pdc não só não quer sair como a organização não tem força pra lhe impor o paradigma que ele próprio advogou.
Infelizmente não vejo outra solução senão aguardar pois, mesmo com este caos instalado, não vejo vozes críticas para além das anónimas. Um misto de interesse, receio, e devoção toldam os eventuais interessados.
Aqui pediria-se portismo e coragem. Não ter medo do macaco e restante zoo, nem do Porto Canal, newsletters etc... Só marcarão pontos para o futuro, pois estes vão cair mAl caia Pdc. Afinal isto é uma pirâmide invertida.
E escrevo isto feliz se o meu clube ganhar seja com quem for. Pois o meu clube é o FC Porto nunca foi Pdc.