O que eu acho surreal nas historia dos vouchers e' a tranquilidade com que o comunicação social e os benfiquistas dizem ... "nao se passa nada, e' tudo normal"
Quando foi o caso do apito dourado, foi a "festa" que foi. E eu pergunto ... qto e' que custa' pagar uma prostituta? 100? 150? Entao nesse caso ja os árbitros se deixavam corromper? Onde esta' a lógica?
Um aparte ... Eu sempre me recusei a ouvir as escutas do caso apito dourado. E, obviamente, que nao me agrada ter o nome do meu clube associado a prestações de serviços de prostituição (se assim foi efectivamente). Penso também que esses casos eram muito mais frequentes do que se imagina.
Mas voltando ao topico dos vouchers. Onde esta' a lógica? Quer dizer, um arbitro nao se deixa corromper por um jantar de 400 mas fica completamente corrupto se alguém lhe pagar uma prostituta de 150?!
Eu ate' percebo que Pinto da Costa nao queira falar neste assunto para nao voltar o assunto do apito dourado. Mas a estrutura do FCP nao pode deixar passar esta situação como se nada fosse e como se fosse a coisa mais normal do mundo. Se os vouchers fossem do FCP isto ia ser um pandemônio.
A nossa passividade e' constrangedora. Eu nao simpatizo com o Bruno de Carvalho mas reconheço que ele tem sido incansável na denuncia deste caso.
Eu nao acho que um arbitro se deixe corromper com uma prostituta ou com um jantar de 400 mas nao consigo aceitar esta dualidade de critérios.
E' como o caso do dirigente do Sporting que foi condenado, em tribunal, por corrupção (ou tentativa de corrupção). Nesse caso foi inacreditável como se justificou a questão. Nesse caso foi dito ... "Bem, o dirigente actuou por iniciativa própria e nao em nome do clube". Eu imagino se alguém da Estrutura do nosso clube fosse condenado em tribunal por algo parecido.
Mas perante isto tudo nos continuamos caladinhos ... Haja paciência.