Parece-me que neste momento o AVB devia endurecer o discurso, embora sem perder a compostura.
É como no campo político. Estamos a entrar nos momentos decisivos e é importante acompanhar o que é feito do outro lado.
A lista de PdC tem estado muito ativa: ele próprio, Baía e Khoeler falam todos os dias. E sempre ao ataque. Vai também haver um Alta Definição para apelar ao sentimento.
Por isso, parece-me que era importante que AVB fosse mais incisivo.
Já eu considero o contrário, quanto mais o PdC aparece, mais se enterra, porque já não consegue esconder o discurso pouco fluido, os lapsos de linguagem e memória, a falta de vigor... Quanto mais dá a cara, menos condições para ser presidente demonstra!
Como já aqui disseram várias vezes, e eu reitero, os sócios já escolheram em quem vão votar. Mudar agora o discurso e a compostura só ia dar argumentos aos adversários, que sempre tentaram enlamear e fazer descer o nível da campanha.
Lá está, o que a lista A demonstra é que está mais preocupada com a lista B do que com eles, do que com o clube. Tudo o que fizeram nos últimos tempos foi a pensar na lista B, nunca foi a pensar nos superiores interesses do clube, e os sócios sabem isso.
Por um lado espero que o AVB se mantenha no seu nível, siga o seu rumo e não desça à sub cave da decência para responder a esta gentalha nojenta.
Por outro lado amava que arrasasse o Baía. É tão fácil desmontar tudo o que ele diz apenas com factos públicos (frase por fase) e humilhar aquele boneco que quase dá vontade de ver alguém a fazer isso. A sério… eu não servia para isto de estar calado e manter o nível!
Toda a gente sabe porque é que o Baía saiu do Porto em 2011 (o AVB ainda melhor do que nós) e não foi por divergências com o Antero. Toda a gente sabe que o Baía ambicionava mais e que isso lhe foi “prometido”. Toda a gente sabe que o Baía esperava chegar ao lugar mais alto da estrutura e ser conduzido lá pela mão do presidente como seu apontado sucessor. Toda a gente sabe que quando percebeu que isso não ia acontecer saiu do Porto ressabiado. Toda a gente sabe que a oportunidade que o Baía viu para se manter “visível” era outra direção (Federação). Toda a gente sabe que o ressabiamento só cresceu quando percebeu que nem o apoio do Porto tinha para isso. Toda a gente sabe o quanto o Baía lutou para arranjar quem lhe desse um palco para dizer tudo o que o ressabiamento lhe tinha atravessado na garganta. Toda a gente sabem quem lhe deu o palco e toda a gente sabe o que o Baía fez com ele. Toda a gente sabe a vontade do Baía varrer tudo no Porto e o quanto se entusiasmou quando algumas pessoas (mais interessadas em derrotar Pinto da Costa do que em ajudar Baía) o fizeram acreditar que era possível ser presidente. Toda a gente sabe o quanto ele queria “cuspir no prato” e tentar chegar ao poder que lhe tinha sido anteriormente prometido e depois negado. Toda a gente sabe a estratégia que usou para o conseguir. Toda a gente sabe como isso foi recebido dentro do Porto e como passou rapidamente a persona non grata. Toda a gente sabe o que diziam dele no Porto (incluindo o presidente). Toda a gente sabe que o Baía não é nem nunca foi de confiança e que, por isso mesmo, nunca conseguiu reunir uma equipa competente e séria à sua volta. Toda a gente sabe as alhadas em que se meteu, o seu nível de divida, falência e desespero. Toda a gente sabe o nível de humilhação que isto provoca a alguém vaidoso como ele. Toda a gente sabe como o presidente do Porto soube usar isso para o calar. Toda a gente sabe que o presidente lhe “salvou a pele” com uma posição bem remunerada na estrutura do Porto em troca de silêncio, apoio e lealdade. Toda a gente sabe o quanto o Baía precisa desse salário para manter a cabeça à tona e poder levar o estilo de vida que leva. Toda a gente sabe que a vaidade do Baía o leva a ambicionar ser mais importante mas a sua competência não ajuda. Toda a gente sabe que, depois de voltar a entrar no Porto, o Baía volta a ver a presidência como possível no horizonte. Toda a gente sabe que isso não vai acontecer.
Toda a gente sabe tudo isto. O que ninguém sabe é o que faz o Baía de tão relevante no Porto para ter um salário ao nível do que tem!
@Fernando Resende , no seguimento do teu raciocínio, com o qual concordo, coloco a seguinte questão?
E na possiblidade de o presidente ficar incapaz de cumprir as suas funções, ou se decidir mesmo abdicar da posição, quem será que o irá substituir? Não é Vítor Baía a figura mais "prestigiada", de todos os que o rodeiam? Não vejo ali mais ninguém
melhor menos mau para dar a cara. António Oliveira não estou a ver a querer esse peso, o Koehler de certeza que sim, mas no momento que o fizesse provavelmente rebentava uma guerra civili dentro do clube...
Pergunto isso porque ouvi na cmtv (acho), o Fernando Mendes a afirmar com bastante convicção que achava que o Pinto da Costa ia dar a cara agora para vencer as eleições e que depois se retirava das funções daqui a 6 meses, e nenhum dos outros comentadores (em que se incluíam o"nosso" Tiago Silva e Jorge Amaral enquanto adeptos do FC Porto) refutou ou teceu qualquer comentário a essa possibilidade.
Pessoalmente, não acredito nessa hipótese, pois a soberba com que o presidente continua agarrado ao lugar impede-o sequer de pensar em tal possibilidade...