d4rc92 disse:
Filipe com todo o respeito, o Guimaraes recebeu um jogador "desfeito" e refez novamente...
Quantos na altura não o deixariamos sair a custo zero?
Alguma vez imaginaste o Marega que saiu do porto regressar e mais, chegar a ter importancia?
Quem nos dera que tivessemos feito o mesmo com Walter, ou outros que tais...
É das tais coisas que eu pessoalmente nao me importo, que é pegar num jogador desacreditado, meter num pequeno, onde possa ganhar confianca e chegar a ser util ao clube... Caso isso aconteça, acho que é merecedor de compensação ao clube que o "recriou"...
O que é que os orcs fizeram com oblak? Ou entao ederson (embora nao seja um emprestimo, foi quase)...
O que quero dizer é que embora não seja o melhor negocio possivel, não me importava nada de ter que pagar um X quando um jogador sai valorizado, em prol daqueles "rodar de emprestimo em emprestimo"....
Alias, muitos dos nossos jovens que tem potencial, talvez não haja espaço para crescerem apenas dentro do clube. Em muitos casos mais valia ceder 50% do passe a titulo definitivo, com clausula de resgate (baixa), pois isso é um "rebuçado" para os pequenos, que podem de certo modo investirem mais no jogador. Neste momento, alguem gostou do emprestimo do oliver? Não gostamos porque o oliver não era jogador feito, podia ter importancia, mas fomos nos que potenciamos o jogador de outros... E no final, ou pagavamos um balurdio ou entao ia embora, valorizado para outros. É claro que no nosso caso optamos por usar o jogador, mas ha muitas equipas que não o fariam. Imaginemos que o Vitoria de Setubal preferia investir num miudo da casa em vez do paciencia (que podia tar uns furos acima, mas não ia gerar nada de rentavel a nivel financeiro). O Rui Pedro se "fosse jogador do boavista", mesmo não sendo claramente superior a concorrencia, jogaria sempre, pois a menos que seja um reforço de peso num onze, em caso de estar em igualdade ou entao "meio furo" acima, os clubes muitas vezes optam por usar outros jogadores...
Concordo com muito do que escreves mas considero que existem metodos alternativos que defendem melhor o interesse da SAD e com os quais se obtem os mesmos resultados.
Relativamente aos emprestimos, existem diversas formulas:
- Emprestimos pagos;
- Emprestimos gratuitos com o clube que recebe o jogador a pagar o salario;
- Emprestimos gratuitos como clube que empresta a pagar os salários- quem recebe o jogador tem custo ZERO.
E depois ainda existe a hipoteses de colocar clausulas como penalidades se o jogador jogar menos que X jogos, ou remunerar o clube que aceita o emprestimo se o jogador jogar mais que X jogos.
Ora, existe um multiplicidades de escolhas que devem ser escolhidas face a avaliação que o clube que detem o jogador faz do seu ativo.
E eu, em jogadores com potencial, médio alto (já nem falo dos jogadorse com potencial elevado), nunca cederia % de passes. Exemplos: Gonçalo, Rafa Soares, Fede Varela, Galeno, Rui Pedro.
Em outros, concordo que ceder 50% do passe é a melhor solução.
Quanto ao empréstimo de marega, foi uma cedencia gratuita.
Quanto a Marega, o FCP e o Guimares avaliaram Soares em X Milhões, face a isso, ficou definido que uma parte era em dinheiro e outra em % de uma futura valorização do passe Marega- porque o FCP continua a ter 100% do passe de Marega.. Ora, face ao risco assumido pelo Guimaraes, tem toda a lógica que o Guimaraes seja compensado pela valorização do jogador porque também pode acontecer a sua desvalorização.
Mas essa valorização ou desvalorização devia ter limites fixados para defesa de ambas as partes.
Porque tambem defendo que se Marega sai-se gratuitamente do FCP, o FCP teria que pagar X ao Guimarães.
As seguradoras ou os bancos contemplam todas as situações inimagináveis para se salvaguardarem os seus interesses económicos por isso não estão a falar de nada que seja novo. Porque no caso extremo de marega ser vendido por 100M (quem dera), 30% vão ser 30M.
Soares valia isso no ato da compra?
Os interesses do FCP foram devidamente salvaguardados?
P.S.: Que se aprenda e se contemple clausulas de salvaguarda em contratos futuros.