Outros programas de TV / Rádio

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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4
A INVESTIGAÇÃO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS


O Sindicato dos Jornalistas emitiu ontem um comunicado por causa de uma alegada agressão a um repórter de imagem no exterior do Estádio do Dragão. O FC Porto estranha que o Sindicato dos Jornalistas se substitua a qualquer investigação das autoridades e identifique os autores do incidente como adeptos do nosso clube. Com que factos se suporta o Sindicato dos Jornalistas para assegurar que se tratam de adeptos do FC Porto? Já não seria a primeira vez que incidentes nas imediações do nosso estádio foram protagonizadas por adeptos de outros clubes, como aconteceu, por exemplo, antes de um FC Porto-Sporting em que um numeroso grupo de adeptos, que se veio posteriormente a averiguar serem do Sporting, protagonizou vários episódios de violência.

O FC Porto condena todos os géneros de violência e este caso deve ser tratado na esfera das autoridades policiais, as únicas com competência para averiguar o que realmente aconteceu.

Pior é o Sindicato dos Jornalistas cometer o erro primário de relatar factos que não viu, não confirmou e, ainda pior, sem ouvir uma das partes visadas – são regras elementares do jornalismo. Não é verdade que o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, ou qualquer outro dirigente, tenha tecido “duras críticas à imprensa”, como refere o comunicado do Sindicato dos Jornalistas. Mas mesmo que o tivesse feito, o que nunca aconteceu, o direito à crítica, mais ou menos dura, é uma base da democracia e era só o que mais nos faltava do que um sindicato dos jornalistas a defender um qualquer género de censura. Um destes dias ainda sai um comunicado a condenar o S. Pedro pelo mau tempo quando os jornalistas fazem a cobertura de tempestades.
 

Marmita

Tribuna Presidencial
18 Julho 2006
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Angra Heroismo
  • Deco
  • Campeão Nacional 19/20
  • Lucho González
  • André Villas-Boas

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
4
ESTÁDIO DO DRAGÃO E MUSEU RECEBEM INSTAMEET

Evento é uma organização da Now Porto, com colaboração do FC Porto, e realiza-se este domingo, às 10h00

O Estádio do Dragão e o Museu FC Porto by BMG vão receber este domingo, a partir das 10h00, um Instameet, evento organizado pela Now Porto com a colaboração do FC Porto.

A Now Porto faz uma seleção dos 40 Instagramers mais mediáticos e o Instagram FC Porto seleciona os Instagramers portistas mais criativos, através de um passatempo que está a decorrer até às 15h desta quarta-feira.

O Instameet permitirá fotografar o Estádio do Dragão e o Museu FC Porto de forma a eternizá-los no Instagram, sendo também um ótimo momento para que os Instagramers conheçam melhor a casa do FC Porto e a história do clube.
 

PortoMDL

Tribuna Presidencial
31 Outubro 2014
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  • Campeão Nacional 19/20
Já sabemos que a CMTV é uma vergonha mas puta que os pariu...
O apresentador dá noticia de um site espanhol depois de ter dado várias vezes o sinal para a reportagem mais à frente. Depois de dizer o que diz o site refere que o Porto desmentiu e que até quer renovar. Na reportagem logo a seguir falam da tal noticia como se fosse a verdade absoluta e nem referem que o Porto e o Pinto da Costa desmentiram. Palhaços, cornos.
 

Zeus

Tribuna Presidencial
1 Agosto 2015
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Olimpo
Um trolha na cmtv falou numa coisa interessante, os lamps foram a única equipa que participou na europa que tiveram sempre mais de 90 horas de descanso entre os jogos europeu e nacionais... tanto o Porto como o sporting e braga jogaram mais vezes com apenas 72 horas. Agora é culpa da liga? Não porque se os clubes aceitarem adiar os jogos a liga não pode fazer nada, logo aqueles favores que se fala aos clubes pequenos por parte dos lamps é cada vez mais evidente.
 

Pedro Martins

Bancada lateral
5 Setembro 2015
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A generalidade dos jornalistas desportivos continua a gostar de cair no ridículo. Ontem na visita ao Bessa, e no final do jogo, o Paulo Garcia estava algo eufórico que disse convictamente que o jogo foi num Estádio do Bessa completamente cheio. Eu fiquei atónito com isto, pois além de haver lugares vazios nos extremos das bancadas centrais, uma das superiores estava vazia no bancada inferior por causa da enorme tarja da claque do Boavista.

Por falar em Paulo Garcia gostei muito da atitude de Rogério Alves no último Dia Seguinte quando o pôs no lugar e (por voltas das 23h, para quem quiser ver) o colocou no lugar e lhe disse num tom duro que ou tinha o mesmo tempo sem interferências que o Gomes da Silva ou então não valia a pena estar alí a comentar. Acrescentou ainda quando o Paulo Garcia lhe disse que queria então um comentário dele agressivo que não tinha nada de querer isso que ele estava ali apenas a moderar e que comentava como quissesse. Lindo, e o Paulo Garcia a engolir, após anos a fio de postura a favorecer em tempo e postura/interrupções o comentador do Benfica.
Lamento é que tenha visto isto a acontecer feito pelo adepto do Sporting e não pelo do FC Porto.

 

Philipp

Tribuna Presidencial
25 Janeiro 2015
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  • José Mourinho
O Paulo Garcia é um peão do Benfica. Sempre o foi mas o episódio com o Dias Ferreira desmascarou-o por completo. Um autentico nojo.

Nem se importa em disfarçar.
 

Villas

Tribuna Presidencial
16 Julho 2013
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PortoMDL disse:
Já sabemos que a CMTV é uma vergonha mas puta que os pariu...
O apresentador dá noticia de um site espanhol depois de ter dado várias vezes o sinal para a reportagem mais à frente. Depois de dizer o que diz o site refere que o Porto desmentiu e que até quer renovar. Na reportagem logo a seguir falam da tal noticia como se fosse a verdade absoluta e nem referem que o Porto e o Pinto da Costa desmentiram. Palhaços, cornos.
Nós não vamos deixar isso em claro no Porto Canal...

Vamos pô-los a engolir as receitas do Clube de Cozinheiros... Que eles até vão andar de lado...
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
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??DALE DOVER: “FIQUEI PORTISTA PARA SEMPRE”

Antigo basquetebolista que representou o FC Porto na década de 70 esteve de visita ao Museu

O Museu FC Porto recebeu este domingo a visita ilustre de Dale Dover, uma das maiores glórias da história do basquetebol portista a década de 70 do século passado. O antigo jogador norte-americano, que representou os azuis e brancos durante três épocas, tendo sido campeão logo na primeira, veio “matar saudades” e recordar com saudade os tempos em que brilhava e enchia os pavilhões portugueses. “Fiquei portista para sempre, desde 1971, o ano em que cá cheguei”, confessou.

“Tenho grandes memórias do FC Porto e do tempo que passei neste clube. É com muito orgulho que regresso hoje para matar saudades e visitar o Museu e o Estádio do Dragão, que são duas obras formidáveis”, afirmou Dover, que voltou ao Porto curiosamente alguns dias depois de se terem assinalado 44 anos de um jogo frente ao Carnide em que apontou 70 pontos? (126-64).O antigo basquetebolista teve a oportunidade de ver pela primeira vez a sua estátua no Olimpo dos Dragões, logo à entrada da casa que conta a história do clube, em que segura a bola que ninguém conseguia tirar-lhe das mãos. Mais à frente também viu numa das vitrinas o seu cartão de atleta que o Museu também guarda.

Passaram mais de 40 anos, mas Dale Flash Dover, como ficou conhecido, lembra-se, como se fossem hoje, daqueles tempos em que aquela equipa com “Fernando Gomes, Manuel António, Alfredo Leite, Esteves, Gaspar, Alberto Babo e Licínio jogava um basquetebol lindo, espetacular” e dos jogos em que ele ultrapassava sozinho a barreira dos 60 pontos. “Jogávamos muito bem, mesmo tendo grandes adversários como a Académica, o Sporting, o Benfica e as outras equipas das antigas colónias portuguesas. Na época em que fomos campeões, em 1971/72, perdemos apenas três jogos”, sublinhou Dover, que fez questão de responder sempre em português, uma das várias línguas que domina sem grande dificuldade.

Dover, hoje advogado em Washington, deixou ainda o desejo de regressar, “provavelmente no S. João”, para organizar um clinic de basquetebol com a ajuda do FC Porto. E terminou a entrevista deixando uma mensagem à equipa de basquetebol dos Dragões: “Joguem para ganhar e compreendam que o jogo é maior do que nós próprios. O basquetebol é um jogo lindo e tentem respeitá-lo jogando bem, dando espetáculo”.

https://www.youtube.com/watch?v=nILneuMQUt8
 

João Lucho 2

Tribuna Presidencial
8 Maio 2008
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2
A sério que agora até nos programas da tarde semanais à uma parte sobre futebol? Reparei agora, mais um espaço para o governo da Coreia do Norte comer cabeças. A ladainha do Jonas em destaque lol

Orgulho no meu País, nojo do centralismo.
 

joaoalvercafcp

Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
4
INSTAMEET NO DRAGÃO E MUSEU FOI UM SUCESSO

Evento contou com a presença de 80 Instagrammers, que somam no total mais de 1 milhão e 300 mil seguidores

O Instameet que decorreu no passado domingo no Estádio do Dragão e no Museu FC Porto, organizado pela Now Porto com a colaboração do FC Porto, revelou-se um sucesso, não apenas na quantidade, mas também na qualidade das imagens, que podem ser vistas através da hashtag #now_meetthedragon, na qual estão todas as publicações feitas pelos Instagramers presentes. Para consultar basta clicar aqui.

No evento, que contemplou visitas ao Estádio do Dragão e Museu FC Porto entre as 10h00 e as 13h00, estiveram presentes 80 Instagramers, cujo somatório de todos os seguidores ultrapassa o milhão e 300 mil. O Instameet não foi um sucesso apenas na quantidade, mas também na qualidade das imagens, que podem ser vistas através da hashtag #now_meetthedragon, na qual estão todas as publicações feitas pelos Instagramers presentes.
 

RuiDias

Bancada central
29 Abril 2013
2,136
548
Só temos mansos nestes programas. O único que ainda vai dizendo umas coisas é o Serrão mas, mesmo assim, com muitos cuidados.
 

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
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UM “GRITO SÓ DE TODOS NÓS”

Recordamos a história do Hino do clube, no mês em que se cumprem 64 anos sobre a primeira gravação

Os adeptos habituaram-se a fazer coro, no início de cada jogo em casa, quando ouvem a voz de Maria Amélia Canossa (na foto, na cerimónia de entrega dos Dragões de Ouro de 2013) a entoar o hino. É uma espécie de renovação de votos de fé no clube, sentindo cada verso cantado por milhares de gargantas, principalmente no estádio.

Foi há 64 anos, no dia 31 de Março, que Maria Amélia Canossa gravou pela primeira vez a letra que Heitor Campos Monteiro tinha escrito. O palco escolhido foi o emblemático Teatro S. João e, reza a história, as gravações foram efetuadas de madrugada, quando a cidade dormia, para evitar ruídos exteriores indesejáveis. Havia que o fazer rapidamente, a tempo de chegarem os discos, produzidosem Inglaterra, para a inauguração do Estádio das Antas, marcada para 28 de Maio. Aconteceu: o hino foi cantado, como seria nas inaugurações do Estádio do Dragão, em 2003, ou do Dragão Caixa, em 2009. Ganhou o estatuto de património do clube!

É preciso recuar a 1922 para se encontrar a génese do hino, produto de uma certa tendência de bem-fazer que caracterizou os primórdios do FC Porto. Nesses anos 20 do século passado, era habitual a banda do Asilo do Terço animar os intervalos dos jogos. Tratava-se de uma instituição de beneficência, em permanente luta pela sobrevivência económica. O clube ajudava com a realização de festivais desportivos cujas receitas revertiam para a instituição. E foi para um destes encontros, realizado em Agosto, que o então maestro da banda, António Figueiredo e Melo, decidiu compor uma música inédita para os seus pupilos executarem.

Terá sido tocada em vários outros festivais ou mesmo jogos, mas foi caindo no esquecimento, para renascer em 1952, por uma feliz coincidência: Hipólito Magalhães, membro da Direcção do Asilo, também fazia parte da Comissão de Festas da Inauguração do Estádio das Antas e lembrou-se da partitura, propondo que fosse tocada na inauguração do novo estádio. O presidente da Comissão, Mário do Amaral, adorou aideia e acrescentou que bom seria que se lhe juntasse uma letra, convidando Heitor Campos Monteiro (então, sócio n.º 464 do clube) para a escrever, ao que acedeu prontamente.

A letra do hino seria publicada na primeira página do jornal O Porto na edição n.º 142, de 13 de Maio de 1952, já depois de Maria Amélia Canossa ter gravado o registo que viria a ser imortalizado em disco. Nessa mesma edição, era revelado que o Maestro Afonso Valentim, nome importante da música portuense, fizera “ligeira modificação, com vista a dar-lhe um ritmo adequado aos tempos em que vivemos”. Arranjos concluídos, letra aposta, havia que garantir que, no dia da inauguração do estádio, as bancadas estivessem em condições de colaborar e, para isso, na semana anterior, o hino foi reproduzido na rádio, para que as pessoas tivessem “a possibilidade de o decorarem a fim de que, daqui a oito dias, o possam cantar no espetáculo tão ansiosamente aguardado”, lê-se nessa edição de ‘O Porto’.

A história prolonga-se até ao século XXI. Em 2006, a 31 de Março (exatamente 54 anos depois da primeira gravação), Maria Amélia Canossa voltou a gravar o hino, acompanhada pela Orquestra Sinfónica de Londres. Os portistas Carlos Tê e Luís Jardim foram responsáveis pela produção, que decorreu nos consagrados Estúdios de Abbey Road. Esta versão, como a original, pode serouvida no Museu FC Porto no espaço exclusivamente dedicado ao hino. Mas também a versão a capella, interpretada por Isabel Silvestre, e uma versão rock da Orquestra Sinfónica de Londres, cantada por Nuno Norte.

O HINO

Ó meu Porto, onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal.
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que, na história, deu o nome a Portugal!

Ó campeão, o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão, abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto

Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Ó Porto, então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós

Ó campeão, o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão, abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto, Porto, Porto
Porto, Porto
 

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
21,521
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A PEDALAR HÁ MAIS DE UM SÉCULO

Ciclismo foi um das primeiras modalidades a aparecer no universo do FC Porto

É verdade que o ciclismo faz parte do imaginário do FC Porto quase desde a origem, em 1893 - o fundador, António Nicolau d’Almeida, era, aliás, praticante de velocipedismo. Foi, no entanto, uns anos mais tarde, em 1906, que o então presidente, José Monteiro da Costa, dinamizou verdadeiramente a modalidade, no clube e na região. Os primeiros capítulos da história do ciclismo azul e branco começaram a escritos no Campo da Rainha, onde se reuniam entusiastas da competição em bicicleta, e foram recordados na edição de fevereiro da revista Dragões, mês que assinalou o regresso oficial do clube à estrada?.

A rubrica Os Imortais viaja, desta vez, até aos primórdios do século XX, quando se começaram a organizar as primeiras etapas de bicicleta, sempre muito concorridas, no relvado da rua da Rainha (atual Antero de Quental), que depressa se estenderam à região. À entrada para a segunda década dos anos 1900, já se realizavam os grandes prémios Valença-Porto, de cuja organização o FC Porto foi pioneiro. O ciclismo começava-se a impor no panorama desportivo português e dentro do próprio clube, de tal como que em 1927/28, passa a ter uma secção própria, sob a orientação de Carlos Machado, António Rial e Manuel Vinagre, que criaram as condições para tornar o FC Porto o clube com maior número de vitórias na Volta a Portugal - 12 títulos individuais - um deles conquistado por Joaquim Leão (na foto), em 1964 - e 12 triunfos coletivos.

Os Dragões estrearam-se na prova rainha do ciclismo em 1934, numa década em que a modalidade continuava a ser muito acarinhada pela direção do FC Porto, sob a presidência de Dumont Villares. Foi, no entanto, na década de 60 que o ciclismo ganha uma grande projeção no clube, com a inauguração de uma pista de ciclismo no Estádio das Antas, a 14 de agosto, no mesmo dia em que recebeu a primeira etapa da Volta a Portugal. Foi aí que se assistiram a imemoráveis vitórias dos azuis e brancos nas bicicletas e por lá passaram algumas estrelas internacionais, como o belga Eddy Merckx.
 

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Tribuna Presidencial
13 Março 2012
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O PORTO ESTÁ NO RUA

Quis ser jogador de futebol, mas é nas passerelles que brilha. Portista e Super Dragão, Ruben Rua é um modelo a seguir

A completar dez anos de carreira, Ruben Rua é um nome incontornável da moda nacional. Se “em casa” já vestiu as criações de todos os principais estilistas, participando nas últimas dez edições dos dois maiores eventos de moda - Moda Lisboa e Portugal Fashion -, ”fora” tem também somado vitórias, conquistando passerelles como as de Dolce & Gabbana, Valentino, Bottega Veneta, Gianfranco Ferré, Bally, Jean-Paul Gaultier e Iceberg, entre muitas outras. À edição de fevereiro da revista Dragões, o modelo falou da carreira e, sobretudo, de uma paixão: o FC Porto.

Habituado aos maiores palcos da moda internacional, é nas bancadas dos estádios onde joga o FC Porto que o vemos despido de preconceito. Dragão assumido, o manequim revela que desde cedo quis ter “um papel mais ativo no espetáculo e nas vitórias” do clube e que fazer parte dos “Super Dragões” era um desejo antigo. Hoje sente a claque portista como “uma verdadeira família”. “Estamos juntos nas vitórias e nas derrotas, e cada deslocação é uma nova história”, acrescenta. “Não há diferenciação económica, cultural ou social. Todos queremos apoiar o FC Porto e esse pensamento sobrepõe-se a tudo o resto”. Para o manequim, a claque é um reflexo da sociedade: “Há quem se saiba comportar e quem não saiba. Eu sei quem sou. Tenho a minha consciência tranquila e afirmo sem qualquer complexo que sou, orgulhosamente, um Super Dragão”.

Ruben Rua mantém a humildade e a educação que herdou da família, tradicional, unida e portista. Os pais são “o maior exemplo” para o modelo, que sonhou ser jogador de futebol quando o pai lhe ofereceu a primeira camisola usada por Domingos. “Foi a melhor prenda que tive em toda a minha vida. Guardo-a até hoje! Ainda assim, o desejo de ser lixeiro é o que recordo com maior entusiasmo. A ideia de poder andar pendurado no camião do lixo fascinava-me”.

Vive em Lisboa, porque os compromissos profissionais o impõem, mas não esconde que a sua cidade “é e será sempre o Porto”: “Quanto mais viajo, mais certezas tenho de que é o lugar mais bonito do mundo. Tenho muito orgulho das minhas origens, da minha cidade, do meu clube e da minha região. Ser do Norte é ter coragem, ousadia e raça. É a capacidade única de contornar os problemas, de nunca baixar os braços e de ir buscar força às adversidades, tantas vezes injustamente impostas. É não ter vergonha do que somos, de pensarmos sempre com o coração e de agirmos de forma justa e genuína. Como os meus pais e a maioria dos meus amigos continuam no Porto, quase todos os fins-de-semana são passados no Porto. E se o FC Porto jogar em casa… é certinho”.

Voltando às passerelles, Ruben assume que Miguel Vieira é o estilista que mais marcou a sua carreira: “O facto de ter desfilado pela primeira vez para o Miguel Vieira é indubitavelmente marcante. É um criador com o qual tenho uma grande amizade e por quem tenho uma enorme admiração profissional”. Dos relvados tem um único ídolo, que nem sequer joga: Jorge Nuno Pinto da Costa. “Há muitos jogadores que me marcaram, como o Domingos, o João Pinto ou o Deco, mas o meu ídolo é o presidente”. E explica por quê: “É a personificação do que é ser Porto. Hoje somos um clube de classe mundial devido ao seu grande trabalho e visão. É um ícone, uma referência, um exemplo e uma inspiração. É uma lenda viva do futebol mundial”.