Política nacional

VPM

Tribuna Presidencial
3 Junho 2019
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E os que inventam/promovem estes candidatos são o quê ? Por que razão estes politicos têm tanta mediatização mesmo quando não representavam ninguêm como era o caso do FN por exemplo ?
Os apoiantes de fascistas tambem são cérebros doentes...
 

J | [Ka!s3r^].

Tribuna Presidencial
7 Abril 2012
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  • Alfredo Quintana
Haverá algum debate que o Dr. Ventura não ganhe? É um prodígio da política portuguesa. Basta-lhe continuar a lançar uma piadolas engraçadas, tocar nos vícios e nas falhas do sistema, puxar dos lugares comuns do costume... fazer ruído agradável. Os políticos são corruptos e inúteis, as minorias perigosas, blá blá blá segurança e pedófilos, blá blá blá gente que não quer trabalhar e coreia do norte... entretanto altera-se o programa do partido, vota-se em todos os sentidos possíveis na assembleia, desmarcam-se coisas imaginárias, actua-se conforme as circunstâncias do momento e o que é mais popular. Pisca-se o olho aos execráveis enquanto se manda uma deputada portuguesa para a Guiné. Um perfeito aprendiz de Trump. Também ele correria a ver o senhor Kim se isso lhe desse votos. E as pessoas deixam-se ir no engodo, por vezes sob uma falsa racionalidade, por vezes porque, no fundo no fundo, esperavam por um tipo nojento que representasse coisas que os próprios não têm coragem para expressar e defender... e assim vamos andando alegremente. Carrega Ventura.
 

Hulk27

Tribuna Presidencial
11 Abril 2012
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O Chega é um fenómeno novo, por isso que é normal que o nosso sistema político e mesmo a comunicação social tenha dificuldades em lidar com estes fenómenos para já, mas se repararmos estes fenómenos ocorrem por todos os países da UE, acho que só a Irlanda é a exceção. Agora pedir censura ou ilegalização isso não vai valer nada, há que aprender a lidar com isso. Por isso que estou com muita curiosidade em ver o debate entre Ventura e o Marcelo, porque Marcelo parece ser muito inteligente na forma como ele lida com esse tipo de forças, porque o Marcelo apesar de ser um candidato moderado também percebe de populismo, aliás ontem até conseguiu fazer com que o debate com Marisa Matias, uma candidata também radical, fosse amorfo e adormecido, só faltava o moderador acender uma vela. É um debate ao estilo de Marcelo.
Em muitos deles criados pela CS porque primeiramente principalmente em paises como Portugal, França,etc muito dificilmente ganham numa segunda volta e porque os programas estam cheios de promessas ou vontades(como é o caso do Chega) que nem sequer respeitam os tratados europeus e a regra da unanimidade(mudança de tratados, orçamento europeu, etc). É uma falsa oposição que agrada a alguns para manter tudo na mesma. E depois tens certos idiotas uteis fartos dos arabes, dos ciganos e companhia que deixam de usar a cabeça quando têm um candidato qualquer que vem com o seu circo identitario. Mas isto tudo é possivel porque infelizmente muitas pessoas nem sabem como funciona o proprio pais.
 

MiguelDeco

Tribuna Presidencial
2 Setembro 2013
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  • Alfredo Quintana
E as pessoas deixam-se ir no engodo, por vezes sob uma falsa racionalidade, por vezes porque, no fundo no fundo, esperavam por um tipo nojento que representasse coisas que os próprios não têm coragem para expressar e defender... e assim vamos andando alegremente. Carrega Ventura.
Este é o cerne da questão.
Uma político habilidoso, um mentiroso crónico, que sabe explorar os medos e o racismo intrínseco de uma parte da população portuguesa.
Uma pessoa que ataca os ciganos porque gastam as pobres poupanças dos portugueses e depois andou anos a defender um fulano que tem uma dívida ao bes de milhões de euros.
E quanto mais crise tivermos mais eficaz se torna a mensagem. Se juntarmos a isto uma propaganda nunca antes vista a este tipo de discurso, temos tudo para daqui a uns anos termos um partido racista com uma imensa representatividade.
Tendo dito isto, e em coerência intelectual, também se deve dizer que isto também se deve a um partido da oposição que se demitiu de fazer oposição(o psd que arrisca a ser engolido pelo chega a médio longo prazo) e de um partido de poder que é uma absoluta máquina de corrupção chamado Ps.
E se isto também não for corrigido, cada vez mais teremos pessoas destas a surgir no panorama político, nacional e mundial.
 

John Wick

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31 Outubro 2019
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Haverá algum debate que o Dr. Ventura não ganhe? É um prodígio da política portuguesa. Basta-lhe continuar a lançar uma piadolas engraçadas, tocar nos vícios e nas falhas do sistema, puxar dos lugares comuns do costume... fazer ruído agradável. Os políticos são corruptos e inúteis, as minorias perigosas, blá blá blá segurança e pedófilos, blá blá blá gente que não quer trabalhar e coreia do norte... entretanto altera-se o programa do partido, vota-se em todos os sentidos possíveis na assembleia, desmarcam-se coisas imaginárias, actua-se conforme as circunstâncias do momento e o que é mais popular. Pisca-se o olho aos execráveis enquanto se manda uma deputada portuguesa para a Guiné. Um perfeito aprendiz de Trump. Também ele correria a ver o senhor Kim se isso lhe desse votos. E as pessoas deixam-se ir no engodo, por vezes sob uma falsa racionalidade, por vezes porque, no fundo no fundo, esperavam por um tipo nojento que representasse coisas que os próprios não têm coragem para expressar e defender... e assim vamos andando alegremente. Carrega Ventura.
Estamos completamente de acordo, isso aplica-se na perfeição ao André Ventura e ao Chega.

O meu único problema com o teu comentário é que isso não é apenas uma descrição da forma como os partidos extremistas de direita fazem política, é uma descrição de como se faz política em Portugal e no mundo de forma geral, obviamente tirando a parte do racismo e da xenofobia.

Dirigir a culpa dos problemas da sociedade a minorias? É bastante comum em política. Do lado da esquerda são os patrões, a iniciativa privada, os empresários, os mais ricos, mesmo que a muitos deles tenham trabalhado a vida toda para ter o que têm. Na direita, todos nos lembramos certamente da forma como Paulo Portas, quando era líder do CDS, usou as pessoas que recebiam rendimento mínimo como alvo da sua campanha. Usar uma minoria como alvo para ganhar apoios em determinado eleitorado é uma prática muito comum.

Actuar conforme as circunstâncias do momento e o que é mais popular? Isto então é o pão nosso de cada dia em qualquer parte do mundo. Ainda me lembro quando o Obama dizia publicamente e intransigentemente que era contra o casamento homossexual, numa altura em que ainda era um tópico que não gerava consenso na sociedade americana, mesmo que houvesse uma maioria favorável. A partir do momento em que passou a ser consensual, Obama passou a ser completamente a favor do casamento homossexual. O mesmo se aplica a Hillary Clinton. Há muitos outros exemplos, as políticas ambientais passaram a ser bandeira da esquerda quando passou a ser um assunto consensual, especialmente entre os jovens, e este é um assunto que me diz bastante e ao qual estou intrinsecamente ligado no meu dia-a-dia. As políticas ambientais em Portugal eram um desastre total e já se discutia bastante o ambiente ali nos finais dos anos 90 início dos anos 2000, não era de todo uma prioridade da esquerda. Agora que se tornou fulcral e até de certa forma moda defender o ambiente, mesmo que de forma inócua, passou a ser uma das bandeiras e um dos pilares da política da esquerda.


É assim que se faz política e é também que o populismo é uma parte intrínseca de qualquer político e qualquer partido. Os políticos estão sempre à procura dos assuntos que são mais populares no seu eleitorado e no seu potencial eleitorado.

As pessoas olham sempre muito mais para a forma do que para o conteúdo, e é também por isso que estes partidos novos e estas figuras de extrema-direita têm ganho um determinado eleitorado, as pessoas estão fartas de políticos com discursos muito polidos e politicamente correctos e quando aparece um tipo com um discurso corrosivo, por mais abjectas que as suas ideias sejam, terá sempre um determinado potencial de crescimento. E há outras pessoas que por mais aldrabão que um político possa ser, se tiver um discurso político polido e for simpático e popular, estilo Marcelo Rebelo de Sousa, vai sempre captar a sua atenção.
 
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tripeiro_de_gema

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Apesar de estarmos a falar ainda dos debates presidenciais e do André Ventura.
Eu cá continuo a divertir-me com o Chicão, fazia-me lembrar o bons velhos tempos de Burro de Crl na presidência do Zbording, fazer birrinhas e agora vai queixinhas à ERC :ROFLMAO: :ROFLMAO: :ROFLMAO:

Em vez de se preocupar em perceber porque o CDS está ter estas percentagens, perder votos, prefere culpar as sondagens. O Chicão anda muito inchado com os acontecimentos nos Açores, mas isto é uma forma de disfarçar a irrelevância política do CDS.
 
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John Wick

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Um exemplo perfeito do que digo em relação às pessoas valorizarem muito mais a forma do que o conteúdo, é olhar para a opinião geral (não especializada) sobre o debate de ontem entre o Marcelo Rebelo de Sousa e o Tiago Mayan.

Depois do debate, o que se falou mais foi da forma como o Tiago Mayan estava nervoso e de não ter a mesma capacidade na oralidade que o Marcelo Rebelo de Sousa, independentemente de um ser um político profissional que esteve durante anos na TV e o outro alguém com zero experiência na TV e debates. O conteúdo ficou para 2º plano. É por isso que um político cheio de lábia, que domine o discurso e que seja populista, mesmo que não tenha conteúdo nenhum, como o Marcelo Rebelo de Sousa, vai sempre levar a melhor sobre políticos que tenham competência e muito conteúdo (não acho que seja o caso do Mayan), mas que não dominem o discurso e a comunicação.

Apesar de tudo, foi giro ver pela primeira vez em muitos anos, o Marcelo Rebelo de Sousa na defensiva confrontado com muitos dos seus falhanços e as suas mentiras descaradas neste mandato e a ter que recorrer a banalidades que são muito comuns na extrema-esquerda como "você está contra o apoio do Governo aos bancos, mas os bancos são privados não são públicos". Não foi um debate com muito sumo, o Mayan confrontou muito bem o Marcelo, mas depois também debitou um chorrilho de lugares comuns do liberalismo que o Marcelo aproveitou logo para o encostar à parede. Deu pelo menos para expor algumas das mentiras e das chico-expertices de Marcelo e vê-lo com dificuldade para as explicar e a usar como argumento a defesa de políticas que foi contra durante toda a sua carreira política no PSD.
 
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Tiagotg999

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Um exemplo perfeito do que digo em relação às pessoas valorizarem muito mais a forma do que o conteúdo, é olhar para a opinião geral (não especializada) sobre o debate de ontem entre o Marcelo Rebelo de Sousa e o Tiago Mayan.

Depois do debate, o que se falou mais foi da forma como o Tiago Mayan estava nervoso e de não ter a mesma capacidade na oralidade que o Marcelo Rebelo de Sousa, independentemente de um ser um político profissional que esteve durante anos na TV e o outro alguém com zero experiência na TV e debates. O conteúdo ficou para 2º plano. É por isso que um político cheio de lábia, que domine o discurso e que seja populista, mesmo que não tenha conteúdo nenhum, como o Marcelo Rebelo de Sousa, vai sempre levar a melhor sobre políticos que tenham competência e muito conteúdo (não acho que seja o caso do Mayan), mas que não dominem o discurso e a comunicação.

Apesar de tudo, foi giro ver pela primeira vez em muitos anos, o Marcelo Rebelo de Sousa na defensiva confrontado com muitos dos seus falhanços e as suas mentiras descaradas neste mandato e a ter que recorrer a banalidades que são muito comuns na extrema-esquerda como "você está contra o apoio do Governo aos bancos, mas os bancos são privados não são públicos". Não foi um debate com muito sumo, o Mayan confrontou muito bem o Marcelo, mas depois também debitou um chorrilho de lugares comuns do liberalismo que o Marcelo aproveitou logo para o encostar à parede. Deu pelo menos para expor algumas das mentiras e das chico-expertices de Marcelo e vê-lo com dificuldade para as explicar e a usar como argumento a defesa de políticas que foi contra durante toda a sua carreira política no PSD.
Eu sou sincero, não ligo muito a política, não sou expert em extremas (direita ou esquerda), blocos centrais (só o da mulher), etc, mas dá para tirar a pinta de cada candidato pelo seu discurso e forma de estar.

Dos que mais tenho "avaliado", destaco:

Marcelo tem estado muito à defensiva, parece-me algo apático mesmo quando é confrontado pelos seus opositores, dá a ideia de estar esgotado aquele modelo de presidente dos afectos.

Ana Gomes, ouvi a conversa dela com o Rui Unas no Maluco Beleza, a nível de discurso mostra confiança, clareza, não fala com rodeios, no entanto dá a ideia que às vezes espalha-se com aquelas tretas naif do costume.

O Ventura nem vale apena falar.

Este Mayan, não conheço a personagem, mas dá a ideia que a ideia de se candidatar surgiu depois de uma sessão de "fumanço da ganza", pois tem um discurso que é necessário um esforço enorme para perceber, quando é questionado sobre como vai gerir ou governar o país se for eleito, nem uma frase inteira consegue construir.

O Tino, nota-se que melhorou bastante a sua postura em relação às outras vezes que era candidato, parece-me estar mais informado, se uma constelação de estrelas se alinhar e ele for eleito, não o estou a ver a pôr mão nos DDT do nosso país.

Os outros dois desconheço completamente.

No fundo, juntando tudo, se todos fossem limões, dava uma limonada que uma pessoa provava e fazia "meh".
 

Villas

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Eu sou sincero, não ligo muito a política, não sou expert em extremas (direita ou esquerda), blocos centrais (só o da mulher), etc, mas dá para tirar a pinta de cada candidato pelo seu discurso e forma de estar.

Dos que mais tenho "avaliado", destaco:

Marcelo tem estado muito à defensiva, parece-me algo apático mesmo quando é confrontado pelos seus opositores, dá a ideia de estar esgotado aquele modelo de presidente dos afectos.

Ana Gomes, ouvi a conversa dela com o Rui Unas no Maluco Beleza, a nível de discurso mostra confiança, clareza, não fala com rodeios, no entanto dá a ideia que às vezes espalha-se com aquelas tretas naif do costume.

O Ventura nem vale apena falar.

Este Mayan, não conheço a personagem, mas dá a ideia que a ideia de se candidatar surgiu depois de uma sessão de "fumanço da ganza", pois tem um discurso que é necessário um esforço enorme para perceber, quando é questionado sobre como vai gerir ou governar o país se for eleito, nem uma frase inteira consegue construir.

O Tino, nota-se que melhorou bastante a sua postura em relação às outras vezes que era candidato, parece-me estar mais informado, se uma constelação de estrelas se alinhar e ele for eleito, não o estou a ver a pôr mão nos DDT do nosso país.

Os outros dois desconheço completamente.

No fundo, juntando tudo, se todos fossem limões, dava uma limonada que uma pessoa provava e fazia "meh".
Isso que tu chamas meh, é a erosão da legitimidade democrática...

A democracia foi criada sobre a legitimidade de fazer o empowerment cívico.

Mas toda a gente já só discute os discursos políticos e já ninguém acredita em nada do que se diz.

Política virou desporto, ou entretenimento... é a facção A contra a facção B e C e D... no fundo um joguinho de mau gosto, que tem a única intenção de ganhar votos ou tachos...

Das candidaturas, a única que me parece mais desinteressada é a da Ana Gomes.

Primeiro porque ela sabe que nunca ganhará o tacho, depois porque a intenção dela é dar visibilidade a uma missão dela que é o combate à corrupção e outra é porque o próprio partido dela deu lhe um pontapé no cu em termos de apoio...

A Ana Gomes é das poucas personagens em Portugal que ousa dizer mal de casos específicos de corrupção... fala de Angola, de Luís Filipe Vieira, da lavagem de dinheiro, e tem trabalho feito em países africanos. Ela mete a sua reputação em risco... não sei se mete a vida, mas o bem estar deve meter... deve receber umas ameaças de morte por semana...

Para mim isso é política...
 

Tiagotg999

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Isso que tu chamas meh, é a erosão da legitimidade democrática...

A democracia foi criada sobre a legitimidade de fazer o empowerment cívico.

Mas toda a gente já só discute os discursos políticos e já ninguém acredita em nada do que se diz.

Política virou desporto, ou entretenimento... é a facção A contra a facção B e C e D... no fundo um joguinho de mau gosto, que tem a única intenção de ganhar votos ou tachos...

Das candidaturas, a única que me parece mais desinteressada é a da Ana Gomes.

Primeiro porque ela sabe que nunca ganhará o tacho, depois porque a intenção dela é dar visibilidade a uma missão dela que é o combate à corrupção e outra é porque o próprio partido dela deu lhe um pontapé no cu em termos de apoio...

A Ana Gomes é das poucas personagens em Portugal que ousa dizer mal de casos específicos de corrupção... fala de Angola, de Luís Filipe Vieira, da lavagem de dinheiro, e tem trabalho feito em países africanos. Ela mete a sua reputação em risco... não sei se mete a vida, mas o bem estar deve meter... deve receber umas ameaças de morte por semana...

Para mim isso é política...
Exatamente aquilo que eu penso, daqui a uns anos às tantas as nossas eleições presidenciais vão ser tipo as americanas, um autêntico reality show.

Um belo exemplo do que é a nossa política hoje em dia, é ir a um jornal e ver no topo "Partido X ou Y vão votar contra o estado de emergência", fazes scroll na pagina e tens o seguinte título "Hospital São João já sente os efeitos da pandemia no Natal".

Eles querem lá saber do bem estar dos cidadão, querem é ter estas vitórias políticas do "ai ganhei esta lei ao partido x".
 

John Wick

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Isso que tu chamas meh, é a erosão da legitimidade democrática...

A democracia foi criada sobre a legitimidade de fazer o empowerment cívico.

Mas toda a gente já só discute os discursos políticos e já ninguém acredita em nada do que se diz.

Política virou desporto, ou entretenimento... é a facção A contra a facção B e C e D... no fundo um joguinho de mau gosto, que tem a única intenção de ganhar votos ou tachos...

Das candidaturas, a única que me parece mais desinteressada é a da Ana Gomes.

Primeiro porque ela sabe que nunca ganhará o tacho, depois porque a intenção dela é dar visibilidade a uma missão dela que é o combate à corrupção e outra é porque o próprio partido dela deu lhe um pontapé no cu em termos de apoio...

A Ana Gomes é das poucas personagens em Portugal que ousa dizer mal de casos específicos de corrupção... fala de Angola, de Luís Filipe Vieira, da lavagem de dinheiro, e tem trabalho feito em países africanos. Ela mete a sua reputação em risco... não sei se mete a vida, mas o bem estar deve meter... deve receber umas ameaças de morte por semana...

Para mim isso é política...
Eu tenho muitas dúvidas em relação à Ana Gomes, não acho que seja uma candidatura desinteressada, acho que anda há anos a preparar isto e provavelmente daqui a 5 anos vai voltar a candidatar-se. As ideais dela captam eleitorado da esquerda moderada, mas bastante mais da ala mais "radical" do PS e também de muita gente do Bloco. Faz-me um bocado de confusão quando alguém faz durante anos campanha contra a corrupção e a favor do ambiente e tem uma bruta vivenda à venda que foi mandada construir por ela e pelo marido há sensivelmente 20 anos, em pleno parque natural de sintra-cascais numa zona onde seria era proibido construir e onde um qualquer outro cidadão não teria qualquer tipo de hipótese de obter licença.

De todos os candidatos, aquela que me parece ter melhores intenções é a Marisa Matias, apesar de não concordar com muitas das ideias do bloco, ainda tem feito algumas coisas e impulsionado algumas políticas sociais importantes.
 
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Villas

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Eu tenho muitas dúvidas em relação à Ana Gomes, não acho que seja uma candidatura desinteressada, acho que anda há anos a preparar isto e provavelmente daqui a 5 anos vai voltar a candidatar-se. As ideais dela captam eleitorado da esquerda moderada, mas bastante mais da ala mais "radical" do PS e também de muita gente do Bloco. Faz-me um bocado de confusão quando alguém faz durante anos campanha contra a corrupção e a favor do ambiente e tem uma bruta vivenda à venda que foi mandada construir por ela e pelo marido há sensivelmente 20 anos, em pleno parque natural de sintra-cascais numa zona onde seria era proibido construir e onde um qualquer outro cidadão não teria qualquer tipo de hipótese de obter licença.

De todos os candidatos, aquela que me parece ter melhores intenções é a Marisa Matias, apesar de não concordar com muitas das ideias do bloco, ainda tem feito algumas coisas e impulsionado algumas políticas sociais importantes.
Eu referia-me às ações políticas que a Ana Gomes faz. Eu acho que ela ser das poucas que fala frontalmente contra poderosos corruptos é um mérito político dela. Ser uma candidata sem apoio partidário é para mim outro mérito.
 
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A Ana Gomes é das poucas personagens em Portugal que ousa dizer mal de casos específicos de corrupção... fala de Angola, de Luís Filipe Vieira, da lavagem de dinheiro, e tem trabalho feito em países africanos. Ela mete a sua reputação em risco... não sei se mete a vida, mas o bem estar deve meter... deve receber umas ameaças de morte por semana...
A Ana Gomes não é muito diferente de André Ventura, ela também fala da corrupção e criminalidade do que lhe convém e nesse sentido Ana Gomes tal como André Ventura também adopta o estilo à Trump. A prova disso que ela tem como coordenador de campanha um tipo que nunca chegou os pés no tribunal em troca de uma fotografia, por causa do processo Casa Pia, sim estou falar de Paulo Pedroso que até tinha um irmão no conselho de magistratura e tudo, na altura. No youtube tem lá escutas sobre o processo e o tráfico de influência em relação ao processo. Além disso Ana Gomes também milita um partido que é um antro de corrupção, ela foi deputada e euro-deputada nos tempos Socratinos. Eu sei que o portismo de Ana Gomes também influencia muito a opinião das pessoas.

O Marcelo pode ter muitos defeitos e pode não ter estado à altura do cargo, mas neste momento é o único candidato equilibrado nestas presidenciais. Aquela coisa do voto útil.
 

Villas

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A Ana Gomes não é muito diferente de André Ventura, ela também fala da corrupção e criminalidade do que lhe convém e nesse sentido Ana Gomes tal como André Ventura também adopta o estilo à Trump. A prova disso que ela tem como coordenador de campanha um tipo que nunca chegou os pés no tribunal em troca de uma fotografia, por causa do processo Casa Pia, sim estou falar de Paulo Pedroso que até tinha um irmão no conselho de magistratura e tudo, na altura. No youtube tem lá escutas sobre o processo e o tráfico de influência em relação ao processo. Além disso Ana Gomes também milita um partido que é um antro de corrupção, ela foi deputada e euro-deputada nos tempos Socratinos. Eu sei que o portismo de Ana Gomes também influencia muito a opinião das pessoas.

O Marcelo pode ter muitos defeitos e pode não ter estado à altura do cargo, mas neste momento é o único candidato equilibrado nestas presidenciais. Aquela coisa do voto útil.
Eu não estou a defender a Ana Gomes, nem a promover a Ana Gomes a Presidente da República!

Eu estou a discutir o papel político (seja Presidente da República, seja outro tipo de intervenção pública) que cada um dos candidatos poderá vir a ter.

Quanto a mim, Marcelo irá ser claramente o próximo Presidente da República e dará continuidade ao seu compromisso de estabilidade política.

Quanto a mim a Ana Gomes dará continuidade ao seu compromisso de exposição de casos de corrupção.
 

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Eu não estou a defender a Ana Gomes, nem a promover a Ana Gomes a Presidente da República!

Eu estou a discutir o papel político (seja Presidente da República, seja outro tipo de intervenção pública) que cada um dos candidatos poderá vir a ter.

Quanto a mim, Marcelo irá ser claramente o próximo Presidente da República e dará continuidade ao seu compromisso de estabilidade política.

Quanto a mim a Ana Gomes dará continuidade ao seu compromisso de exposição de casos de corrupção.
Eu não estou acusar-te de promoveres Ana Gomes, talvez seja eu que esteja a promover o Marcelo.

No entanto queria dar a minha opinião em relação à Ana Gomes, porque não acho que ela seja diferente de André Ventura. Ana Gomes é portista e e claramente à esquerda e o André Ventura é toupeira e situa-se à direita, mas como se diz os pólos também se tocam.
 

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21 Agosto 2019
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Eu tenho muitas dúvidas em relação à Ana Gomes, não acho que seja uma candidatura desinteressada, acho que anda há anos a preparar isto e provavelmente daqui a 5 anos vai voltar a candidatar-se. As ideais dela captam eleitorado da esquerda moderada, mas bastante mais da ala mais "radical" do PS e também de muita gente do Bloco. Faz-me um bocado de confusão quando alguém faz durante anos campanha contra a corrupção e a favor do ambiente e tem uma bruta vivenda à venda que foi mandada construir por ela e pelo marido há sensivelmente 20 anos, em pleno parque natural de sintra-cascais numa zona onde seria era proibido construir e onde um qualquer outro cidadão não teria qualquer tipo de hipótese de obter licença.

De todos os candidatos, aquela que me parece ter melhores intenções é a Marisa Matias, apesar de não concordar com muitas das ideias do bloco, ainda tem feito algumas coisas e impulsionado algumas políticas sociais importantes.
A Ana Gomes tem me desiludido muito com algumas coisas que foram tornadas públicas recentemente (parece seguir um pouco aquela linha do faz o que eu digo e não o que eu faço), e também por algumas coisas que tem dito (na entrevista com MST deu 2 ou 3 tiros nos pés)...
 
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A Ana Gomes tem me desiludido muito com algumas coisas que foram tornadas públicas recentemente (parece seguir um pouco aquela linha do faz o que eu digo e não o que eu faço), e também por algumas coisas que tem dito (na entrevista com MST deu 2 ou 3 tiros nos pés)...
Outro problema sobre a Ana Gomes é também sobre o seu discurso, vejo muito mais a Ana Gomes empenhada a criticar os outros, até chega a criticar o local e a data quando o Marcelo anunciou a sua candidatura, o que é patético, do que propriamente apresentar ideias. Criticar é fácil, apresentar soluções é que é fdd. Críticas construtivas são precisas e ainda ontem se viu isso no debate Marcelo vs Mayan.
 
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