Xeque paga cinco milhões para despedir Jesualdo
Ao final de dez jornadas, o antigo treinador do FC Porto não resistiu... à vontade de dois filhos do multimilionário do Qatar
Menos de quatro meses. Jesualdo Ferreira foi demitido do cargo de treinador do Málaga sem conseguir completar 120 dias ao comando da equipa. Falta de êxito desportivo levou o xeque Abdullah Al--Thani, proprietário do clube espanhol, a rescindir o contrato do treinador português, que só terminava em 2013. Para compensar o ex-técnico do FC Porto, o multi-milionário do Qatar terá de pagar cinco milhões de euros.
Trocos, tendo em conta a fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de euros do magnata, valores esses que o tornam o oitavo monarca mais rico do mundo. Segundo informações recolhidas em Espanha, o xeque deu ordens aos dirigentes do Málaga para pagarem tudo o que Jesualdo Ferreira tinha direito, dado que não queria arrastar este processo - até porque, segundo informações divulgadas durante a tarde de ontem, já havia negociações em curso com o chileno Manuel Pellegrino, ex-treinador do Real Madrid.
As exibições da equipa em que jogam os portugueses Duda, Eliseu e Edinho há muito que não agradavam à família do Qatar, nomeadamente a dois dos seis filhos de Abdullah Al-Thani. O xeque só terá investido no Málaga para fazer a vontade a Fahad e Khalifa, que não estavam a gostar dos resultados de Jesualdo Ferreira.
O despedimento de Jesualdo Ferreira confirma a falta de sorte dos treinadores portugueses em Espanha, com a excepção, pelo menos por agora, de José Mourinho.
O primeiro a tentar a sorte no principal campeonato do país vizinho foi António Oliveira, que em 1995 tomou conta do Bétis. Alguns problemas com o presidente do clube de Sevilha fizeram com que nem começasse a temporada.
Seguiu-se Artur Jorge, que em 1997 aceitou liderar o Tenerife. Fez apenas 14 jogos pela formação insular, conseguindo três vitórias. Seis anos depois de Artur Jorge, foi a vez de Jaime Pacheco, que em 2001 foi campeão pelo Boavista, optar por Espanha e pelo Maiorca. Realizou cinco jogos na ilha.
Mais tempo aguentou-se Carlos Queiroz, em 2003, fez exactamente uma temporada. No entanto, não venceu qualquer título ao serviço do Real Madrid e acabou por sair no final da época. Mourinho tem agora a palavra.
Ao final de dez jornadas, o antigo treinador do FC Porto não resistiu... à vontade de dois filhos do multimilionário do Qatar
Menos de quatro meses. Jesualdo Ferreira foi demitido do cargo de treinador do Málaga sem conseguir completar 120 dias ao comando da equipa. Falta de êxito desportivo levou o xeque Abdullah Al--Thani, proprietário do clube espanhol, a rescindir o contrato do treinador português, que só terminava em 2013. Para compensar o ex-técnico do FC Porto, o multi-milionário do Qatar terá de pagar cinco milhões de euros.
Trocos, tendo em conta a fortuna avaliada em 1,5 mil milhões de euros do magnata, valores esses que o tornam o oitavo monarca mais rico do mundo. Segundo informações recolhidas em Espanha, o xeque deu ordens aos dirigentes do Málaga para pagarem tudo o que Jesualdo Ferreira tinha direito, dado que não queria arrastar este processo - até porque, segundo informações divulgadas durante a tarde de ontem, já havia negociações em curso com o chileno Manuel Pellegrino, ex-treinador do Real Madrid.
As exibições da equipa em que jogam os portugueses Duda, Eliseu e Edinho há muito que não agradavam à família do Qatar, nomeadamente a dois dos seis filhos de Abdullah Al-Thani. O xeque só terá investido no Málaga para fazer a vontade a Fahad e Khalifa, que não estavam a gostar dos resultados de Jesualdo Ferreira.
O despedimento de Jesualdo Ferreira confirma a falta de sorte dos treinadores portugueses em Espanha, com a excepção, pelo menos por agora, de José Mourinho.
O primeiro a tentar a sorte no principal campeonato do país vizinho foi António Oliveira, que em 1995 tomou conta do Bétis. Alguns problemas com o presidente do clube de Sevilha fizeram com que nem começasse a temporada.
Seguiu-se Artur Jorge, que em 1997 aceitou liderar o Tenerife. Fez apenas 14 jogos pela formação insular, conseguindo três vitórias. Seis anos depois de Artur Jorge, foi a vez de Jaime Pacheco, que em 2001 foi campeão pelo Boavista, optar por Espanha e pelo Maiorca. Realizou cinco jogos na ilha.
Mais tempo aguentou-se Carlos Queiroz, em 2003, fez exactamente uma temporada. No entanto, não venceu qualquer título ao serviço do Real Madrid e acabou por sair no final da época. Mourinho tem agora a palavra.