A respeito do que o @Miguel Barbosa escreveu vou contar uma história minha juvenil;
Vinha para casa do Liceu D. Manuel II (hoje Rodrigues de Freitas) com 11,12 anos e já muito perto de minha casa cruzava-me com um rapaz mais velho que eu mas franzino que me insultava sem eu saber porquê e isto quase todos os dias. Esse rapaz ao contrário de mim, se bem recordo, devia já trabalhar e creio era de origem humilde. Um dia contei essa cena a um vizinho meu, 4 anos mais velho, e ele disse-me; olha, quando te provocarem não hesites; entra a "matar" o 1º é teu e vais ver que ele não te provoca mais. Era muito miúdo ainda mas enchi-me de coragem e um dia acontecendo a mesma cena aproximei-me dele e rápido dei-lhe dois socos e ele abanou. Nunca mais me provocou e sempre que passava por ele ele digamos que fugia de mim. Foi a minha 1ª prova de fogo - todos na vida temos uma ou outra experiência semelhante. Se fiquei feliz por lhe ter batido? Não fiquei não. A violência dói a a ambas as partes mas é a vida - sempre foi assim não é de hoje.
Vinha para casa do Liceu D. Manuel II (hoje Rodrigues de Freitas) com 11,12 anos e já muito perto de minha casa cruzava-me com um rapaz mais velho que eu mas franzino que me insultava sem eu saber porquê e isto quase todos os dias. Esse rapaz ao contrário de mim, se bem recordo, devia já trabalhar e creio era de origem humilde. Um dia contei essa cena a um vizinho meu, 4 anos mais velho, e ele disse-me; olha, quando te provocarem não hesites; entra a "matar" o 1º é teu e vais ver que ele não te provoca mais. Era muito miúdo ainda mas enchi-me de coragem e um dia acontecendo a mesma cena aproximei-me dele e rápido dei-lhe dois socos e ele abanou. Nunca mais me provocou e sempre que passava por ele ele digamos que fugia de mim. Foi a minha 1ª prova de fogo - todos na vida temos uma ou outra experiência semelhante. Se fiquei feliz por lhe ter batido? Não fiquei não. A violência dói a a ambas as partes mas é a vida - sempre foi assim não é de hoje.