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Francisco J. Marques: «A única coisa que estranhei foi por que é que a policia não entrou»

O antigo diretor de comunicação do FC Porto foi questionado se sentiu algum clima de intimidação na Assembleia Geral. "Não, não senti isso... Depois, quando se gera a grande confusão, a dada altura, especialmente, na bancada norte à direita, onde eu estava, as pessoas começam a desviar-se a fica ali um clareira... Não consigo identificar bem o que aconteceu, senti que muitas pessoas estavam indignadas... a única pessoa que identifiquei foi o Fernando Madureira. Depois viu-o a berrar e a gesticular, mas não sabendo o que estava a dizer. A ideia com que fiquei era de que ele estava a tentar controlar, era impossível ouvir o que ele disse, só o via gesticular...", referiu Francisco J. Marques, acrescentando que não esteve com o arguido Fernando Saul nessa AG

"As coisas serenaram, mas depois, passada cerca de meia hora, houve a confusão com o Henrique Ramos. "Que eu me lembre, pouca gente quis falar. O doutor Miguel Brás da Cunha falou e nem se percebia o que ele estava a dizer, fazia parte da comissão da revisão dos estatutos. O barulho era das pessoas a conversarem sobre o que tinha acontecido antes."

"O Henrique Ramos falou e depois de ele falar há ali dois sócios que se envolvem com ele. O único contacto físico que vi na AG foi nessa altura com o Henrique Ramos, aliás toda a gente viu. E para surpresa minha, vi o Tiago Aguiar ali e fiquei perplexo, porque a ideia que tinha dele era de uma pessoa super calma... aquilo não batia certo", prosseguiu o antigo responsável portista. "O Saul nunca esteve metido na confusão. "Não houve uma única votação na AG. Terminou, fiquei lá na conversa e fui-me embora", acrescentou.

Relativamemente à segurança, Francisco J. Marques referiu que estranhou a ausência da polícia depois de começarem os incidentes: "Não me lembro se falei com o Tiago Gouveia, mas ele também não tinha qualquer responsabilidade na segurança. A única coisa que estranhei foi por que é que a policia não entrou."

Disse que na transição entre o auditório e o Dragão Arena, Tiago Gouveia e Carlos Carvalho comentaram algo consigo? "Lembro-me que essas pessoas criticaram o presidente da AG pela forma como aquilo tinha sido organizado, porque eles são as pessoas do FC Porto que tratam da operação, mas numa AG quem tem a palavra final é sempre o presidente da AG. "Se alguém tivesse que chamar a polícia seria o Carlos Carvalho, que era o diretor de segurança, a tomar essa decisão"

Em que dia Tiago Gouveia falou consigo sobre a AG? "Não consigo precisar, foi antes e pode ter sido entre quinta ou sexta"...
 

Regod

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21 Março 2015
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Francisco J. Marques: «Era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções»

Francisco J. Marques foi questionado relativamente ao que estava em causa na Assembleia Geral, ou seja, a alteração dos estatutos: "Criou-se a ideia de que aqueles estatutos serviam para beneficiar a direção e então muitos acharam que votando contra seria um voto contra a direção... Criou-se essa ideia, não sei porquê, porque não faz muito sentido. Nas redes sociais, como depois veio a acontecer, e nas próprias urnas era muito maior o movimento de oposição do que a favor da direção que estava em funções". Percebeu a movimentação de adeptos a favor de André Villas-Boas? "Isso via-se e notava-se pela manifestação das pessoas", acrescentou

"Quando cheguei ao pavilhão estava praticamente vazio, fui com o Tiago Gouveia [diretor de marketing do FC Porto] e o Carlos Carvalho [diretor de segurança do FC Porto], cheguei lá e sentei-me na bancada como um sócio comum. Sentei-me na bancada central, de frente para a mesa da Assembleia Geral."

Lembra-se do que disse Pinto da Costa? "De uma forma sintética disse que em relação aos estatutos que iam ser votados, ele era contra uns e a favor de outros. Houve muitos assobios, o que não é comum nas Assembleias Gerais do FC Porto, houve também palmas, mas muitos mais assobios, a confusão lamentável gerou-se a partir daí.

"Houve várias manifestações entre pessoas que eram a favor da direção e outras contra. O que se ouvia mais era aquela coisa do 'não aplaudes' e misturado com muitos insultos... 'És um filho da p... e um cabrão', mas isso era de parte a parte. Quando estávamos no Dragão Arena não me lembro de ter havido cânticos"

Consegue distinguir cânticos dos Super Dragões ou meros associados e esses cânticos eram ofensivos? "Os que me lembro no auditório eram os normais que acontecem nos jogos"
É um mentiroso.
 

Marmita

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Francisco J. Marques foi questionado se viu pessoas a cair pelas escadas abaixo no Dragão Arena. "Sei que aconteceram essas coisas, mas não vi. Estranhei, porque à minha frente vi um casal à volta dos 35 anos e a senhora desse casal desata a correr em direção à confusão e o senhor que estava com ela disse 'ela é da PJ, eles estão lixados' e depois nunca mais vimos essa senhora."

Recorda-se do que disse no Porto Canal no dia seguinte? "Condenei o que tinha acontecido. Disse que aquilo era uma espécie de benfiquização do FC Porto, porque aquilo nunca tinha anontecido numa AG do FC Porto e no Benfica até já aconteceu o presidente apertar o pescoço a um sócio."
 

Marmita

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«O próprio Saul disse-me que as eleições estavam perdidas», revelou sócio que esteve na AG

"Vi o Fernando Madureira quando estávamos na fila a passar na Porta 1 ou 2... viu-o só a passar e não vi o que ele estava a fazer. Vi o senhor Vítor Catão a expressar-se daquela maneira 'não podemos largar o velhote' e, entretanto, as portas abriram e entrei."

"O próprio Saul disse-me que as eleições estavam perdidas, tinha a noção de que seria 20 /80 ou 30/70, e que o atual presidente iria ganhar as eleições. Ele disse-me também que achava que aquela Assembleia não deveria acontecer", acrescentou Luís Coelho, contando que temeu pela sua segurança quando viu algumas movimentações no Dragão Arena. "Desceram duas ou três pessoas e falaram com outras pessoas, mas não ouvi o que elas disseram. Se calhar, sim, foi o modo como elas se dirigiram... Pela atitude, por estarem a descer, eu decidi sair dali", apontou, garantindo: "Não vi agressões."
 

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«Não vi ninguém ser impedido de filmar», contou testemunha

Já está a ser ouvida a testemunha Luís Manuel Teixeira Coelho, funcionário das Finanças, tendo-se apresentado como amigo do arguido Fernando Saul. É sócio do FC Porto e esteve na Assembleia Geral. "Fui dos primeiros da fila. Cheguei lá por volta das 17h30/18 horas. Fui para o P1 e depois, mais à frente, havia o controlo das pessoas. A fila foi aumentando muito. Fui-me apercebendo de que a AG era importante por causa da alteração dos estatutos, que eu era contra por se estar a discutir isso naquele momento e pouco antes das eleições. Se chegássemos a essa parte votava contra."

"Votei Pinto da Costa e assumo isso. Conversei com muitas pessoas que estavam a favor de André Villas-Boas e tudo estava a correr normalmente, enquanto aguardávamos pela decisão da mudança de local da Assembleia. Os seguranças vieram cá fora a disseram-nos que tínhamos de seguir para o pavilhão. Fomos por um acesso interior."

"Sentei-me na bancada norte e aquilo estava a encher rapidamente, e de repente alguém disse: 'Parem esta m... que há mais gente para entrar'... Depois houve umas reações e eu, entretanto, achei que não estava no melhor sítio, houve ali uma confusão, desci a bancada e fui para o outro lado."

"Especificamente não vi agressões, só me apercebi de que havia confusão, desci e, para minha segurança, saí dali, subi a outra bancada e fiquei na parte de cima"

"Lembro-me perfeitamente do discurso de Pinto da Costa, que disse que votava contra a alteração de alguns artigos da revisão. Houve um pouco de tudo, assobios, apupos, palmas..."

"Filmei um bocado quando ele discursou [Pinto da Costa] e ninguém me impediu. Não vi ninguém ser impedido de filmar. A partir do momento em que fico na bancada central de pé, noto que na AG havia uns contra e outros a favor. Ouvi muitas coisas 'cala-te velho', dirigindo-se ao presidente... ou 'presidente estamos consigo', mas não vi ninguém ser agredido por dizer 'já devias ter ido embora há muito tempo, cala-te velho'...", contou a testemunha.
 

Marmita

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«Pinto da Costa foi insultado e assobiado», revelou uma testemunha presente na Assembleia Geral

Carlos Moreira, fotógrafo de eventos, é a primeira testemunha a ser ouvida na parte da tarde. É sócio do FC Porto, estava presente na Assembleia Geral do dia 13 de novembro de 2023 e conhece o arguido Fernando Saul, antigo Oficial de Ligação aos Adeptos do FC Porto, de vista.

"O ambiente na fila era diferente, havia mais gente do que o habitual. Já se perdebia que a afluência iria ser muito grande. Havia um candidato que estava em pano de fundo e percebeu-se, principalmente nas redes sociais, que a agitação pré-Assembleia Geral era diferente do habitual. Havia tensão entre duas faces opostas... sentia isso"

"Vi insultos para com Pinto da Costa, desde 'chulo, mamão, bandido... estão a viver à custa do clube... temos de correr com estes bandidos'...", referiu este associado dos dragões, considerando que o ambiente dentro do auditório onde se iniciou a AG era normal: "O ambiente dentro do auditório era normal... vi tudo normal com alguns cânticos! Não percebi quem era de Pinto da Costa. Fiz um vídeo aí e não percebi!"

"No Dragão Arena sentei-me na bancada central, mais ou menos a meio. Havia pessoas com adereços do clube, mas qualquer pessoa pode ter adereços dos Super Dragões e não consigo distinguir."

"Vi e ouvi o senhor Lourenço Pinto ser insultado desde 'velho e filho da p.... Cala-te velho' e assobiaram Pinto da Costa, que ouviu os mesmos insultos. Pinto da Costa foi insultado e assobiado. Não vi ninguém que fosse impedido de filmar."
 

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«Que eu tenha visto, não houve agressões», acrescenta o sócio portista

"Que eu tenha visto, não houve agressões. Henrique Ramos começou a sua intervenção e depois começou a confusão na bancada norte. Alguém atirou una garrafa e a Assembleia fica inflamada pelo que vem de trás. Lembro-me de ver o Fernando Madureira e a Sandra debruçados numa grade. O Saul vi-o só no recinto"
 
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Mikev

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«O próprio Saul disse-me que as eleições estavam perdidas», revelou sócio que esteve na AG

"Vi o Fernando Madureira quando estávamos na fila a passar na Porta 1 ou 2... viu-o só a passar e não vi o que ele estava a fazer. Vi o senhor Vítor Catão a expressar-se daquela maneira 'não podemos largar o velhote' e, entretanto, as portas abriram e entrei."

"O próprio Saul disse-me que as eleições estavam perdidas, tinha a noção de que seria 20 /80 ou 30/70, e que o atual presidente iria ganhar as eleições. Ele disse-me também que achava que aquela Assembleia não deveria acontecer", acrescentou Luís Coelho, contando que temeu pela sua segurança quando viu algumas movimentações no Dragão Arena. "Desceram duas ou três pessoas e falaram com outras pessoas, mas não ouvi o que elas disseram. Se calhar, sim, foi o modo como elas se dirigiram... Pela atitude, por estarem a descer, eu decidi sair dali", apontou, garantindo: "Não vi agressões."
Em 2020, se houvesse um candidato mais poderoso que José Fernando Rio, PdC já tinha perdido as eleições aí.
Mesmo assim Rio conseguiu 26% dos votos.

Com AVB era mais que óbvio que iam perder as eleições, tanto que perderam com grande estouro.
 
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Hendrix

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31 Março 2025
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Extraordinário como se manipula a verdade a seu belprazer.
Se não tivesse ido provavelmente estaria a tentar juntar as peças para perceber o que realmente lá se passou.

Quem não esteve lá e ouve o ex cicerone do clube e as restantes testemunhas abonatórias é normal que possa ficar na dúvida do que realmente aconteceu. É que pela conversa deles aquilo foi só umas escaramuças causadas por trocas de bitaites de parte a parte.

Cambada de filhos da puta. Mentirosos.
O clube esteve entregue à máfia nos últimos anos. Literalmente.
 

Dragão D'Ouro

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8 Fevereiro 2023
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As testemunhas do Saul não foram acrescentar nada de relevante.
Um deles era um dos membros do podcast "Malha Azul e Branca", eu vi-o na AG, notava-se que estava chateado.

Um cego do crl que só disse que viu o que lhe interessou, deviam meter a máquina da verdade no tribunal, aí é que eu queria ver o que eles diziam.
 
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Extraordinário como se manipula a verdade a seu belprazer.
Se não tivesse ido provavelmente estaria a tentar juntar as peças para perceber o que realmente lá se passou.

Quem não esteve lá e ouve o ex cicerone do clube e as restantes testemunhas abonatórias é normal que possa ficar na dúvida do que realmente aconteceu. É que pela conversa deles aquilo foi só umas escaramuças causadas por trocas de bitaites de parte a parte.

Cambada de filhos da puta. Mentirosos.
O clube esteve entregue à máfia nos últimos anos. Literalmente.
A grupeta que gravitava à volta do clube ainda não percebeu que os sócios e adeptos do Futebol Clube do Porto não são nenhuns acéfalos e que não comem a palha que lhes metem á frente.

Pensam que o pessoal ainda vai na cantiga deles.

Há vídeos, fotos, relatos, etc., do que se passou naquela noite, mas estes cromos vão para o tribunal dizerem que não viram nada, não sentiram nada.

Se calhar o "jornalista desempregado" de tantos emails que leu do bigodes, ficou com a escola dele, só faltou dizer à juíza "nunca sube de nada".
 

nprc

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Extraordinário como se manipula a verdade a seu belprazer.
Se não tivesse ido provavelmente estaria a tentar juntar as peças para perceber o que realmente lá se passou.

Quem não esteve lá e ouve o ex cicerone do clube e as restantes testemunhas abonatórias é normal que possa ficar na dúvida do que realmente aconteceu. É que pela conversa deles aquilo foi só umas escaramuças causadas por trocas de bitaites de parte a parte.
Na verdade, entre os testemunhos arrolados pela acusação e pela defesa, até ao momento, fica bem claro o que se passou na AG.

Enquanto que nos depoimentos da acusação são enumerados factos concretos, descritos atos objectivos e em continuo, estes contrastam com os depoimentos de defesa que apenas discorrem em percepções genéricas, evitando pormenorizar de forma propositada.

Mas mesmo assim não conseguem negar o ambiente tenso e de pressão que existiu na AG.

A condenação de grande parte dos acusados pela grande parte dos crimes imputados, é quase uma certeza.

E basta ver como xinfrim tem vindo a esmurecer por parte de alguns "puros" à medida que o julgamento vai avançando.

Uma noite triste para o FC Porto. Que deveria ser para não esquecer. Mas que muitos continuarão a branquear.
 

SouDragao

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5 Setembro 2016
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Francisco J. Marques: «A única coisa que estranhei foi por que é que a policia não entrou»

O antigo diretor de comunicação do FC Porto foi questionado se sentiu algum clima de intimidação na Assembleia Geral. "Não, não senti isso... Depois, quando se gera a grande confusão, a dada altura, especialmente, na bancada norte à direita, onde eu estava, as pessoas começam a desviar-se a fica ali um clareira... Não consigo identificar bem o que aconteceu, senti que muitas pessoas estavam indignadas... a única pessoa que identifiquei foi o Fernando Madureira. Depois viu-o a berrar e a gesticular, mas não sabendo o que estava a dizer. A ideia com que fiquei era de que ele estava a tentar controlar, era impossível ouvir o que ele disse, só o via gesticular...", referiu Francisco J. Marques, acrescentando que não esteve com o arguido Fernando Saul nessa AG

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Relativamemente à segurança, Francisco J. Marques referiu que estranhou a ausência da polícia depois de começarem os incidentes: "Não me lembro se falei com o Tiago Gouveia, mas ele também não tinha qualquer responsabilidade na segurança. A única coisa que estranhei foi por que é que a policia não entrou."

Disse que na transição entre o auditório e o Dragão Arena, Tiago Gouveia e Carlos Carvalho comentaram algo consigo? "Lembro-me que essas pessoas criticaram o presidente da AG pela forma como aquilo tinha sido organizado, porque eles são as pessoas do FC Porto que tratam da operação, mas numa AG quem tem a palavra final é sempre o presidente da AG. "Se alguém tivesse que chamar a polícia seria o Carlos Carvalho, que era o diretor de segurança, a tomar essa decisão"

Em que dia Tiago Gouveia falou consigo sobre a AG? "Não consigo precisar, foi antes e pode ter sido entre quinta ou sexta"...
Fodasse este gajo desiludiu tanto, tudo o que até agora falou em prol do Porto colocou em causa com isto, mentiroso de merda ....
 
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A grupeta que gravitava à volta do clube ainda não percebeu que os sócios e adeptos do Futebol Clube do Porto não são nenhuns acéfalos e que não comem a palha que lhes metem á frente.

Pensam que o pessoal ainda vai na cantiga deles.

Há vídeos, fotos, relatos, etc., do que se passou naquela noite, mas estes cromos vão para o tribunal dizerem que não viram nada, não sentiram nada.

Se calhar o "jornalista desempregado" de tantos emails que leu do bigodes, ficou com a escola dele, só faltou dizer à juíza "nunca sube de nada".
Mas isso é para nós que passamos a vida nas redes e a ler tudo o que diz respeito ao Porto.

Aqui há uns meses atrás estava num almoço com uns clientes e veio a conversa da AG à baila e um deles não tinha ideia do que se tinha realmente lá passado porque o que tinha ouvido e lido tinha-o levado a crer que foi algo mútuo e quem lá esteve sabe perfeitamente que os SD tinham um esquema preparado para criar desacatos assim que possível.
 

Hendrix

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Fodasse este gajo desiludiu tanto, tudo o que até agora falou em prol do Porto colocou em causa com isto, mentiroso de merda ....
Por acaso foi das maiores desilusões.
Não estava à espera que se fosse mostrar apoiante desta direcção por causa da sua relação de proximidade com a antiga gerência. Mas daí a trabalhar nos bastidores para complicar a vida do clube é que não estava propriamente à espera.
 
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«É uma fase tensa, temos de segurar o barco...»

Carlos Moreira foi interpelado pela advogada que representa o FC Porto, na qualidade de assistente no processo, se fazia parte do grupo do Whatsapp 'Super Dragões 1986'? O sócio referiu que não se lembrava das mensagens que meteu no grupo.

"Não me recordo mesmo dessas mensagens...", referiu, lembrando-lhe, de seguida, a advogada do FC Porto o conteúdo de uma mensagem: "'É uma fase tensa, temos de segurar o barco, mas vai passar', escreveu lá no grupo, e não se lembra?", respondendo o sócio: "Não tenho noção de se ter falado da AG no grupo onde estava inserido. Não me lembro desse tipo de declarações e não consigo contextualizar."

Finalizou o depoimento desta testemunha.