Actualidade Nacional

Cheue

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12 Maio 2016
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hoje na TV o CGP deu o exemplo da Suiça que é um país onde se ganha(muito) bem, seguro, desenvolvido, etc etc e a extrema direita ganhou à mesma...

o que dá que pensar né...
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
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Mas estão irritados com o quê? Bebés chorões.. frustrados é isto
Opá. há mil razões para votar no CH. Já disse uma delas, sentirem-se abandonados pelo sistema político.

Certamente haverá mais, os seguidores do Numeiro, a malta que vota pela primeira vez e acha rebelde ser de extrema-direita para chatear os velhotes, o pessoal que depois do divórcio passou a odiar mulheres, a malta que não curte monhés e acha que já são 30% da população nacional, os retornados com saudades do sabor da piça do salazar, os oportunistas que nunca foram nada na vida e agora redescobriram a sua vocação política etc etc.

Acredito que os primeiros que citei serão a maioria.
 
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PortoEternoImortal

Tribuna Presidencial
5 Março 2022
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9,469
hoje na TV o CGP deu o exemplo da Suiça que é um país onde se ganha(muito) bem, seguro, desenvolvido, etc etc e a extrema direita ganhou à mesma...

o que dá que pensar né...
É moda. Ou melhor tendência. Mas aí os Bangladesh somos nós que ganhamos subsídios... Etc e tal e esses da comunidade votam chega . Para tirar os de fora daqui. Quando eles são os de fora de lá... 😆😆😆😆 Não dá
 
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Presidente

Bancada lateral
26 Maio 2016
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hoje na TV o CGP deu o exemplo da Suiça que é um país onde se ganha(muito) bem, seguro, desenvolvido, etc etc e a extrema direita ganhou à mesma...

o que dá que pensar né...
Não tenho conhecimento. Que políticas de extrema direita é que aplicaram ? Hoje em dia chamam extrema direita a tudo...
 

PortoEternoImortal

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5 Março 2022
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Opá. há mil razões para votar no CH. Já disse uma delas, sentirem-me abandonados pelo sistema político.

Certamente haverá mais, os seguidores do Numeiro, a malta que vota pela primeira vez e acha rebelde ser de extrema-direita para chatear os velhotes, o pessoal que depois do divórcio passou a odiar mulheres, a malta que não curte monhés e acha que já são 30% da população nacional, os retornados com saudades do sabor da piça do salazar, os oportunistas que nunca foram nada na vida e agora redescobriram a sua vocação política etc etc.

Acredito que os primeiros que citei serão a maioria.
É turba eles nem sabem o que é rebeldia
 

PortoEternoImortal

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5 Março 2022
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Não tenho conhecimento. Que políticas de extrema direita é que aplicaram ? Hoje em dia chamam extrema direita a tudo...
Talvez dizer que pessoas são ratos...
Invisuais deficientes...
Ou que no SNS não podem entrar cidadoes portugueses de diferentes grupos étnicos...
Mas tens razão os verdadeiros fascistas não diriam isto. Pelo menos da linha da integralidade lusitana do professor .
 
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Cheue

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Não tenho conhecimento. Que políticas de extrema direita é que aplicaram ? Hoje em dia chamam extrema direita a tudo...
chamam extrema direita à extrema direita.
o CGP é da IL btw.

conservadores, usam o nacionalismo e patriotismo como grift, muito anti-imigração, eurocépticos, etc...

esses partidos são todos iguais, tudo cópias dos republicanos alucinados dos usa.
 

Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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chamam extrema direita à extrema direita.
o CGP é da IL btw.

conservadores, usam o nacionalismo e patriotismo como grift, muito anti-imigração, eurocépticos, etc...

esses partidos são todos iguais, tudo cópias dos republicanos alucinados dos usa.
Tem choro sobre atletas trans a ganhar competições femininas de salto à vara, essa grande injustiça dos tempos modernos?
 

Presidente

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Talvez dizer que pessoas são ratos...
Invisuais defientes...
Ou que no SNS não podem entrar cidadoes portugueses de diferentes grupos étnicos...
Não leves a mal, mas isso não são políticas nem nada de concreto, se não deres exemplos concretos fica difícil perceber. O que escreves parece mais aquilo que temos muito hoje em dia que são cortes de 4 segundos de frases de um minuto que são usadas para retratar tudo o que for fora do establishment como nazis, racistas, etc
 

Cheue

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Tem choro sobre atletas trans a ganhar competições femininas de salto à vara, essa grande injustiça dos tempos modernos?
todos iguais, uns mais sonsos que outros, mas o ódio é o mesmo.

"o Partido Popular Suíço (SVP/UDC) tem expressado posições críticas em relação a questões relacionadas com pessoas transgénero e políticas de identidade de género.

Por exemplo, Yves Nidegger, membro do SVP, argumentou que propostas legislativas para proteger a identidade de género poderiam penalizar os próprios grupos que pretendem proteger, citando preocupações sobre a interpretação de conceitos como identidade de género e as implicações para a liberdade de expressão.

Além disso, David Trachsel, líder da ala jovem do SVP, criticou a utilização de linguagem inclusiva por instituições como o banco UBS, acusando-as de apoiar a "ideologia transsexual" e apelando ao boicote da instituição."
 

PortoEternoImortal

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5 Março 2022
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Não leves a mal, mas isso não são políticas nem nada de concreto, se não deres exemplos concretos fica difícil perceber. O que escreves parece mais aquilo que temos muito hoje em dia que são cortes de 4 segundos de frases de um minuto que são usadas para retratar tudo o que for fora do establishment como nazis, racistas, etc
São intenções políticas.
Mas já agora não li mas imagino como será o programa político do chega talvez 99,9 do eleitorado não leu.
Mas podes nos esclarecer?
Do meu partido sei . Do chega é tipo sentinela?
Só oiço migrantes migrantes cruzes cruzes cruzes romanis romanis explica me? Tira me da ignorância para não ser preconceituoso
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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todos iguais, uns mais sonsos que outros, mas o ódio é o mesmo.

"o Partido Popular Suíço (SVP/UDC) tem expressado posições críticas em relação a questões relacionadas com pessoas transgénero e políticas de identidade de género.

Por exemplo, Yves Nidegger, membro do SVP, argumentou que propostas legislativas para proteger a identidade de género poderiam penalizar os próprios grupos que pretendem proteger, citando preocupações sobre a interpretação de conceitos como identidade de género e as implicações para a liberdade de expressão.

Além disso, David Trachsel, líder da ala jovem do SVP, criticou a utilização de linguagem inclusiva por instituições como o banco UBS, acusando-as de apoiar a "ideologia transsexual" e apelando ao boicote da instituição."
Esse assunto deve vir no manual do utilizador quando compram o franchising.
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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6,522
Eu tento - e falho, admito - não usar os termos "racista" ou "xenófobo" de forma leviana. Aliás, até devia passar a usar o termo "preconceituoso", porque muitas vezes é disso que se trata. Toda a gente é preconceituosa, a questão é como reagimos perante os nossos próprios enviesamentos.

É evidente que nem todos os votantes do CH são racistas ou xenófobos. Mas há muita gente de direita que grosso modo até partilha algumas ideias do Chega, nomeadamente sobre imigração, e que até poderia votar neles, mas que consegue perceber o subtexto perigoso e, a partir de certo ponto, recusa-se a atravessar essa linha. Muitas vezes são os críticos mais ferozes do próprio CH (estou-me a lembrar do Francisco Mendes da Silva, por exemplo)

Dou um exemplo mt simples e mt pessoal: na altura da covid fiquei bastante irritado com as restrições impostas pelo Estado ao direito de sair de casa. Ainda por cima vivo no concelho de Ovar, onde as medidas foram especialmente severas, nem sequer podia ir correr ou fazer surf, porque tinha o guarda Bonifácio à minha espera no areal, pronto a avisar-me que não podia estar na água. Na altura ainda tinha redes sociais e como era muito vocal na página do presidente da câmara acabei por ser convidado para um grupo em que várias pessoas desabafam sobre esse autoritarismo. Acabei por me afastar quando comecei a reparar que para além do covid, o pessoal começava a partilhar teorias do Soros, da nova ordem mundial, chemtrails, uma cena qualquer do oitavo não sei quê e outras merdas semelhantes (na altura nem se falava de vacinas). Claro que agora todos eles votam no ADN.

O potencial eleitor de direita que até votaria no CH mas acaba por não votar, tem um pensamento semelhante. Pensa pela própria cabeça, tem desconfiança do sistema, está irritado com o caralho do mundo, mas também tem limites. E o discurso oficial do Chega é, no mínimo, dúbio e frequentemente roça o racismo e a xenofobia, de forma pouco subtil.
E depois há outro fenómeno curioso: se eu fizer uma lista das 10 piores pessoas que conheço — piores no sentido de serem inúteis, arrogantes, profundamente incompetentes e oportunistas — todos eles andam agora com o seu cropzinho a apoiar o Chega. São os mesmos que já foram "Je Suis Charlie", depois tiveram a bandeira da Ucrânia no perfil, e agora são enormes patriotas. Um exemplo é o Senhor Edmundo do restaurante O Tomate, em Espinho, que participou no Pesadelo na Cozinha e agora, lá está ele, com o Chegazinho no coração.
Em relação ao Chega, eu sempre tive muito claro que nunca votaria num partido que tem como líder um comentador de futebol (e ainda por cima um comentador que odeia o meu clube). Portanto, ainda antes de o Ventura ter aberto a boca, eu já o tinha excluído por uma questão de princípio. E quando abriu a boca e se pôs querer passar a ideia de que o maior problema do país são os ciganos e quem recebe o RSI, ainda mais excluído ficou, porque se há coisa que não suporto é demagogia barata.
No fundo o Chega é um partido que vive de explorar o descontentamento e o ressentimento da população. Fazendo pura manipulação emocional.
Mas isso não significa que esse descontentamento e ressentimento não sejam mreais e não tenham razão de ser. E o grande problema dos partidos de esquerda foi que não souberam ler o país e escutar as preocupações dos eleitores. Estas eleições deviam ter sido um abre-olhos para a esquerda, mas desconfio que não.
Mas as pessoas não votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Votaram naquilo por estarem phodidas com o sistema e por acreditarem, ingenuamente, nas soluções mágicas do demagogo Ventura. Ou seja, é um voto de protesto. Mas estou convncido de se o próximo governo responder alguma maneira às preocupações dos eleitores, acaba por esvaziar o Chega. Se não fizer isso e governar apenas em função dos interesses das big corporations e outras organizações transnacionais, aí as ideias nacionalistas podem tornar-se cada vez mais populares, e daqui a três ou quatro anos corremos o risco de ter um governo de gangsters e rufias.
 

Manageiro de futból

Tribuna Presidencial
25 Julho 2007
11,772
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Em relação ao Chega, eu sempre tive muito claro que nunca votaria num partido que tem como líder um comentador de futebol (e ainda por cima um comentador que odeia o meu clube). Portanto, ainda antes de o Ventura ter aberto a boca, eu já o tinha excluído por uma questão de princípio. E quando abriu a boca e se pôs querer passar a ideia de que o maior problema do país são os ciganos e quem recebe o RSI, ainda mais excluído ficou, porque se há coisa que não suporto é demagogia barata.
No fundo o Chega é um partido que vive de explorar o descontentamento e o ressentimento da população. Fazendo pura manipulação emocional.
Mas isso não significa que esse descontentamento e ressentimento não sejam mreais e não tenham razão de ser. E o grande problema dos partidos de esquerda foi que não souberam ler o país e escutar as preocupações dos eleitores. Estas eleições deviam ter sido um abre-olhos para a esquerda, mas desconfio que não.
Mas as pessoas não votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Votaram naquilo por estarem phodidas com o sistema e por acreditarem, ingenuamente, nas soluções mágicas do demagogo Ventura. Ou seja, é um voto de protesto. Mas estou convncido de se o próximo governo responder alguma maneira às preocupações dos eleitores, acaba por esvaziar o Chega. Se não fizer isso e governar apenas em função dos interesses das big corporations e outras organizações transnacionais, aí as ideias nacionalistas podem tornar-se cada vez mais populares, e daqui a três ou quatro anos corremos o risco de ter um governo de gangsters e rufias.
Concordo em grande parte mas eu acho mesmo que há pessoas que votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Eu todos os dias ouço comentários xenófobos, basta perder 2 minutos nas redes sociais. Por outro lado estas pessoas sempre existiram, estavam era diluídas por vários partidos.
Sobre a esquerda, acho que a melhor opção era fazer uma coligação L-BE-PCP e PAN, coisa que nunca vai acontecer, mas garantiria sempre à volta dos 10% e um discurso unificado que poderia funcionar como uma opção. Ou isso, ou aparecer um populista de esquerda, um tipo com carisma capaz de motivar as pessoas, porque no meio deste ruído o pathos é importante, ninguém quer saber de medidas políticas ou programas para nada.
 
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Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Concordo em grande parte mas eu acho mesmo que há pessoas que votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Eu todos os dias ouço comentários xenófobos, basta perder 2 minutos nas redes sociais. Por outro lado estas pessoas sempre existiram, estavam era diluídas por vários partidos.
Sobre a esquerda, acho que a melhor opção era fazer uma coligação L-BE-PCP e PAN, coisa que nunca vai acontecer, mas garantiria sempre à volta dos 10% e um discurso unificado que poderia funcionar como uma opção. Ou isso, ou aparecer um populista de esquerda, um tipo com carisma capaz de motivar as pessoas, porque no meio deste ruído o pathos é importante, ninguém quer saber de medidas políticas ou programas para nada.
Onde tu vês xenofobia eu vejo apenas o ressentimento e a procura de um bode expiatório que muitas vezes aparecem em épocas de crise e de incerteza.
O nome do bode expiatório vai mudando ao longo da história (os aristocratas, a burguesia, os comunistas, os judeus, etc.), mas a sua função persiste, porque os seres humanos gostam de acreditar em soluções mágicas e fáceis. É por isso que, nas palavras imortais da musa-tusa da minha geração, demagogia, feita à maneira, é como queijo numa ratoeira.
 

Dagerman

Tribuna Presidencial
1 Abril 2015
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Concordo em grande parte mas eu acho mesmo que há pessoas que votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Eu todos os dias ouço comentários xenófobos, basta perder 2 minutos nas redes sociais. Por outro lado estas pessoas sempre existiram, estavam era diluídas por vários partidos.
Sobre a esquerda, acho que a melhor opção era fazer uma coligação L-BE-PCP e PAN, coisa que nunca vai acontecer, mas garantiria sempre à volta dos 10% e um discurso unificado que poderia funcionar como uma opção. Ou isso, ou aparecer um populista de esquerda, um tipo com carisma capaz de motivar as pessoas, porque no meio deste ruído o pathos é importante, ninguém quer saber de medidas políticas ou programas para nada.
Um populismo de esquerda (tipo Chavez ou Maduro?) parece-me completamente impossível nos nossos dias. É um daqueles comboios históricos que já passou há muito. Essa guerra foi perdida de vez na batalha de Seatlle, em 1999.
Parece-me óbvio que a partir dessa derrota o confronto deixou de ser tanto entre esquerda e direita (ou entre socialismo e neo-liberalsmo), e passou a ser entre nacionalismo (proteccionista) e globalismo (neo-liberal). O que a direita conservadora fez, a começar por Le Pen pai, foi ver a bandeira da oposição no chão e run with it.
 
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Manageiro de futból

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25 Julho 2007
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Um populismo de esquerda (tipo Chavez ou Maduro?) parece-me completamente impossível nos nossos dias. É um daqueles comboios históricos que já passou há muito. Essa guerra foi perdida de vez na batalha de Seatlle, em 1999.
Parece-me óbvio que a partir dessa derrota o confronto deixou de ser tanto entre esquerda e direita (ou entre socialismo e neo-liberalsmo), e passou a ser entre nacionalismo (proteccionista) e globalismo (neo-liberal). O que a direita conservadora fez, a começar por Le Pen pai, foi ver a bandeira da oposição no chão e run with it.
Estava mais a pensar num Mélenchon, por exemplo.