Concordo em grande parte mas eu acho mesmo que há pessoas que votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Eu todos os dias ouço comentários xenófobos, basta perder 2 minutos nas redes sociais. Por outro lado estas pessoas sempre existiram, estavam era diluídas por vários partidos.Em relação ao Chega, eu sempre tive muito claro que nunca votaria num partido que tem como líder um comentador de futebol (e ainda por cima um comentador que odeia o meu clube). Portanto, ainda antes de o Ventura ter aberto a boca, eu já o tinha excluído por uma questão de princípio. E quando abriu a boca e se pôs querer passar a ideia de que o maior problema do país são os ciganos e quem recebe o RSI, ainda mais excluído ficou, porque se há coisa que não suporto é demagogia barata.
No fundo o Chega é um partido que vive de explorar o descontentamento e o ressentimento da população. Fazendo pura manipulação emocional.
Mas isso não significa que esse descontentamento e ressentimento não sejam mreais e não tenham razão de ser. E o grande problema dos partidos de esquerda foi que não souberam ler o país e escutar as preocupações dos eleitores. Estas eleições deviam ter sido um abre-olhos para a esquerda, mas desconfio que não.
Mas as pessoas não votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Votaram naquilo por estarem phodidas com o sistema e por acreditarem, ingenuamente, nas soluções mágicas do demagogo Ventura. Ou seja, é um voto de protesto. Mas estou convncido de se o próximo governo responder alguma maneira às preocupações dos eleitores, acaba por esvaziar o Chega. Se não fizer isso e governar apenas em função dos interesses das big corporations e outras organizações transnacionais, aí as ideias nacionalistas podem tornar-se cada vez mais populares, e daqui a três ou quatro anos corremos o risco de ter um governo de gangsters e rufias.
Onde tu vês xenofobia eu vejo apenas o ressentimento e a procura de um bode expiatório que muitas vezes aparecem em épocas de crise e de incerteza.Concordo em grande parte mas eu acho mesmo que há pessoas que votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Eu todos os dias ouço comentários xenófobos, basta perder 2 minutos nas redes sociais. Por outro lado estas pessoas sempre existiram, estavam era diluídas por vários partidos.
Sobre a esquerda, acho que a melhor opção era fazer uma coligação L-BE-PCP e PAN, coisa que nunca vai acontecer, mas garantiria sempre à volta dos 10% e um discurso unificado que poderia funcionar como uma opção. Ou isso, ou aparecer um populista de esquerda, um tipo com carisma capaz de motivar as pessoas, porque no meio deste ruído o pathos é importante, ninguém quer saber de medidas políticas ou programas para nada.
Um populismo de esquerda (tipo Chavez ou Maduro?) parece-me completamente impossível nos nossos dias. É um daqueles comboios históricos que já passou há muito. Essa guerra foi perdida de vez na batalha de Seatlle, em 1999.Concordo em grande parte mas eu acho mesmo que há pessoas que votam no Chega por serem racistas e xenófobas e ter aparecido um partido que lhes permite manifestar ambas as coisas. Eu todos os dias ouço comentários xenófobos, basta perder 2 minutos nas redes sociais. Por outro lado estas pessoas sempre existiram, estavam era diluídas por vários partidos.
Sobre a esquerda, acho que a melhor opção era fazer uma coligação L-BE-PCP e PAN, coisa que nunca vai acontecer, mas garantiria sempre à volta dos 10% e um discurso unificado que poderia funcionar como uma opção. Ou isso, ou aparecer um populista de esquerda, um tipo com carisma capaz de motivar as pessoas, porque no meio deste ruído o pathos é importante, ninguém quer saber de medidas políticas ou programas para nada.
Estava mais a pensar num Mélenchon, por exemplo.Um populismo de esquerda (tipo Chavez ou Maduro?) parece-me completamente impossível nos nossos dias. É um daqueles comboios históricos que já passou há muito. Essa guerra foi perdida de vez na batalha de Seatlle, em 1999.
Parece-me óbvio que a partir dessa derrota o confronto deixou de ser tanto entre esquerda e direita (ou entre socialismo e neo-liberalsmo), e passou a ser entre nacionalismo (proteccionista) e globalismo (neo-liberal). O que a direita conservadora fez, a começar por Le Pen pai, foi ver a bandeira da oposição no chão e run with it.
a frança é um caso especifico e não repetível noutros locais, tem tradição e trabalho de muitos anos.Estava mais a pensar num Mélenchon, por exemplo.
Tive de ir à Wikipedia ver o que defende Melanchon, já que não acompanho a política francesa (já a portuguesa sabe deus). Tem ideias simpáticas, e outras completamente irrealistas. Mas pelo menos gosta de Jaurés, e eu também (mas muito por culpa de Brel).Estava mais a pensar num Mélenchon, por exemplo.
O chega nem sequer tem programa político. Para mim é pouco menos do que uma associação de malfeitores. Nem ideias coerentes têm, só têm interesses pessoais. É do mais rasca que há. Comparado com o Ventura, o João Jardim era um cavalheiro, um filósofo e um grande estadista.nacionalismo (proteccionista) e globalismo (neo-liberal).
O chega é o quê? É que nem isso ele define. Aliás nada se define a não ser o grunhir ao estilo varina contra imigrantes e ciganos.
Por o que vejo o chega no parlamento rouba as ideias do be, PCP e livre para fazer barulho e porque são populares. Mas depois na prática defende o oposto.
Rouba e sequestra sindicatos.
Puxa o pior que há no cooperativismo. Forças de segurança até exército. Até com os médicos lhes passa atestados de incompetência.
Política externa é o quê? Pro meloni e lê pen que são próximas de Moscovo? Ou macronista ?
Quer tropas tugas na Ucrânia?
Defende as tarifas dos EUA que não permitem escoar vinho, azeite, calçado, vestuário, automóveis para os states?
Afinal este tipo e esse partido é o quê?
Por isso é que o quero a governar o mais rápido possível pois é irreversível que irão ser governo.
Obg pelas palavras de apoio. Eu estou bem e tenho a felicidade de dizer que não peço um centimo aos meus cotas vai fazer uma década o que, parecendo uma coisa meia juvenil de se dizer, é um alívio monumental dado que senti que isso era uma humilhação pessoal por demasiado tempo.Antes de mais bom para ti, que tenhas conseguido um bom rumo.
Tu é que falaste do SMN para supostamente dizer que agora se vive melhor em Portugal.
Falaste em pagar a professores, o que aconteceu nos ultimos 5 anos é que a falta de professores agravou imenso. E não está num estado triste está muito pior que isso, e se pensares a médio prazo perceber que provavelmente se acabou com ela.
Mas tu onde estás a viver, vives num Bidonville? é que tu queres comparar o incomparável.
E não os salários seguem a logica da oferta e da procura, se inundas o mercado com mão de obra desta baixas os salarios nessas areas. Mas mesmo que o que dizes fosse verdade, ainda assim não faz sentido estar a fazer uma politica que só trás vantagem a quem quer explorar essa mão de obra, não faz sentido na minha opinião claro, para quem se quer aproveitar disso faz todo o sentido.
Posso adiantar que não foi assim
Foi mais mo mo mo mo mo moderados inu inu inu inu inuteis
Comentários desse género todos fazemos. Anedotas de pretos, alentejanos, loiras, etc.De onde veio a ideia de que o racismo e a xenofobia são exclusivos dos eleitores do CH? Não disse isso.
Quem nunca teve um tio que vota no PS a insultar os pretos num jantar de Natal que atire a primeira pedra.
A diferença é que com o CH esse discurso deixou de ser sussurrado num jantar para meia dúzia de pessoas para passar a ser gritado num palanque.
Acrescentaria que o racismo é como os pretos: deveria acabar.Comentários desse género todos fazemos. Anedotas de pretos, alentejanos, loiras, etc.
Não é por perguntar aos amigos se sabem como é que um preto sobe na vida e eles responderem que é quando a barraca explode que faz de mim racista ou achar que sou melhor ou pior do que qualquer outra raça etnia.
Isso chama-se wokismo e é tão estúpido como qualquer outra ideologia extremista.
Isso é vital para o crescimento, um homem para se sentir realizado tem que ganhar o seu dinheiro ( se bem que nas novas gerações cada vez vejo mais gente que não se importa de viver á conta dos pais).Obg pelas palavras de apoio. Eu estou bem e tenho a felicidade de dizer que não peço um centimo aos meus cotas vai fazer uma década o que, parecendo uma coisa meia juvenil de se dizer, é um alívio monumental dado que senti que isso era uma humilhação pessoal por demasiado tempo.
Não estou em nenhum Bidonville mas fossem as sortes da vida outras poderia bem estar. E se isso acontecesse não seria esse facto que me colocaria num estatuto moral inferior.
O mercado de trabalho tem uma organica de funcionamento que não se reduz à lei de oferta e procura e muito menos a uma equação de soma zero em que se uns ganham os outros perdem. Assim como o dinheiro pode gerar mais dinheiro, emprego alheio pode gerar mais (e até melhor) emprego próprio. Quando adicionas pessoas ao sistema tens mais clientes para criar uma massa crítica que sustenta outros negócios. Já para não falar que empregos modestos sustentam e dão corpo ao todo que também engloba empregos de primeira linha. Ninguém é um web designer se não houver um trolha a cavar valas para a fibra passar.
normalizou-se este tipo de comentário no futebol, com sucesso para quem o praticava, e agora cresceu para a política.
E as tias sem culpa nenhuma.normalizou-se este tipo de comentário no futebol, com sucesso para quem o praticava, e agora cresceu para a política.
só o facto dessa personagem ter tanto tempo de antena na televisão explica muito da mudança que está a acontecer no nosso país.