e quê? vais dizer que não dá para dançar a "Waterfall" agarradinho a uma senhora?Houve mt a transição "da música é para sentir, não para dançar", com a cena de Madchester.
e quê? vais dizer que não dá para dançar a "Waterfall" agarradinho a uma senhora?Houve mt a transição "da música é para sentir, não para dançar", com a cena de Madchester.
Eu estava só a dizer que às vezes é preciso que passe uns 50 anos para saber se uma coisa é realmente boa ou se foi apenas popular num determinado período.nunca confundi. Sei bem o que é ouvir música que não tem airplay nas rádios de cá. Malta que agora enche estádios e pavilhões e eu nem conheço a cara ou nunca ouvi uma musica inteira sequer.
Mas tou convencido que há artistas MUITO populares com qualidade. E nos anos 80 havia muita qualidade e nessa década o MJ é praticamente intocável. "O tempo vem pôr tudo no seu lugar." E isso também não é subjetivo? é que eu tenho sobrinhas pequenas que já conhecem a "Macarena" que não é propriamente uma obra prima. Ou seja ainda pessoal a ouvir isso como há pessoal a ouvir o Michael (58M de ouvintes mensais no Spotify e biliões de visualizações no YT. E ele nem no meu top 10 de artistas favoritos deve estar mas é inegável a influência que teve/tem e que acho que poderá vir a ter daqui a 50 anos.
Praticamente todos os grandes (em termos comerciais) artistas masculinos da atualidade possuem o mesmo estilo vocal do MJ. E as canções que fez, bem como a produção do Quincy Jones, continuam a ser o standard no pop atual; ouves isso na Beyoncé, no The Weeknd, no Bruno Mars, na Lady Gaga, no Timberlake, no Bieber…Eu estava só a dizer que às vezes é preciso que passe uns 50 anos para saber se uma coisa é realmente boa ou se foi apenas popular num determinado período.
Não acho que o MJ tenha sido influente musicalmente, mas pode ser apenas ignorância minha.
Para mim influentes foram os Beatles, os Velvet, os Sex Pistols, os Joy Division ou os The Fall.
Mas na música há sempre uma questão de gosto, e o facto é que eu nunca gostei daquela pop afunkalhada do MJ, mesmo reconhecendo que em termos de produção (e de promoção) é top.
Hehe, mas tem cuidado que o que dizes dos Velosos e dos Abrunhosas era o que a malta um pouco mais velha que tu dizia da Amália.Pqp, quase conseguem estragar uma grande canção só para encafuarem no clip todos os VIPs da canção nacional.
Eu tenho uma relação complicada com o nacional-cançonetismo, e desses VIPS todos só gosto do Manel Cruz, e tenho alguma estima pelo Godinho e pelo Palma.
O resto (Velosos e Abrunhosas, Camanés, Carminhos e Zambujos) nunca os achei grande merda, e alguns não passam de azeiteiros com boa voz.
Se o meu patriotismo dependesse da música, estava bem fodido, porque de toda a música portuguesa só gosto realmente de Amália, GNR, Sétima Legião, Pop dell Arte, Madredeus e algumas canções de Rádio Macau e Deolinda. O resto, tirando uma vintena de canções de músicos diversos, podia ir tudo para o lixo!![]()
Está justificada a minha ignorância em relação à influência do MJ. Simplesmente não acompanho as produções mais comerciais, nunca ouço música na rádio, e desses cantores que enumeras, devo ter ouvido uma ou duas canções de cada, e só num sítio onde não pude desligar imediatamente, tipo centro comercial!Praticamente todos os grandes (em termos comerciais) artistas masculinos da atualidade possuem o mesmo estilo vocal do MJ. E as canções que fez, bem como a produção do Quincy Jones, continuam a ser o standard no pop atual; ouves isso na Beyoncé, no The Weeknd, no Bruno Mars, na Lady Gaga, no Timberlake, no Bieber…
Estou a falar num sentido estritamente musical, porque senão ainda aumenta mais a influência. Neste momento, é o 33.º mais escutado do mundo no Spotify, sem ter qualquer filme ou álbum novo que justifique essa posição.
O que estás a dizer sobre o MJ, também já ouvi, por parte de fãs de um rock mais pesado, em relação aos Beatles. A verdade é que são ambos o artista solo e a banda mais influentes do século XX no mundo da música, a meu ver.
Ah, e estamos bem velhos, mas o Off the Wall caminha mais para os 50 do que os 40, salvo erro. O próprio Thriller já passou os 40…
As pessoas que diziam não sei quê sobre a Amália faziam-no por razões políticas, por acharem que o fado era a música do salazarismo.Hehe, mas tem cuidado que o que dizes dos Velosos e dos Abrunhosas era o que a malta um pouco mais velha que tu dizia da Amália.
Para mim, o Abrunhosa pegou em discos do Prince do início dos anos 90 e em alguns clássicos do James Brown e fez o Viagens. É um álbum muito bom para a realidade portuguesa, mas em inglês seria apenas mais um. Quanto à voz dele, não posso falar de algo que não existe.
Do Rui Veloso nunca falei, mas sempre considerei que o que torna algumas das canções (e álbuns) dele muito boas foram as letras do Carlos Tê. Aliás, não só letras, pois o Tê também compunha. Não fosse isso e o Rui seria um tipo com um grande ouvido musical, mas que só fazia Blues. Nunca teria saído disso; é impensável vê-lo a fazer sozinho um Mingos e os Samurais.
Quando ouvi esta musica pela primeira vez, pensei que era o MJ a cantar.Praticamente todos os grandes (em termos comerciais) artistas masculinos da atualidade possuem o mesmo estilo vocal do MJ. E as canções que fez, bem como a produção do Quincy Jones, continuam a ser o standard no pop atual; ouves isso na Beyoncé, no The Weeknd, no Bruno Mars, na Lady Gaga, no Timberlake, no Bieber…
Estou a falar num sentido estritamente musical, porque senão ainda aumenta mais a influência. Neste momento, é o 33.º mais escutado do mundo no Spotify, sem ter qualquer filme ou álbum novo que justifique essa posição.
O que estás a dizer sobre o MJ, também já ouvi, por parte de fãs de um rock mais pesado, em relação aos Beatles. A verdade é que são ambos o artista solo e a banda mais influentes do século XX no mundo da música, a meu ver.
Ah, e estamos bem velhos, mas o Off the Wall caminha mais para os 50 do que os 40, salvo erro. O próprio Thriller já passou os 40…
É top o viagens, o tempo tambem é muito bom, e gostei muito do Momento. Já do Album silencio não se aproveita quase nada.Hehe, mas tem cuidado que o que dizes dos Velosos e dos Abrunhosas era o que a malta um pouco mais velha que tu dizia da Amália.
Para mim, o Abrunhosa pegou em discos do Prince do início dos anos 90 e em alguns clássicos do James Brown e fez o Viagens. É um álbum muito bom para a realidade portuguesa, mas em inglês seria apenas mais um. Quanto à voz dele, não posso falar de algo que não existe.
Do Rui Veloso nunca falei, mas sempre considerei que o que torna algumas das canções (e álbuns) dele muito boas foram as letras do Carlos Tê. Aliás, não só letras, pois o Tê também compunha. Não fosse isso e o Rui seria um tipo com um grande ouvido musical, mas que só fazia Blues. Nunca teria saído disso; é impensável vê-lo a fazer sozinho um Mingos e os Samurais.
Todos eles têm o seu quê de MJ sem dúvida no delivery vocal, o standard de produção alto, com equipas vastas de especialistas (que muita gente desconhece, muitos são verdadeiros génios musicais) tem uma influência indelével.Praticamente todos os grandes (em termos comerciais) artistas masculinos da atualidade possuem o mesmo estilo vocal do MJ. E as canções que fez, bem como a produção do Quincy Jones, continuam a ser o standard no pop atual; ouves isso na Beyoncé, no The Weeknd, no Bruno Mars, na Lady Gaga, no Timberlake, no Bieber…
Estou a falar num sentido estritamente musical, porque senão ainda aumenta mais a influência. Neste momento, é o 33.º mais escutado do mundo no Spotify, sem ter qualquer filme ou álbum novo que justifique essa posição.
O que estás a dizer sobre o MJ, também já ouvi, por parte de fãs de um rock mais pesado, em relação aos Beatles. A verdade é que são ambos o artista solo e a banda mais influentes do século XX no mundo da música, a meu ver.
Ah, e estamos bem velhos, mas o Off the Wall caminha mais para os 50 do que os 40, salvo erro. O próprio Thriller já passou os 40…
Daqueles extremamente barbudos e que comem um carneiro inteiro quase.Mas tens de dar um desconto às minhas opiniões, porque eu sou um talibã do post-punk, segundo o @Edgar Siska, e o talibanismo musical é incurável.
Ouvi o Viagens em cassete antes de ser lançado no mercado. Um dos membros dos Bandemónio é irmão de um amigo de escola secundária.É top o viagens, o tempo tambem é muito bom, e gostei muito do Momento. Já do Album silencio não se aproveita quase nada.
Fui ver o Abrunhosa em 96 ou 97 numa tenda com os Bandemónio, ficou marcado na memoria esse concerto. Este ano fui ver e foi muito fraco.
Conrcodo com muito do que tens escrito, mas dizer isso sobre as letras dos Pixies....isso é pura blasfémia. É o mesmo que dizeres que os quadros do Dali não dizem nada jeito, que os filmes do Bunuel não diziam nada de jeito ou que o Cesariny não dizia nada de jeito.As pessoas que diziam não sei quê sobre a Amália faziam-no por razões políticas, por acharem que o fado era a música do salazarismo.
As letras do carlos Tê são boas e ajudam a tornar tolerável Mingos e os Samurais.
Mas eu tenho a opinião que nenhuma canção se aguenta só pela letra. Já tive montes de discussões sobre o assunto, penso que até aqui no tópico. Para mim é estranhíssimo ver críticos a falarem duma canção e só se referirem à letra. Para mim a letra é o que menos importa, e algumas das minhas bandas preferidas (por exemplo, Pixies) têm letristas que valha-me deus, não dizem nada de jeito, ou nada que faça sentido.
Vejo que és fã do surrealismo. Eu não sou grande fã do estilo, mas gosto dos filmes do Buñuel e acho alguma graça ao Cesariny. Do Dali não gosto nem pintado!Conrcodo com muito do que tens escrito, mas dizer isso sobre as letras dos Pixies....isso é pura blasfémia. É o mesmo que dizeres que os quadros do Dali não dizem nada jeito, que os filmes do Bunuel não diziam nada de jeito ou que o Cesariny não dizia nada de jeito.
Um carneiro cru!Daqueles extremamente barbudos e que comem um carneiro inteiro quase.![]()
E depois usas a pele como vestimenta.Um carneiro cru!
Usei essas referências porque as letras dos Pixies tb são dos melhores exemplos de letras surrealistas na música pop. As letras do where is my mind, Monkey gone to heaven, Velouria, Alec Eiffel,.... são hinos surrealistas.Vejo que és fã do surrealismo. Eu não sou grande fã do estilo, mas gosto dos filmes do Buñuel e acho alguma graça ao Cesariny. Do Dali não gosto nem pintado!
E as letras do Black Francis são demasiado abstrusas para o meu gosto, mas isso não impede que adore os Pixies de Doolittle e Bossanova.
